Aplicação da Terapia Cognitivo Comportamental no tratamento da dependência emocional

UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA

PRÓ-REITORIA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

APLICAÇÃO DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

Daiana Augusta Oliveira da Silva

Vassouras, 2015

UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA

PRÓ-REITORIA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

APLICAÇÃO DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

Daiana Augusta Oliveira da Silva

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado ao Curso de Psicologia da Universidade Severino Sombra.

Orientador (a): Profª. Gabriela Medeiros Vieira.

Vassouras, 2015

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SUMÁRIO

Seção	Página
I. TEMA E PROBLEMA DO ESTUDO.........................................................	1
II. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO TEMA E DO PROBLEMA.................	2
III. REVISÃO DA LITERATURA SOBRE O TEMA......................................	3
IV. OBJETIVOS...........................................................................................	5
V. PLANO DO ESTUDO.............................................................................	6
VI. METODOLOGIA....................................................................................	7
REFERÊNCIAS...........................................................................................	8

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I. TEMA E PROBLEMA DO ESTUDO

No mundo contemporâneo as relações familiares apresentam-se de forma mais flexível, com possibilidade de reivindicações sociais, diálogos e negociação entre os indivíduos, o que permite que os envolvidos desenvolvam certa independência.

Nesse sentido, podemos observar que a convivência entre pais e filhos no mundo de hoje acontece de forma mais afetiva e muitas vezes eles acabam permanecendo por um tempo mais longo na casa dos pais, gerando uma dependência emocional.

Ao atingir certa idade há uma necessidade destes jovens procurarem sua independência financeira, e a partir daí este indivíduo deve procurar seu individualismo e autonomia.

É importante, portanto acompanhar e estimular a autonomia dos indivíduos afim de que a mesma ocorra de forma completa sem que o indivíduo desenvolva uma relação de codependência e tenha no ambiente familiar um espaço de refúgio e fique preso ao convívio familiar.

Nessa perspectiva devemos nos perguntar quando e como essas relações familiares podem gerar a dependência emocional?

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II. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO TEMA E DO PROBLEMA

Este estudo será de grande importância para as pessoas que tem em seu meio familiar e de amigos com o problema de um bebedor - problema.

A proposta do estudo vem favorecer o entendimento das relações interpessoais e oferecer condições para que os profissionais da psicologia e indivíduos que convivem com dependentes emocionais saibam como ajudá-los a desenvolver sua autonomia.

Ser adulto geralmente se define por meio de alguns acontecimentos como a saída da casa da família de origem, no momento que o indivíduo passa a investir na formação profissional, com a entrada no mercado de trabalho, a independência financeira, a autonomia e posteriormente, a possibilidade de formar seu próprio, no entanto nem todos os indivíduos conseguem desenvolver esse processo de forma natural.

Hoje, pais e filhos desfrutam de um espaço de maior diálogo e liberdade nas relações familiares. Certamente, a possibilidade de conciliar dependência e autonomia dentro da família traz outras possibilidades para se viver e se pensar essa passagem e analisar e observar esse processo é de grandes importância para entender melhor como se dão as relações humanas.

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III. REVISÃO DA LITERATURA SOBRE O TEMA

De acordo com Souza, a Mental Health America, uma associação americana sem fins lucrativos, define a codependência ou a dependência emocional como uma “condição emocional ou comportamental que afeta a habilidade do indivíduo de ter um relacionamento saudável e mutuamente satisfatório”. (SOUZA, 2014) Por esta definição podemos verificar que a dependência emocional terá impactos negativos não só para a pessoa que sofre, mas também para o seu parceiro ou parceira.

A Codependência ou Dependência emocional é um tipo de patologia emocional e de relacionamentos, recentemente descrita por estudiosos do comportamento humano. O termo Codependência surgiu na cena da terapia, no final dos anos setenta nos Estados Unidos, de início, a descrição deste quadro incluía apenas familiares de pacientes alcoólicos, no entanto este significado foi ampliado e atualmente o termo codependência também inclui a conduta de familiares e/ou pessoas significativas que têm um problema de comportamento no relacionamento de intimidade.

Melody Beattie em seu livre “Vencer a Co-dependência” cita que “um indivíduo codependente é alguém que permite que o comportamento de outra pessoa o afete, e sente obcecado por controlar o comportamento do outro”. (BEATTIE, 2005).

Neste sentido, a dependência emocional já poderia ser considerada uma condição patológica, que exige cuidados e tratamento. Nem todos os casos exigem tratamento, entretanto é importante considerar a possibilidade de se tratar como um transtorno mental.

Alguns critérios diagnósticos caracterizam os Transtornos de Personalidade Dependente, estas características podem ser observadas quando o indivíduo tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros; quando ele precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua vida; quando tem dificuldade em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação; quando o indivíduo apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido a falta de autoconfiança em seu julgamento ou em suas capacidade do que a falta de motivação ou energia; sente-se desconfortável ou desamparo quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo; dentre outros.