ANALISE DO FILME: UM ESTRANHO NO NINHO
Por: gatinho09 • 27/6/2017 • Resenha • 823 Palavras (4 Páginas) • 1.319 Visualizações
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UnC[pic 1][pic 2]
ELIEZER GUSTAVO DE MOURA BUENO
ANALISE DO FILME: UM ESTRANHO NO NINHO
MAFRA
2017
ELIEZER GUSTAVO DE MOURA BUENO[pic 3]
UM ESTRANHO NO NINHO[pic 4]
Trabalho acadêmico apresentado como exigência para obtenção de nota nas disciplina de Historia da Psicologia e Processos Psicológicos Básicos, do Curso de Psicologia ministrado pela Universidade do Contestado – UNC Campus Mafra , sob orientação da Professora Cláudia Mara Witt Ratochinski.
MAFRA
2017
Filme: Um Estranho no Ninho
Historia da Psicologia:
O filme de Um estranho no Ninho mostra em todo tempo que as pessoas com problemas mentais estão realizando as suas sessões com uma enfermeira chamada Ratched, que é sociopata, rígida em suas sessões, mostrando avergonha de cada um de seus pacientes, o único sucesso que ela teve foi com um paciente chamado billy. E em 1962 de acordo com o filme, a Psicologia foi bem conhecida , e no filme mostra que a área de Medicina era bem mais vista do que a Psicologia ou seja, não tinha, naquele momento, algo que pudesse ser denominado profissão: não havia uma categoria profissional, não havia (a não ser os testes) um conjunto de ferramentas de trabalho, não havia um discurso que identificasse os psicólogos, enfim, não havia nenhuma condição social para o reconhecimento oficial, legal, de uma profissão de psicólogo. A história se passa quase inteiramente em um hospital psiquiátrico americano da década de 1970, retratando com perfeição a melancolia, os traços de loucura e o cerceamento imposto pelas autoridades daquele tipo de instituição.
Certamente, este filme trouxe visibilidade e importantes contribuições para a Reforma Psiquiátrica, que vinha se espalhando em todo o mundo, na luta por uma abordagem mais humana e menos agressiva, para que os pacientes psiquiátricos fossem menos embotados e mais estimulados no desenvolvimento da subjetividade. No final da década de 1980, surgem os primeiros Centros de Atenção Psicossocial – CAPS e fecham-se alguns manicômios e se inicia um embate epistemológico, político e técnico em prol de “uma sociedade sem manicômios”. Em 1987 foi realizada, no Rio de Janeiro, a I Conferência Nacional de Saúde Mental e, em 1989, foi dada a entrada no Congresso Nacional do Projeto de Lei do Deputado Paulo Delgado (PT/MG), que propunha a regulamentação dos direitos da pessoa com transtornos mentais e a extinção progressiva dos manicômios no Brasil, marcando “o início das lutas do movimento da Reforma Psiquiátrica nos campos legislativo e normativo”. Antes de se tomar uma profissão regulamentada, a Psicologia era exercida principalmente por médicos e profissionais ligados à educação, sendo que a formação em filosofia se dedicava mais aprofundadamente à matériaoje, 30 anos após a regulamentação da profissão, a atuação dos psicólogos centra-se nas clínicas, na educação e na área do trabalho mas uma nova perspectiva de mudança surge. "A tendência é a socialização da Psicologia. A atuação deve se dar mais nas instituições e menos no trabalho individualizado".
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