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Analise do filme grupo dos cinco

Por:   •  15/4/2017  •  Seminário  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  394 Visualizações

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FACULDADE SUDOESTE PAULISTA – FSP
TEORIAS E TÉCNICAS DE MANEJO DE GRUPOS

CARLA CAROLINE RAMOS BORGES

JAQUELINE NUNES GONÇALVES

LORENA MAINARA MAINARDES SANTOS

REBECCA VIEIRA BALLAN

ANÁLISE DE FILME: CLUBE DOS CINCO

AVARÉ

2017

SINOPSE

        Em virtude de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no colégio em um sábado, com a tarefa de escrever uma redação de mil palavras sobre o que pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas completamente diferentes, enquanto o dia transcorre eles passam a aceitar uns aos outros, fazem várias confissões e tornam-se amigos.

ANÁLISE        

        O filme escolhido mostra cinco adolescentes que passam o sábado no colégio devido a medidas educativas impostas pela instituição. Esses, vindo de contextos completamente diferentes, dividem o mesmo local sem ao menos se conhecerem. As diferenças entre si foram bem claras no decorrer do filme, ilustradas a todo tempo pelos conflitos que surgiram entre eles.

        Esses adolescentes são descritos das seguintes formas: o “valentão”, caracterizado por ser um jovem que vive em um ambiente conflituoso e turbulento, onde seu ambiente familiar é totalmente desprovido de respeito, fazendo então com que ele presencie diversas cenas de violência e que posteriormente as reproduza em outros ambientes de convívio, não porque gosta, mas sim porque deseja a atenção que sempre o foi negada; seguido pela “garota bizarra”, que é constantemente ignorada pelos pais e portanto carrega consigo uma mochila cheia de coisas, vivendo sobre ameaças de fuga. O outro, visto como “o esportista”, parece estar sempre a realizar os desejos de seu pai para obtenção de reconhecimento, acabando por assim, internalizando as vivências dele próprio; “o nerd”, reclama das exigências que carrega para ser o primeiro em tudo. Não gosta de quem é, alegando ser burro por não conseguir aprovação em uma das matérias que escolheu realizar justamente por considerar a mais "fácil"; “a patricinha”, que faz de tudo para ser popular, enquanto na casa não tem atenção de seus pais que estão mais preocupados com viagens, conflitos e com a separação.

        A princípio o grupo é formado por uma composição artificial, delimitado pela instituição, que em um primeiro momento constitui apenas um conjunto de pessoas que ocupam o mesmo espaço e que guardam entre si certa resistência em se relacionar com os outros. De modo que isso vai se alterando ao longo do tempo de convívio entre eles, portanto, o que no início era apenas um agrupamento de cinco adolescentes formado pela imposição da instituição em torno da realização de uma tarefa em comum, transforma-se em um grupo com mecanismos próprios, existindo uma força de coesão, no sentido dos participantes se sentirem integralmente parte do grupo.

        Contudo, por estarem sempre em busca de aprovação das pessoas dos seus grupos familiares e sociais, os adolescentes não se sentem à vontade para viverem sua essência, aceitando dessa maneira uma vida sob pressão social. No filme relatado, podemos analisar que mesmo que inseridos em um ambiente fechado, como a biblioteca, esse papel opressor que a sociedade assume não fica de fora, tendo então o diretor como interpretador fiel dele, que passa a enxerga-los como quer que eles sejam, e não como realmente são em suas singularidades, reprimindo então as funções e características de cada um.

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