Análise do Filme Para Sempre Alice - neuropsicologia
Por: GiovannaDM • 8/3/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 672 Palavras (3 Páginas) • 1.028 Visualizações
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
Giovanna De Marchi Benassi – TIA: 41742052
PRÁTICAS EM NEUROPSICOLOGIA
ANÁLISE DO FILME “PARA SEMPRE ALICE”
SÃO PAULO
2020
Giovanna De Marchi Benassi – TIA: 41742052
PRÁTICAS EM NEUROPSICOLOGIA
ANÁLISE DO FILME “PARA SEMPRE ALICE”
Trabalho de análise do filme “Para Sempre Alice”, apresentado ao curso de Psicologia, como requisito para composição da média intermediária N2 da disciplina Práticas em Neuropsicologia.
Prof.ª Simone Freitas Fuso
SÃO PAULO
2020
- Resumo
Apresenta um resumo com análise do filme “Para Sempre Alice”, uma adaptação do livro de Lisa Genova; relacionando os temas abordados no filme com os conteúdos estudados em aula.
- Análise do filme
O filme retrata a vida de Alice, personagem interpretada pela atriz Julianne Moore. Alice é uma renomada professora e pesquisadora de Linguística na Universidade de Columbia em Nova York. É casada e possui três filhos.
Aos 50 anos, Alice começa a manifestar os primeiros sintomas da doença de Alzheimer de uma maneira precoce. O principal sintoma inicial da doença de Alzheimer é caracterizado pelo comprometimento da memória recente. Sendo outros sintomas da fase inicial, a desorientação temporal e espacial e as alterações comportamentais. No filme, em um primeiro momento, percebe-se tais sintomas quando, durante um evento na Universidade da Califórnia, o qual foi convidada para apresentar uma palestra sobre seus estudos na área de linguística, Alice se esquece do nome de um importante conceito. Posteriormente, começa a ter insônia e seus sintomas progridem rapidamente e de maneira agressiva, fazendo com que os esquecimentos se tornassem cada vez mais frequentes.
Um outro momento em que também se destaca por mostrar nitidamente o avanço dos sintomas da fase inicial da doença, é quando Alice sai para correr, o que fazia regularmente, e começa a apresentar uma desorientação espacial, o que a faz ficar perdida, mesmo sendo um local que sempre fez parte da sua rotina. Ela tem o conhecimento de que está dentro do campus em que trabalha e que fica a poucas quadras de sua casa, porém não é capaz de se lembrar do caminho que deve seguir para conseguir realizar seu trajeto de volta. É o momento em que a personagem começa a perceber que há algo de errado, uma vez que esse esquecimento não era comum de acontecer.
Em uma consulta com um neurologista, Alice é diagnosticada com a doença de Alzheimer precoce. É considerada precoce pelo fato de a doença apresentar uma maior incidência em pessoas acima dos 60 anos. Após o diagnóstico, é possível perceber claramente o quão rápido é o avanço da doença, o que leva a personagem a apresentar alterações comportamentais.
Com o avanço dos sintomas, a doença começa a afetar a vida profissional de Alice, a qual era muito bem sucedida, fazendo a se afastar da Universidade.
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