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ANÁLISE CRÍTICA SOBRE O FILME “12 ANGRY MEN”

Por:   •  17/5/2018  •  Dissertação  •  2.666 Palavras (11 Páginas)  •  411 Visualizações

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[pic 1]

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas –ICH

PROCESSOS GRUPAIS

Ana Paula de Araújo Corrêa – RA: C2500I-0

Fábio Barbosa Cintra de Souza – RA: C0823D-0

Larissa Roberta de Lima Ferreira – RA: C2215B-9

Nathalia da Silva Lima – RA: C35JGG-6

Sheila Fernanda de Carvalho Ferrante - RA: C21HDD-0

SANTOS

2017

[pic 2]

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas –ICH

Ana Paula de Araújo Corrêa – RA: C2500I-0

Fábio Barbosa Cintra de Souza – RA: C0823D-0

Larissa Roberta de Lima Ferreira – RA: C2215B-9

Nathalia da Silva Lima – RA: C35JGG-6

ANÁLISE CRÍTICA SOBRE O FILME “12 ANGRY MEN”

Trabalho de Processos Grupais apresentado como exigência à aquisição de nota do primeiro bimestre em  disciplina do 7º semestre, do curso de Psicologia da UNIP - Universidade Paulista, com orientação da Professora: Sônia Santana.

SANTOS

2017

Dedicatória

Dedicamos este trabalho a todas as pessoas que se empenham na sociologia, problematizando e apontando o caminho do desenvolvimento social da humanidade. Dedicamos também aos nossos grupos, sejam eles acadêmicos, de amigos ou familiares, pois nos forneceram conhecimento e sabedoria que colaboraram com o nosso desenvolvimento pessoal.


Agradecimentos

Inicialmente gostaríamos de agradecer a professora Sônia Santana que com este trabalho nos auxiliou a ampliar nossos horizontes na área da Psicologia. Além de ministrar suas aulas com extrema dedicação, compromisso e boa vontade. A professora nos propiciou grande crescimento humano valorizando a importância de nosso saber para a sociedade, fortalecendo nosso compromisso social.


Índice

Dedicatória        3

Agradecimentos        4

Índice        5

Introdução: O filme 12 homens e uma sentença        6

Análise do Filme        8

A Importância do Psicólogo para os Processos Grupais        10

Considerações Finais        12


Introdução: O filme 12 homens e uma sentença

O filme 12 homens e uma sentença possui duas versões uma de 1957 e outra de 1997, o título original do filme é 12 angry men. Logo na tradução já podemos questionar o porquê de uma mudança tão drástica na tradução escolhida. Para este trabalho optamos pela versão de 1957 além de utilizarmos o título original. O título original evidentemente transmite melhor a intenção do diretor acerca da problematização do filme que converge com o tema deste trabalho.

O termo em inglês angry condensa diversas significações do português entre elas, irritado, raivoso, agressivo, inflamado, nervoso e bravo. Estes termos são estados emocionais e no título original são 12 homens neste estado. Assim podemos concluir que a intenção do diretor é fazer um filme que mostra 12 homens raivosos e suas dinâmicas constituintes dentro deste grupo de 12 pessoas, exatamente o tema deste trabalho. O título traduzido   omite uma tradução para angry e acrescenta o termo “uma sentença”. Assim acreditamos que ocorre um afastamento da intenção original, pois a tradução remete a uma questão judiciária e não subjetiva.

Neste trabalho analisaremos o filme sob o olhar dos processos grupais presentes neste grupo de pessoas. O filme se passa em uma sala com 12 juris que devem decidir de forma unânime pela condenação ou absolvição de um réu porto riquenho (imigrante). Esse cenário serve de pano de fundo para o filme mostrar os aspectos subjetivos das pessoas e seus comportamentos neste contexto de grupo. Um filme cheio de enfrentamentos entre as pessoas, mudanças de opinião destas neste grupo sendo manifesto diversos preconceitos e anseios que interferem na avaliação e imparcialidade destas pessoas para o julgamento. Sendo latente diversas questões subjetivas deste júri e como estas subjetividades se confrontam até a unânime decisão.

Ao extrapolarmos os limites deste grupo podemos olhar como as questões manifestas no filme se colocam na sociedade americana em 1957. A sociedade americana muito adepta do darwinismo social e de diversas formas de organizações liberais, estas que, de alguma forma, dizem que o melhor está no topo e o de baixo é menos desenvolvido e é culpado por isso. Estes pensamentos também passam pelo preconceito racial e racismo, onde brancos superiores se sentem no dever de se protegerem dos menos desenvolvidos. A segregação racial nos EUA sempre foi uma realidade até a década de 1970 quando as últimas leis que afirmavam “iguais mas separados” caíram. Então podemos voltar ao filme em 1957 a luta contra a segregação racial estava começando, de fato o marco de início foi em 1955 com a prisão de Rosa Parks, por não ceder à passageiros brancos seu assento que era para negros. Nesta situação onde a sociedade americana estava em processo de revisão de valores, o diretor lança este filme. Onde o julgamento de um jovem negro e imigrante, que começa o filme praticamente condenado pelo júri de “12 pessoas nervosas”, representa bem o momento da sociedade americana. O diretor mostra através do filme e da mudança de opinião do júri como questões subjetivas das pessoas não permitiam de uma avaliação correta dos fatos. Também mostra o descaso do júri com a vida deste garoto que poderia ir para cadeira elétrica, se condenado, para alguns ir ao jogo de baseball era mais importante que avaliar corretamente os dados que possuíam.

Durante o filme os jurados vão mudando de opinião um a um, conforme a trama vai desvendando possibilidades, algumas muito obvias, ocultas pelo preconceito e o desejo de condenar o jovem negro e pobre. Os confrontos presentes no filme em um processo grupal geram mudanças que serão tratadas neste trabalho. Lembrando que a regra era condenar o negro e o pobre, o já segregado, todo o júri cresceu em uma sociedade que exerceu uma força sobre eles que diziam o pobre é o mal da civilização não se aproxime deles pois são fracos e devem ser eliminados e excluídos da sociedade. No júri inicialmente apenas uma pessoa questionou a possibilidade de dúvida sobre o réu ser culpado, os outros já haviam condenado ele como de práxis. Essa pessoa vai defendendo a dúvida durante o filme até que no fim ocorre a absolvição do réu.

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