ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Por: Alessandra Baradel • 15/4/2018 • Trabalho acadêmico • 2.885 Palavras (12 Páginas) • 160 Visualizações
UNIVERSIDADE P AULISTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Alessandra Baradel RA:T1261H-0
A Análise do Comportamento-Princípios Básicos
São Paulo,20 de Maio de 2017
SUMARIO
Introdução--------------------------------------------------------------------03
Método------------------------------------------------------------------------05
Resultados-------------------------------------------------------------------07
Discussão--------------------------------------------------------------------11
Referencias Bibliográficas-----------------------------------------------13
Anexos------------------------------------------------------------------------14
- INTRODUÇÃO
A Análise Experimental do Comportamento é uma área da pesquisa e produção de conhecimento que se propõem a estudar o comportamento de um indivíduo em relação com o ambiente em que está inserido.
Dentro da Análise Experimental, existem dois modos diferentes de aprendizagem de um comportamento: o comportamento respondente e o comportamento operante.
O comportamento respondente constitui uma resposta a um estímulo. O indivíduo, por conta de sua filogênese, já nasce com um repertório comportamental incondicionado a ser eliciado por estímulos ambientais incondicionados; ainda assim é possível parear os estímulos incondicionados a outros que são neutros. Esses estímulos condicionados passam então a controlar estímulos condicionados, como demonstrados por Pavlov (Keller e Schoenfeld,1950).
Skinner descreve o comportamento operante, cuja descrição seria o comportamento cujas consequências operam no ambiente do indivíduo emissor do comportamento e que pode retroagir sobre o próprio indivíduo. Essa retroação pode alterar a frequência da classe de comportamentos da qual aquele fazia parte. A mudança na frequência do comportamento pode se dar através de reforçamentos (onde há aumento da emissão de uma classe de respostas) ou punições (onde há diminuição da emissão de uma classe de respostas).
O reforçamento pode ser classificado como positivo (a consequência do comportamento acresce um estímulo reforçador ao meio-ambiente do indivíduo) ou negativo (a consequência do comportamento retira um estímulo aversivo do meio-ambiente do indivíduo).
Quanto aos reforçadores, eles podem ser classificados como primários (de origem filogenética), condicionados (por representarem um reforçador primário) ou condicionados generalizados (representam mais de um reforçador primário e/ou condicionado).
É pelo processo de reforçamento que se dá a modelagem que é a construção de um repertório comportamental complexo a partir de repertórios comportamentais simples, sendo os comportamentos mais basais de origem filogenética (Skinner, 1953).
Tanto o comportamento complexo quanto os comportamentos de origem estritamente filogenética podem ser controlados por esquemas de reforçamento, ou seja, regras que especificam as relações entre respostas e reforço, ou seja, regras de liberação de reforço.
Um esquema mais simples, na teoria, é o esquema de reforçamento contínuo (CRF) onde todo comportamento é reforçado.
Existem também os esquemas de reforçamento intermitentes (onde nem todo comportamento é reforçado) que pode ser classificados em esquemas de intervalo (o reforço é recebido após um intervalo de tempo desde o último reforço) ou de razão (o reforço é recebido após um número de emissões do comportamento).
Esses esquemas intermitentes também podem ser classificados fixos (o reforço é recebido após um intervalo ou um número de comportamentos fixo, pré-estabelecido) ou variáveis (o reforço é recebido após um intervalo ou número de comportamentos variável) (Machado, 1986).
Além dos estímulos reforçadores, o comportamento pode também ser controlado por estímulos discriminativos, ou seja, estímulos presentes na contingência de um reforçamento, precedendo o comportamento operante, que indicam a probabilidade de recebimento de um reforço.
Frente a dois estímulos discriminativos diferentes, ou em situações de presença ou ausência de um estímulo, o indivíduo se comporta de forma diferenciada (Matos, 1981).
O programa virtual Sniffy Pro–Rato Virtual foi utilizado para realizar os testes oriundos dos conceitos da analise experimental como exemplo de que o comportamento pode ser controlado, modificado ou extinto.
Estudamos a relação entre os eventos no ambiente e as respostas do organismo, ao manipularmos o ambiente e observarmos como isto afeta o que o organismo faz. Operamos sobre o ambiente do organismo ou, em outras palavras, efetuamos testes experimentais.
O presente trabalho tem por objetivo aplicar todo o conteúdo aprendido em sala de aula em prática avaliando cada teste aplicado e apresentando os resultados na forma de gráficos e tabelas.
2. MÉTODO
2.1. Sujeito
Ratos virtuais analisados a partir do programa Sniffy Pro - O Rato Virtual é um programa de computador, cuja proposta visa servir de recurso didático aplicado ao ensino prático introdutório de Análise Experimental do Comportamento.
2.2. Ambiente e Instrumentos.
Laboratório de informática da universidade, programa Sniffy Pro- O Rato virtual, lápis, borracha, caneta, caderno para anotações, folhas de relatórios.
As seções do experimento foram realizadas na “Caixa de Skinner” composta por caixa fechada que contém apenas uma alavanca, um comedouro e um bebedouro.
2.3. Procedimentos
Atividade 1-Para o nível operante (NO)
Verificar a frequência da resposta de pressão à barra em condições normais, ou seja, na ausência de um estímulo reforçador programado.
Utilizamos o treino com tempo de 15 minutos de observação no qual o sujeito foi observado em seu estado natural sem interferência.
Foram anotadas em folha de relatório o numero de ocorrências em que o sujeito pressionou a barra de alimento, farejou-se, limpou-se, bebeu água e levantou-se; ao final do tempo os resultados foram analisados e transformados em gráficos.
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