TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

CUIDADANDO DO CUIDADOR: O PAPEL DA PSICOLOGIA HOSPITALAR NA UTI NEONALTAL

Por:   •  25/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  996 Palavras (4 Páginas)  •  498 Visualizações

Página 1 de 4

CUIDADANDO DO CUIDADOR: O PAPEL DA PSICOLOGIA HOSPITALAR NA UTI NEONALTAL

  1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

A unidade de terapia intensiva neonatal (UTI-N) é um local destinado a receber recém-nascidos (RN) que necessitam de cuidados especiais. Para fornecer esses cuidados, a UTI-N deve dispor de uma equipe capacitada, espaço físico adequado, materiais e equipamentos sempre disponíveis e em funcionamento.  A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é um ambiente que necessita de uma atenção especial, por ser marcado por fortes emoções, conflitos e sentimentos, envolvendo desde o ambiente em si mesmo até os integrantes: o bebê internado, os pais, os familiares e a equipe de profissionais. Cada um deles apresenta grau de vulnerabilidade, necessidades particulares e específicas que devem ser adequadamente atendidas (Brasil, 2002).

A hospitalização é vista como algo negativo, que desperta diversos sentimentos, desde alívio em certos casos, até ameaçador em outros. No decorrer da gestação as mães sonham com um nascimento perfeito, a amamentação, os cuidados com o recém-nascido e alta hospitalar levando o filho para casa. O nascimento prematuro provoca uma mudança em todos os planos familiares, fazendo com que haja uma realidade contraditória e esta situação pode dificultar a aproximação dos pais e filhos (FRAGA & PEDRO, 2004).

O[a] contexto de UTI neonatal exige cuidados na área da saúde mental, já que a mães constituem um grupo de risco, necessitando de suporte psicológico no percurso entre o nascimento do bebê pré-termo e a alta hospitalar. A internação de um bebê em uma Unidade Neonatal dificulta o processo de vinculação e apego entre mãe e bebês que sofrem uma interferência significativa.

Nesse mesmo momento, além da separação inevitável, ocorre ainda o aparecimento de sentimentos como culpa incompetência e luto, que dificultarão ainda mais o estreitamento dos laços familiares (Vargas, Paixão, Cruz, Oliveira & Matos, 2005). Segundo Scochi e cols. (2003), a falta de oportunidade da mãe se relacionar com seu filho hospitalizado pode levar a um prejuízo na formação e efetivação do apego. Esse prejuízo pode influenciar no prognóstico do recém-nascido internado e na atitude da mãe diante da hospitalização. Contudo, é necessário que as mães se sintam seguras e tenham o suporte psicológico, social e educacional para enfrentarem a internação do bebê durante a hospitalização e após a alta.

A proposta de implantação de protocolos e rotinas psicológicas em UTI neonatal se funda como um posicionamento ético e não somente técnico que se opõe a que o corpo do RN prematuro seja interpretado tão somente como puro organismo. O corpo do bebê investido pela equipe de médicos, enfermeiros, técnicos e demais profissionais para se tornar humano deverá pressupor que haja vida psíquica ainda que estejam diante de bebês prematuros prementes por intervenções de alta tecnologia para a manutenção da vida (Baltazar; Gomes e Cardoso). A prematuridade é apontada como um fator de risco biológico para o desenvolvimento típico infantil, aumentando a probabilidade para problemas em diversas áreas e momentos do curso do desenvolvimento (Linhares, 2004). Uma dificuldade em diagnosticá-la ou a repetição de procedimentos dolorosos gera acúmulo de substâncias neurotransmissoras no SNC, que em altas quantidades tornam-se tóxicas, podendo levar consequentemente, a sequelas neurológicas.

Essa prematuridade para BALTAZAR; GOMES E CARDOSO (2010), é a prematuridade é uma desconstrução da maternidade idealizada, um impasse na construção do sujeito e no nascimento do Outro primordial. Marca no narcisismo materno, transformará a construção do vínculo pais-bebê, uma vez que esse bebê que ocupa um lugar na economia psíquica dos pais é atravessado pela prematuridade, risco de morte e desenvolvimento imprevisível.

  1. OBJETIVOS
  1. Objetivo Geral

 Compreender como pais dos recém-nascidos e a equipe de profissionais que trabalha em uma UTI neonatal, compreendem o papel do psicólogo neste contexto.

2.2 Objetivos Específicos.

Dentro dos objetivos específicos, vou tentar compreender a visão dos pais e da equipe diante das dificuldades e limitações de sentimentos e suas relações frente a vivencia na UTI neonatal.

Poderemos conversar sobre estes objetivos específicos pessoalmente[b].

  1. METODOLOGIA

Trata-se de um trabalho de revisão bibliográfico que tem como objetivo principal esclarecer um problema a partir de um referencial teórico publicados em artigos, livros, dissertações e teses

Para essa revisão foi realizado uma busca por artigos científicos dos últimos 10 anos nas seguintes bases de dados constantes na biblioteca virtual em saúde (BVS)

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.9 Kb)   pdf (148.9 Kb)   docx (15 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com