ANALISE DO FILME 12 HOMENS E UMA SENTENÇA
Por: Mariana Camargo • 18/5/2020 • Trabalho acadêmico • 1.138 Palavras (5 Páginas) • 228 Visualizações
I. Sobre o filme 12 homens e uma sentença
Um júri de 12 homens se reúne em uma sala do tribunal americano no dia mais quente do ano para decidir se um jovem é culpado ou inocente de ter efetuado o assassinato de seu próprio pai a facadas. Sem ar condicionado e com a sala quente, os jurados já estavam irritados querendo finalizar logo o processo para que pudessem seguir com suas vidas e afazeres e alguns para assistirem o jogo que iria começar algumas horas mais tarde. Todos acreditavam que a decisão seria fácil, uma vez que a maioria dos jurados escolhidos tinham a certeza que o jovem era culpado, tanto que no início da votação apenas um dos doze votou contra e não levantou a mão quando lhe foram perguntado se consideravam o jovem culpado do crime (durante o processo de discussão nenhum dos 12 homens são relacionados por nomes e sim por números). Alguns dos homens que estavam ali pareciam está sendo levado pelo senso comum e querendo se abster lavando as mãos, pois quando foi solicitado que levantasse o braço concordando que o jovem era realmente culpado, hesitaram. Houve um debate entre eles informal antes de começar de fato a votação apontando os motivos que levariam a condenação do garoto, mas em nenhum momento levantaram a hipótese de que o rapaz poderia ser inocente, até que um dos jurados se impõe não levantando o braço para condenar o garoto e sim para inocentá-lo, mas quando questionado sobre a inocência, o mesmo diz que não sabe, mas que não acha justo levar um jovem de 18 anos para a cadeira elétrica sem ao menos debater sobre o crime do qual está sendo acusado. A ideia não era apenas inocentar o jovem, mas sim debater se de fato ele era culpado. Foram feitos questionamentos de cada ponto do caso e aos poucos o jurado com seu poder de argumentação pede que seja feita uma nova votação secreta entre eles, assim ele consegue que os demais do júri considere os argumentos e reabram o caso para revisão mais elaborada de todos, claro que, outros que ali estavam com suas convicções de culpabilidade do jovem se irritam com os companheiros e se revoltam ao ter que revisar e discutir novamente o caso pois isso levaria mais tempo do que eles estavam esperando. A decisão de culpado ou inocente do jovem precisaria ser unânime para se tornar válida, o que dificultaria mais já que cada um
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dos jurados tinham a suas origens, preconceitos, condições sociais e idades diferentes e como não poderia ser diferente quando trata-se de um grupo, existem várias personalidades de cada indivíduo. Tornou-se mais difícil ainda para eles revisarem, uma vez que foram apresentadas provas e evidências no tribunal de que o jovem era culpado. O jovem tinha um mau comportamento diante da sociedade e uma péssima relação com o pai desde sua infância, ele sofria agressões físicas frequentemente e o seu único álibi naquela noite era a afirmação de que estava no cinema no momento que ocorreu o assassinato, mas que não se lembrava do filme que tinha assistido. O jurado que havia discordado dos demais comentou referente ao comportamento do rapaz dizendo que o mesmo apanhava desde os cinco anos do pai e talvez explicaria o seu mau comportamento e o porquê de ter ido tantas vezes para a cadeia mesmo sendo muito jovem. Um outro jurado que não concordava levantou-se da cadeira secando o suor do rosto e ousou dizer que teria o mesmo comportamento do pai, uma vez que o jovem já tinha passado pelo juizado de menores, agredido uma professora e ido para cadeia por roubo. O jurado que lutava pela inocência do garoto já estava se cansando e concordando que talvez o garoto seja mesmo culpado e então tocaram no assunto da faca apresentada que era idêntica ao que o garoto havia comprado e uma das provas era o comprovante de pagamento. O jurado solicitou revê-la novamente e enquanto trouxeram a faca, outro jurado estava pontuando passo a passo do garoto naquela noite e analisando juntamente com os demais, então a faca chega pelas mãos do jurado que argumenta dizendo que não acredita que a mesma faca tinha caído do bolso do rapaz, sido achada por outra pessoa que teria matado o pai do garoto e com a voz exaltada o outro jurado diz que pode sim ter ocorrido do garoto ter perdido a faca e que deve-se ser criado diversas hipóteses já que tudo é possível. A discussão referente a faca continuou até que um deles se intrometeu dizendo que não aceitaria tamanha coincidência em que o garoto tenha a mesma faca que foi achada ao lado do pai, mas o que todos não esperavam era que o jurado que estava defendendo o garoto havia andado por 2 horas e achado a mesma faca em uma tabacaria por um preço acessível a compra. Todos ficaram chocados e foram verificar a semelhança da faca dizendo que havia sido uma boa sacada do jurado. Logo após discutiram sobre as testemunhas que disseram ter visto e ouvido o suposto assassinato e o garoto fugir, a primeira testemunha foi o velho que era vizinho diz ter
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