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ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO: FELIS SILVESTRIS CATUS

Por:   •  27/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.037 Palavras (13 Páginas)  •  226 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

JULIANA BRAGAGNOLO

LUCKAS GORNIAK

NAILIANE L. DE OLIVEIRA

RENATA Z. DO BOMFIM

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO:

FELIS SILVESTRIS CATUS

CURITIBA

2018

[pic 2] UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

JULIANA BRAGAGNOLO

LUCKAS GORNIAK

NAILIANE L. DE OLIVEIRA

RENATA Z. DO BOMFIM

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO:

FELIS SILVESTRIS CATUS

Estudo dirigido apresentado à disciplina de Análise Experimental do Comportamento, como requisito parcial para obtenção de nota do 2º. Bimestre, do 3º. Período do Curso de Graduação de Psicologia, período noturno, turma “B”.

Professor: Carlos Aznar Blefari

Curitiba

2018

INTRODUÇÃO

 

Este trabalho propõe dentro da Análise Experimental do Comportamento, trazer o estudo do comportamento animal, especificamente da espécie Felis Silvestris Catus, o gato doméstico. Será discorrido sobre sua origem, hábitos alimentares, comportamento e características. Esta espécie foi catalogada pelo zoólogo, botânico e médico sueco Carolus Linnaeus (ou Carlos Lineu em português), em 1758 (Ferreira, 2010).

Dentro do conceito da Análise Experimental do Comportamento, é visto que os métodos de pesquisa tem como base uma filosofia da ciência denominada Behaviorismo Radical (Skinner, 1945; 1974), que mostram o conceito do comportamento como um objeto de estudo por ele mesmo. E esse propósito de estudo do comportamento segue conceitos de que essas alterações que o controlam, devem acontecer no ambiente onde o indivíduo se comporta, aplicando-se variáveis de estímulos e perceber se há alterações no comportamento do mesmo.

A Análise do Comportamento é uma abordagem psicológica que busca compreender o ser humano a partir de sua interação com seu ambiente, como, o condicionamento pavloviano (descrito a seguir), contingências de reforço e punição, esquemas de reforçamento, o papel do contexto, entre outros tipos de interação (Moreira & Medeiros, 2009).

O fisiologista russo Ivan Petrovich Pavlov, estudou reflexos biológicos (inatos), onde observou cães que haviam aprendido novos reflexos a partir de estímulos, ou seja, ele fez um pareamento de um som, toda vez que apresentava a alimentação ao cão. Depois de um tempo, apenas o som já eliciava salivação, sem mesmo a alimentação estar presente (Moreira & Medeiros, 2009).

Alguns exemplos de manipulações até recentemente usadas em pesquisas comportamentais eram alavancas para ratos, disco iluminados para pombos, botões e teclas para humanos. Sem dúvida são respostas simples, e por isso mesmo que foram escolhidas (Velasco, 2010). Outro ponto importante nesse tipo de estudo é a taxa de resposta (número de respostas emitidas em um determinado tempo) que vai servir como parâmetro de medida para o comportamento (Skinner, 1969).

Neste trabalho, será desenvolvido o estudo e tentativa de ensinar um novo comportamento a gato doméstico (sem raça definida), apresentando a ele um novo estímulo que elicie uma resposta positiva ao comportamento desejado.

        

OBJETIVO

O gato doméstico, espécie Felis Silvestris Catus, compartilha uma existência entrelaçada com os seres humanos por milhares de anos, vivendo nas ruas de nossa cidade e em nossas casas. Os únicos membros de Felinos que comumente vivem em grupos sociais são leões (Panthera leo), chitas (Acinonyx jubatus), e o gato doméstico (Felis silvestris catus), que pode exibir diferentes níveis de comportamento social não obrigatório dependendo do ambiente e educação (Leyhausen 1988; Mellen 1993; Bradshaw e Cameron-Beaumont 2000; Turner 2014, citado em Paz, 2013).

Em geral, os gatos são considerados solitários, mas exibem diversas categorias comportamentais dirigidas ao relacionamento social. O gato doméstico se tornou um dos animais de estimação mais populares do mundo, com mais de 600 milhões de gatos vivendo entre humanos em todo o mundo (Guandolini, 2009).

O aumento do número de gatos como animais de companhia é um fenômeno mundial. A população felina excede a canina em alguns países da Europa e nos Estados Unidos da América (Beaver, 1992; Overall, 1997, citado em Guandolini, 2009). Independente das peculiaridades dos gatos domésticos que atraem o homem desde a sua domesticação, o crescimento populacional de gatos domiciliados é paralelo ao crescimento da população abandonada, que tem como destino a vida nas ruas e abrigos (Kessler; Turner, 1999a; Mendes de Almeida; Paixao; Labarthe, 2005; Faulkner, 1975; Slater, 2001, citado em Guandolini, 2009). Não há dados numéricos no Brasil sobre nenhuma destas populações de gatos.

O gato doméstico é um animal cosmopolita, extremamente versátil e capaz de se adaptar a novos ambientes onde há alimentação, água e abrigo disponíveis. Podem se tornar ferais com facilidade e se reproduzir rapidamente (Skinner & Smithers, 1990). Sua expectativa de vida em ambiente doméstico varia entre dez e quinze anos e ele atinge a maturidade sexual com cerca de sete meses e se reproduz rapidamente, visto que a fêmea pode ter até cinco cios em um ano que duram cerca de vinte dias ou até que a concepção aconteça. Para uma gestação de sessenta e cinco dias, cada ninhada possui em média cinco filhotes (ISSG, 2015). O gato é muito admirado, seus instintos naturais o tornam asseado e independente, de modo que tê-los como animal de estimação é uma tarefa simples.

Quando jovem é extremamente brincalhão e ao atingir a idade adulta torna-se fiel à apenas uma pessoa da casa, a quem demonstra carinho e respeito. Apesar de o ambiente doméstico ser muito favorável, a rotina diária do tutor pode gerar alterações comportamentais. Por ser sociável, o gato pode apresentar comportamentos anormais engatilhados pelo estresse ao ficar sozinho por muito tempo. Além disto, por ser extremamente territorial, o gato age com agressividade quando outro entra em seu território e a inclusão de outro animal pode também ocasionar problemas.

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