Análise Experimental do Comportamento
Por: lfariamarcelino • 16/6/2019 • Trabalho acadêmico • 597 Palavras (3 Páginas) • 137 Visualizações
O experimento foi realizado dia 17 de novembro, na qual aplicamos o mesmo em uma pessoa de 34 anos, possui o ensino médio incompleto e não tem acesso à disciplina de Análise do Comportamento. Foi aplicado o experimento pelos alunos Diogo e Letícia, na sala da casa da pessoa e utilizamos folhas para a apresentação das palavras para que a pessoa forme as frases. Enquanto Diogo realizava o experimento mais ativamente com a participante, Letícia ficou com a função de registrar os resultados obtidos.
Assim, Diogo sentou-se de frente para a participante do experimento e explicou como o mesmo funcionaria. A participante teve dúvidas, mas ele limitou-se a explicar somente o que estava instruído para a explicação. Na condição de linha de base, foram apresentados 20 verbos, na qual enquanto foi apresentado os verbos no infinitivo, observamos e registramos a formação de frases sob perspectiva de um estímulo neutro.
Os verbos utilizados nesta primeira fase foram: representar, andar, mandar, rodar, gostar, enganar, lembrar, voltar, indicar, vender, favorecer, acabar, defender, administrar, estudar, ajudar, verificar, parar, esperar e apresentar.
Já no condição de reforçamento, que é a fase em que modelamos o comportamento da participante, escolhemos o pronome “Ele” e passamos a reforçar positivamente o mesmo quando ele era utilizado. Assim, quando o pronome era utilizado, Diogo fazia o uso de contingências reforçadoras positivas, como elogios do tipo “muito bom”, “ótimo” e “maravilha”, expressões faciais de gratidão pela frase que a pessoa construia e sinais positivos como “joinha”.
O verbos utilizados nesta segunda fase foram: escrever, fabricar, relatar, tratar, aconselhar, telefonar, convidar, chamar, plantar, continuar, falar, entender, recisar, derrubar, buscar, contar, desenhar, confirmar, ganhar, restaurar, permanecer, achar, escolher, tentar, aprender, mostrar, notar, dançar, lavar, determinar, localizar, levantar, colocar, imaginar, interromper, anotar, revelar, procurar, copiar, alugar, esconder, fechar, chegar, passar, viajar, entregar, enfeitar, amar, aumentar, colar, pular, perguntar, pretender, colaborar, trabalhar, amparar, experimentar, desmontar, cantar e ensinar.
Todo o experimento foi registrado na própria folha de registro para que depois fizemos a análise e conclusão. Ao terminar o experimentos, agradecemos à participante e fizemos perguntas para a mesma. A participante se questionou um pouco sobre o experimento e disse ter achado uma experiência legal e diferente. Ao perguntarmos sobre os critérios para a formação das frases, a mesma disse que falava “o que viesse na cabeça” e disse não estabelecer nenhum critério para a criação das frases. Sobre os pronomes, tivemos que relembrar a participante sobre o que era o conceito, e assim, ela disse também não ter utilizados aleatoriamente.
Para melhor analisar os dados e resultados obtidos neste experimento, criamos uma tabela e gráfico de barras para melhor visualização que nos facilite a interpretação.
Fases | Eu | Tu | Ele/Ela | Nós | Vós | Eles/Elas | Total | |||||||
F | % | F | % | F | % | F | % | F | % | F | % | F | % | |
Linha de base | 8 | 40% | 0 | 0% | 6 | 30% | 4 | 20% | 0 | 0% | 2 | 10% | 20 | 100% |
Reforçamento | 16 | 27% | 4 | 7% | 22 | 37% | 9 | 15% | 0 | 0% | 9 | 15% | 60 | 100% |
[pic 1]
Ao analisar, podemos ver o repertório linguístico da participante. Isso fica evidente principalmente na linha de base, na qual visualizamos que a mesma não faz o uso dos pronomes “Tu” e “Vós”. Na linha de bases fica evidente que a participante utiliza mais os pronomes “Eu”, “Ele/Ela” e “Nós”. Optamos por reforçar o pronome “Ele”, pois o mesmo já tem um repertório de uso pela participante, enquanto não privilegiamos o que ela mais utilizou e nem os de menos uso, já que me parece quase instinto no vocabulário linguístico da participante.
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