APS DESENHO INFANTIL
Por: Mariane Diaz • 20/9/2021 • Trabalho acadêmico • 3.266 Palavras (14 Páginas) • 157 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
DANUSA ALVES – RA G1683B7
JOSANE MARTINS DOS SANTOS – RA F230AC-4
MARIANE DOS SANTOS ANDREGHETO DIAZ – RA F33057-5 MIGUEL BATISTA DOS SANTOS – RA F322GC-0
ANÁLISE DE DESENHOS INFANTIS
Atividades Práticas Supervisionadas: Psicologia Construtivista
CAMPINAS SWIFT 2021
DANUSA ALVES – RA G1683B7
JOSANE MARTINS DOS SANTOS – RA F230AC-4
MARIANE DOS SANTOS ANDREGHETO DIAZ – RA F33057-5 MIGUEL BATISTA DOS SANTOS – RA F322GC-0
ANÁLISE DE DESENHOS INFANTIS
Atividades Práticas Supervisionadas: Psicologia Construtivista
Trabalho de conclusão de Atividades Práticas Supervisionadas (APS) sob orientação Professora Deolinda Rita
CAMPINAS SWIFT 2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO TÉORICO 4
2.1 Realismo Fortuito Involuntário 6
2.2 Realismo Fracassado 7
3 Realismo Intelectual 9
2.4 Realismo Visual 10
3 CONCLUSÃO 12
4 REFERÊNCIA 14
3
1 INTRODUÇÃO
A Psicologia auxilia no processo de análise e diagnóstico na avaliação e identificação precoce das dificuldades comportamentais ou emocionais, e esta análise será usada posteriormente como um instrumento, para a melhoria e progresso nas formas de compreensão do desenvolvimento infantil.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o ato de desenhar na infância revela bem mais do que simples mensagens, ele também é uma forma de comunicação, de expressar ideias ou fatos ocorridos. Nele está implícito a percepção da criança em relação ao ambiente em que mora e pessoas que convive. Precisamos entender que o desenho é relevante, mas não define tudo o que uma criança vive, ele é apenas uma forma de materialização do que ela está vivendo e sentindo naquele momento.
Pode-se dizer que os desenhos são como guias para entendermos o que está acontecendo na vida de uma criança, e ao mesmo tempo é difícil definir com precisão o que realmente acontece. O desenho para a criança é uma forma de comunicação espontânea, que incluem seu imaginário e o seu pensamento particular.
Os estudos sobre o desenho infantil, de um modo geral, o relacionam à investigação do desenvolvimento da inteligência, cognição, motricidade e afetividade, bem como dos aspectos sociais e culturais do meio ambiente das crianças Grubits (2003).
O desenvolvimento evolutivo do desenho infantil ocorre paralelamente ao desenvolvimento geral da criança, pois, ao produzir imagens, esta se re(conhece) como um agente de si mesma sendo capaz através do desenho, de construir seu mundo físico (sensório motor), mental (cognitivo), emocional, o mundo das ideais, da imaginação, dos sonhos e da memória Valladares (2003).
2 DESENVOLVIMENTO TÉORICO
A análise do desenho infantil é estudada para conhecer e compreender a fase em que a criança se encontra. Em contribuição acadêmica, diversos autores estudaram e classificaram cada uma dessas etapas do desenvolvimento infantil como veremos na sequência.
A história do desenho infantil começa no final do século XIX, com observações e pesquisas sobre o assunto, além dos estudos sobre a maneira própria de ver e pensar da criança.
Já no século XX, diversos estudiosos, que serão base do nosso referencial teórico, estudaram de maneira científica e psíquica sobre o desenho infantil, além de suas contribuições para a análise e relação dos desenhos com o desenvolvimento infantil. Dentre eles, George-Henri Luquet (1969), que foi o primeiro autor a definir as fases do desenho infantil, e Jean Piaget (1976), analisando suas respectivas fases do desenvolvimento do grafismo infantil e do desenvolvimento cognitivo. Já na atualidade, teremos a contribuição do autor Florence de Mèredieu (2017) que faz análises, comparações entre críticas dos estudos de Luquet (1969) e Piaget (1976).
Atavés da análise do desenho infantil, a compreensão do desenvolvimento da criança passa a ser observado tanto pela escola, como pela família, através dessa correlação dos estudos de Luquet (1969) em comparação ao aspecto cognitivo de Piaget (1976). É através do desenho, que podemos observar questões como: o quê a criança desenha, como ela desenha, qual a intenção do desenho e sua interpretação.
Nosso referencial teórico é pautado nos estudos de Luquet (1969), e suas descobertas, além de sua observação sobre o desenho infantil. Entre os anos de 1910 e 1930, analisando os desenhos de seus dois filhos, Simone e Jean Luquet. Sua construção de conhecimento, abrange diversas áreas, como: a filosofia, o pensamento lógico, a antropologia, a psicologia e a educação. Uma reflexão pertinente ao estudo desse autor é a relação da filogenia, ou seja, o desenvolvimento do ser humano, com a ontogenia, o desenvolvimento do sujeito. Assim, através dos desenhos de seus filhos, Luquet (1969) faz inúmeras observações, sendo uma principal e que inicia toda sua teoria, como o desenhar da criança, que para o autor é uma representação da realidade, dessa forma, seus estágios são classificados como Realismos.
Em consequência disso, temos outro autor, Piaget (1976), que faz relação ao desenvolvimento do grafismo infantil, pautado na sua teoria dos estágios cognitivos do desenvolvimento infantil. Para o autor, a criança tem um papel ativo no processo de aprendizagem, e é capaz de se desenvolver, e vivenciar tais processos, todos marcados e classificados por uma faixa etária. Abaixo uma relação das etapas do desenvolvimento cognitivo de Piaget (1976), com as fases do desenho infantil:
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