Anlise do Filme Nise: O Coração da Loucura
Por: Isabella Kuznetsova • 8/11/2021 • Trabalho acadêmico • 1.116 Palavras (5 Páginas) • 391 Visualizações
1. INTRODUÇÃO.
A esquizofrenia é uma doença mental endógena que sempre existiu,
antigamente chamada de psicose e não havia compreensão suficiente sobre o
problema. As principais características da doença são alucinações visuais e auditivas,
além do isolamento.
No presente trabalho iremos relatar sobre a trajetória da renomada
psiquiatra Nise da Silveira, e como como o meio social teve e tem um grande impacto
positivo na vida de pacientes com esquizofrenia, baseado no livro o Holocausto
Brasileiro escrito pela jornalista Daniela Arbex e no filme Nise – O coração da loucura
gravado no ano de 2015.
A Dra. Nise da Silveira foi uma médica psiquiatra brasileira, foi aluna do
psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Jung, com base em seu estudo, ela
revolucionou o tratamento mental no Brasil, apresentando uma demonstração
empírica e convincente da psicologia analítica. No ano de 1944 iniciou seu trabalho
no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no estado do Rio de Janeiro sendo
totalmente contraria a métodos abusivos de tratamento da época, como
eletrochoques, lobotomia e demais tipos invasivos de procedimentos médicos.
Nise acreditava em uma terapia ocupacional, onde seria possível curar
pacientes por meio de recreações e da interação dos pacientes com animais
domésticos. Os pacientes eram forçados a trabalhar no hospital, prestando serviços
de faxina e pequenos serviços braçais, diariamente eram agredidos pelos enfermeiros
que ali trabalhavam, viviam com medo e por serem tratados de tal modo, muitos eram
agressivos.
Com a ajuda de um colega de trabalho, a Dra. Nise conseguiu mudar aos
poucos aquele contexto, conseguiram criar uma oficina de pintura e recreação em
uma das alas do hospital e os pacientes foram introduzidos aos poucos naquele meio,
onde tiveram uma melhora gradativa e positiva. Os desenhos dos pacientes
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esquizofrênicos eram representados em formas de mandalas e figuras abstratas,
essas figuras deram origem ao Museu da imagem do inconsciente.
No presente trabalho pudermos compreender sobre o como o impacto do
trabalho de inclusão social de pessoas com esquizofrenia foi positivo e o trabalho
desta grande psiquiatra brasileira foi crucial para entendermos que a violência e
agressão não traz nenhuma melhoria a pessoas com problemas mentais e
psicológicos, e ao serem tratados humanamente e serem introduzidos em um contexto
social, como nas oficinas de arte, pintura, recreação, o contato um com o outro e com
os animais, tiveram grande melhora psíquica.
"A Dra. Nise da Silveira é a mulher do século no Brasil, por ter nos dado
uma visão mais humana e inovadora da loucura como expressão da riqueza subjetiva
de pessoas que são consideradas deficientes mentais ou portadoras de distúrbios
psíquicos. A Dra. Nise nos ensina a descobrir por trás de cada louco, um artista; por
trás de cada artista, um ser humano com fome de beleza, sede de transcendência."
Frei Betto
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2. CASO.
Filme analisado: “Nise o coração da loucura” (2015)
SINOPSE
Nos anos 1950, uma psiquiatra contrária aos tratamentos convencionais de
esquizofrenia da época é isolada pelos outros médicos. Ela então assume o setor de
terapia ocupacional, onde inicia uma nova forma de lidar com os pacientes, pelo amor
e a arte.
RESUMO
O filme analisado “Nise: O coração da loucura.” É uma cine biografia da
Nise da Silveira reconhecida pela contribuição a psiquiatria e a psicologia brasileira, o
filme mostra quando Nise, foi trabalhar no “ centro psiquiátrico nacional Pedro II” no
qual foi conhecido por seus mal tratos ao clientes que lá morava, Nise, ao chegar ao
centro psiquiátrico é recebida com uma palestra sobre os métodos invasivos usados
pelos outros médicos nos clientes, Nise, fica escandalizada ao ver os métodos tais
como eletrochoques, isolamento de clientes entre outras técnicas usadas nos
internos, a mesma se impõe sobre os tratamentos e em questão disso é transferida
para o departamento de terapia ocupacional, na qual começou a fazer a revolução no
tratamento de doenças mentais, junto com o médico Fábio Sodré, na qual começam
a trabalhar com a arte, e a tratar os clientes com mais humanidade, até hoje tem
pinturas dos seus clientes no “ Museu de imagens do inconsciente”.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
3.1. Reflexão.
Conforme matéria dada na disciplina de psicologia social, compreendemos
que pacientes que sofrem de esquizofrenia, ao serem introduzidos aos poucos
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