Abordagens psicológicas contemporâneas
Por: 123giu • 29/10/2021 • Trabalho acadêmico • 4.447 Palavras (18 Páginas) • 197 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
CURSO: Psicologia
Abordagem Psicológica Contemporânea
APS: Atividades Práticas Supervisionadas
Marcos e eventos significativos da abordagem familiar Sistémica
(Linha do tempo)
São Paulo
2021
Marcos e eventos significativos da abordagem familiar Sistémica
(Linha do tempo)
Trabalho apresentado no curso de graduação das
faculdades metropolitanas unidas
Docente: Juliana
São Paulo
2021
A personagem analisada foi a Dona Hermínia
Dona Hermínia mulher de meia idade, divorciada. O ex-marido a trocou por uma mulher mais jovem. Ela mora com os 02 filhos Juliano e Marcelina que estão prestes a se tronarem adultos, D. Hermínia vive em função dos filhos, com uma preocupação exacerbada, uma verdadeira “mãe coruja’’ tratando-se dos dois, sua rotina é uma monotonia, conforto dos filhos e cuidados da casa.
Após apresentar um programa de Tv bem-sucedido fica rica, mais a mãe super. protetora se vê sozinha em seu apartamento pois os filhos saem de casa.
Com filhos totalmente independente, Juliano Noivo e Marcelina grávida, dona Hermínia vai viver a vida sem a responsabilidade e preocupações que tinha com os filhos.
Abordagem familiar Sistémica (linha do tempo)
Iniciamos contextualizando o momento histórico de sua base teórica, surgiu em um grupo constituído por profissionais de diversas áreas, onde se inicia com uma diversidade de falas e conceitos no sentido de encontrar resultados dentro do contexto interacional de relações.
De acordo com Ponciano,1999, a terapia de família surgiu na década de 1950, nos Estados unidos após a segunda Guerra Mundial, com todas as transformações que ocorriam em diversas áreas (como novas tecnologias, relações sociais modificadas, aumento da industrialização, entre outras), favoreceu o aumento de famílias e a crença que a mesma era um lugar de felicidade.
A Segunda Guerra ao mesmo tempo, permitiu um ambiente intelectual, com imigrantes da Europa para os Estados Unidos, como profissionais de várias áreas que trouxeram consigo suas histórias, experiências que viveram no momento da guerra. Acontecimentos esses que foi de fundamental importância sobre as disciplinas relacionadas com a saúde mental, pois com a guerra as pessoas perdem esse controle sobre a própria vida. A consciência de que era importante o contexto social sobre a vida do indivíduo mudou e ficou mais complexa. (Bloch e Rambo,1998).
Houve um descontentamento sobre alguns pontos do modelo freudiano, como o carácter limitado do desenvolvimento psicológico feminino, as mudanças dos paradigmas nas ciências sociais e naturais, a consciência dos limites das noções de saúde mental e a tomada de consciência em relação a importância do contexto. De acordo com críticos que estavam em desacordo com a psicanalise, já afadigados com o enfoque voltado para a história passada na experiência interna expressa em sequência intrapsíquica.
Houve tentativa de ampliar o modelo psicanalítico, para incluir condições do ambiente como contexto, mas em paralelo havia grande insatisfação com tratamento psicoterápico, como sujeitos que poucos se beneficiavam, no caso pacientes esquizofrênicos e delitoso. (Grandesso,2000).
Com base em todos os acontecimentos iniciaram-se as pesquisas voltadas para famílias com pacientes esquizofrênicos e delitoso. Que não se beneficiava dos tratamentos tradicionais existentes.
Primeiras pesquisas voltadas para a esquizofrenia foram feitas por Don Jackson, Gregory Bateson, Weakland, Haley, Bowen, lidz, Whitaker, Malone, Sheffer e Birdwhistle, algumas descrita no livro ‘’Interación familiar’’ organizado por Bateson et al (1980). E as pesquisas Voltadas aos delitosos, deu início no projeto de Wiltwick feito por Minuchin, na década de 1960.
Tais pesquisas simbolizavam o início de uma nova abordagem, que desenvolvia como principal característica mudar o foco da prática terapêutica no sujeito e os pensamentos internos dos familiares, dando destaque as relações entre seus membros.
Mesmo havendo outras correntes teóricas, a psicanálise por exemplo em seu início, tinha suas formulações concentradas em um indivíduo principal, nesse campo recente começaram a se desenvolver influencias, vindo de vários campo e autores. Influencias essas, marcante para a formação da teoria Geral dos Sistemas e da Cibernética.
A Teoria Geral dos Sistemas surgiu pelo trabalho do alemão Ludwig Bertalanffy, final dos anos 30, buscando desenvolver leis que explicassem o funcionamento de sistemas Gerais independente de sua natureza, (Rapizo,1996).
Bertalanffy, se juntou a um Fisiologista e um Biomatemático e desenvolveram o centro de estudos superiores das ciências do comportamento, um pouco mais tarde tornou a sociedade de Pesquisa Geral Dos Sistemas, o foco era desenvolver estudos acerca dos sistemas teóricos que pudessem ser aplicáveis a mais de uma das disciplinas tradicionais da ciência.
O termo cibernético que significa piloto, condutor, termo escolhido por Wiener, Rosenblueth e Bigelow criadores da cibernética, intuito nomear o campo do conhecimento da teoria do controle e da comunicação na máquina e no animal. Tomando como exemplo máquinas que pilotam os navios e por ter os feedbacks mais bem desenvolvidos.
As ideias foram sendo apresentadas e cientistas interessavam e percebiam claramente a similaridade entre o funcionamento do sistema nervoso e o funcionamento das máquinas de computação.
Foram desenvolvidas pesquisas, que tornaram importante para a guerra a construção de máquinas computadorizadas que naquele momento era essencial. Em 1996, iniciaram uma série de conferências voltadas a esse tema da fundação Josiah Macy, em NY (Vasconcelos, 2003).
Houve outras reuniões apenas com não mais que 20 pesquisadores, para que ampliasse conhecimento e troca cultural. Então foi construído o alicerce conceitual da cibernética, nessas conferências Macy, com cientistas de várias áreas e países, onde abordavam o tema da comunicação no sistema social (Vasconcelos, 2003).
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