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ANÁLISE DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA

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Por:   •  14/5/2014  •  Seminário  •  1.146 Palavras (5 Páginas)  •  293 Visualizações

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UMA ANÁLISE DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA

Eis que surge em 1879, o primeiro laboratório de psicologia do mundo, fundado por Wilhelm Wundt, na Universidade de Leipzig, Alemanha. Esse momento marca a independência da psicologia em relação à filosofia, historicamente e simbolicamente falando, onde as questões filosóficas não alcançavam suas respostas, este dilema perdurou por um longo período, tais questionamentos sobre a origem a cerca dos diversos processos psicológicos, como o pensamento, motivação, sensação, percepção, emoções etc.

O avanço dos estudos relacionados a esses fenômenos, que antes partiam apenas de suposições das vivências do dia a dia, tais dados passaram a ser abordados de modo experimental empírico, marcando a psicologia como uma ciência, tendo como objeto de estudo, o comportamento do ser humano, em uma abordagem filosófica, biológica, social e cultural, com pretensão de se fazer um estudo científico a cerca de tais processos.

Skinner iniciou seus estudos com base na leitura do livro de Watson sobre o Behaviorismo, ele chega até mesmo a citar que a psicologia brevemente é voltada para o comportamento, com objetivo de controlar e prever as ações dos seres humanos (1989-1995), sendo motivado por tais conceitos da física aplicada aos eventos do mundo (as forças que agem sob o tempo e a matéria), Skinner aprofunda seus estudos e suas teorias sobre o comportamento. A noção de ciência passa a aparecer nos primeiros trabalhos de Skinner, Mach e Bridgman foram dois importantes físicos e autores da época, que criticaram o modelo skinneriano, graças a eles (após a aceitação às críticas), os trabalhos de Skinner passaram a ter embasamento prático e empírico com experiências concretas, o que fez com que ganhasse mais credibilidade, sustentando o discurso da psicologia como ciência.

Skinner faz uma leitura da ciência, conceituando-a como uma tentativa de ordenar o mundo, relacionando alguns acontecimentos uns com os outros. Skinner afirma também, que a ciência produz acumulações organizadas de informação, para ele, essas tais “acumulações” (conceitos de química, física e biologia vistos nas escolas) não são a ciência propriamente dita, mas sim, o produto dela, ou seja, a partir da mesma abordagem, podemos ter uma construção da ciência como um empreendimento singular e acumulativo, que pode ser capaz de dar conta de todos os fenômenos naturais. Skinner comenta que a ciência, antes de tudo, é também um conjunto de atitudes, ele abandona o conceito de causa e efeito em prol do de “relação funcional”, para ele, a ciência do comportamento é retratada de modo a relação do organismo com o meio, definidos e desencadeados na união de três elos:

1. Uma operação Externa;

2. Uma condição interna;

3. Uma resposta ao acontecimento;

Uma de suas principais justificativas para o conceito de ciência do comportamento, é que esta seria uma possível solução para os problemas sociais, uma vez que eles poderiam ser previstos e alterados conforme estímulo e meio.

Skinner baseia-se na teoria biológica da evolução, no que se refere ao objeto de estudo, podemos perceber a semelhança de seus conceitos com os da teoria evolucionista de Darwin e a seleção natural, e a noção de causalidade, a partir da distinção entre reflexos respondentes e operantes. Ele considera os objetos em constante transformação, cada um em sua particularidade vai responder de forma diferente um do outro em sua singularidade (individualidade do ser), e que cada ser só pode ser entendido quando se estuda também os aspectos que o constituem, tais como os aspectos físicos, genéticos e sociais. Sendo assim, o processo de ciência do comportamento, pode ser entendido sobre a fusão e continuidade de níveis relativos à espécie (filogenético), ao indivíduo (ontogenético), e à sociedade (cultural).

Behaviorismo, nome atribuído pelo teórico Watson a essa “nova Psicologia”, como também conhecida “Psicologia comportamental”, ele realiza um estudo através da observação na prática de experimentos relacionados à análise do comportamento, conceituando os processos obtidos na relação do homem com os estímulos do meio ambiente, tais procedimentos de pesquisas empíricas, nos traz conteúdo rico na teoria comportamental.

Os estudos Behaviorista, iniciaram por volta do século XIX, início do século XX, Watson abre passagem para inúmeras descobertas adiante exploradas por demais teóricos, com a publicação do artigo: “A psicologia como o behaviorista a vê”, a possibilidade de prever e controlar o comportamento de seres vivos, a princípio, experimentos

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