Acessibilidade das pessoas com deficiência física e necessidade de inclusão do que não está excluído.

Acessibilidade das pessoas com deficiência física e necessidade de inclusão do que não está excluído.

Ana Débora Souza de Oliveira

Anielly de Oliveira Santiago

Fabiana Leal Meireles Galvão

Ilany de Araújo Silva

Kennícia Wendy Alves da Silva

Maria Luísa de Macedo Pinheiro

Michelle Paola Nunes Tavares Alves

                   

Mobilidade urbana é a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas numa cidade, a mesma deve ser obtida por meio de políticas de transporte e circulação que visam a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas, através da priorização dos modos de transportes coletivos e não motorizados de maneira efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável.  Isso significa que a mobilidade urbana está profundamente relacionada à acessibilidade, ao direito e à necessidade que as pessoas têm de se locomover pelas cidades. A compreensão sobre ‘deficiência’ vem evoluindo. Cada vez mais, entende-se que uma deficiência física não é apenas uma condição estética, pois a deficiência depende também do ambiente em que a pessoa vive, ou seja, se as cidades oferecem condições para uma pessoa em cadeira de rodas sair de casa e chegar, em tempo razoável, a um local de trabalho, ou quando quiser ir ao cinema, por exemplo, achar um lugar bom para assistir ao filme, essa deficiência já não é qualificada como tão grave nos índices de mobilidade; como também o acesso a esses veículos por todas as camadas sociais da população e não apenas ficar restrito só aos centros urbanos, precisando ser estendidos as periferias.

 Quando a cidade não é acessível, qualquer deficiência se torna mais séria: a pessoa com idade ativa não consegue chegar no trabalho e a criança deixa os estudos, porque não conta com escola acessível. O fato das ruas estarem esburacadas, não possuírem rampas de acesso, os sinais não serem sonoros, os transportes públicos e escolares não estarem presentes também nas periferias e zonas rurais, influenciam diretamente a toda população.

A inclusão de pessoas com deficiência física é um assunto intensamente discutido na sociedade em geral e que comporta opiniões completamente divergentes, a mesma pressupõe a interação de pessoas com e sem deficiência exigindo ajustes no contexto social. Algumas pessoas acreditam que o fato do individuo possuir limitações físicas o torna incapaz de realizar determinadas atividades em seu cotidiano, o que de fato, para algumas pessoas, exista a necessidade de um cuidado e estímulo maior para a realização de tarefas, mas isso não o torna incapacitado.  Isso pode ser comprovado em pesquisas onde os resultados nos trazem dados significativos quanto a pequena quantidade de alunos em escolas e conseqüentemente em universidades brasileiras, este resultado está claramente relacionado ao grande número de barreiras arquitetônicas. A presença de escadas, degraus altos, banheiros não adaptados, portas e elevadores estreitos, constituem parte dos inúmeros exemplos da mesma, e que dificulta a locomoção da pessoa com limitações, com Governos que priorizam apenas a cidade para serem apropriadas enquanto esquecem dos bairros de periferia, por exemplo. Se toda a cidade, incluindo também os bairros de periferia, não for acolhidos de forma igualitária, como os deficientes sairão de suas casas e irão se locomover até o seu destino?