Análise Comportamentalista "A Onda" filme Alemão
Por: Raiza Romano • 13/9/2015 • Trabalho acadêmico • 898 Palavras (4 Páginas) • 3.223 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE
PSICOLOGIA
RAISSA C ALEXANDRE
ANÁLISE DO FILME SOB A ÓTICA DA PSICOLOGIA ANALÍTICO COMPORTAMENTAL
CURITIBA
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE
PSICOLOGIA
ANÁLISE DO FILME SOB A ÓTICA DA PSICOLOGIA ANALÍTICO COMPORTAMENTAL
Trabalho apresentado como requisito parcial do 1º bimestre na disciplina de Psicologia Analítico Comportamental ministrada pelo professor Adriano Watanabe
CURITIBA
2015
SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. FICHA TÉCNICA
3. INTRUDUÇÃO
4. DESENVOLVIMENTO
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
OBJETIVO
O presente trabalho se fundamentou na análise e interpretação do filme “Die Welle” (A Onda), sob a perspectiva da psicologia analítico comportamental.
- FICHA TÉCNICA
Título: A Onda
Título original: Die Welle
País: Alemanha
Direção: Dennis Gansel
Roteiro: Dennis Gansel e Peter Thorwarth
Produção: Anita Schneider, Christian Becker e Nina Maag
Língua: Alemão
Ano: 2008
Elenco principal:
Jurgen Vogel (Reiner Wenger); Christiane Paul (Anke Wenger); Frederick Lau (Tim); Max Riemelt (Marco); Jennifer Ulrich (Karo) [...].
- INTRUDUÇÃO
Em 1967 na cidade de Palo Alto - Califórnia, Ron Jones, professor de história em uma escola de ensino médio, decide realizar um experimento de ensino com seus alunos durante as aulas, o qual seria imposto (de certa forma) uma ambientação do fascismo. Esse experimento durou precisamente uma semana e causou uma série de efeitos surpreendentes.
Baseado na história de Jones, o autor Todd Strasser (com o peseudônimo Morton Rhue), redigiu a ficção “A Onda”, no ano de 1981, livro o qual Gansel se inspirou, além de também ter se inspirado no experimento social: “A Terceira Onda”. Vale ressaltar que o diretor tomou liberdades poéticas no longa, adaptando determinados eventos do tema e dos acontecimentos, como por exemplo, a alteração do cenário para a Alemanha, país o qual é obrigatória a leitura de obras de Strasser em escolas.
O personagem principal da história é Rainer Wenger, professor de história em uma escola secundária. É dada a ele, logo no início do filme, a responsabilidade de ministrar um curso sobre autocracia, e, é aí onde tudo começa. É perguntado por um de seus alunos da turma (na história real), como o povo alemão podia ter seguido “tão facilmente” Adolf Hitler. O que se seguiu naquela escola, foi o resultado dado a essa pergunta.
- DESENVOLVIMENTO
Em 1960, houveram muitas experiências com o ensino experimental, ou seja, ao invés do ensino didático em que o professor expõe a matéria, ele cria cenários e situações em que os alunos possam de fato participar e inferir.
Um aspecto da mente humana, que nos chama a atenção, é o incrível poder infinito de subjetivar e justificar qualquer comportamento (ZIMBARDO, 2010). Julga-se que, nesse experimento havia algum tipo de sentimento inato, por parte dos alunos, de querer ser aceito e de pertencer a algo maior que eles mesmos.
Observou-se que os alunos foram mantidos por contingência de reforçamento positivo, pois lhes eram apresentados estímulos gratificantes, como por exemplo, nota alta (excelente), se eles participassem ativamente do movimento e seguissem todas as ordens do professor. Pode-se dizer que o comportamento no futuro, é mais forte quando seguido por ocorrências do meio, ou como se diz normalmente: recompensas.
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