Ciclo vital

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIENCIA HUMANA

CURSO DE PSICOLOGIA

CEPPE – CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO

PROJETO DE PESQUISA

                                         

INGRID CRISTINA VESCESLAU        RA: C46567-4

JENIFFER LUDMILA M. AGOSTINHO        RA: C4634J-0

RAFAELA PALOSCHI MARQUES          RA: C50985-0

TALITA RAMOS DA SILVA                RA: C566DI-0

TATIANE SALES CORREIA                RA: C4784B-2

VIVIANE TEIXEIRA LIMA DE SOUZA     RA: C40AIJ-5

VANUBIA ROBERTA B. CAVALCANTE        RA: C56294-7

Fases do Desenvolvimento: Adulto médio

Professor: Rodrigo D´onofrio

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

MAIO DE 2015

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo mostrar a integração entre a disciplina cursada neste semestre e a pratica através das pesquisas feitas com pessoas na faixa etária entre 37 a 60 anos, consideradas como adulto médio. Analisamos diversas características como sua rotina, o que gostam de fazer, quais são suas preocupações, medos, amizades, ciclo social, uma auto avaliação comparando com outro momento da vida, quais seriam as semelhanças e diferença entre outros temas abordados. O trabalho de pesquisa realizado permite identificar características fundamentais do desenvolvimento de um adulto.

E para melhor compreensão deste trabalho fizemos um paralelo entre a prática e a teoria e há também um texto contendo explicações sobre esta fase do desenvolvimento.

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TEORIA

Nesta fase da vida o adulto provavelmente já tenha conseguido atingir seus objetivos particulares, como família constituída, empregabilidade, moradia e também a estabilização de identidade pessoal, onde também predomina a profundidade e o sossego.

Podemos dizer que a capacidade física atinge seu auge no inicio da vida adulta. Porem conforme citado por David Meyers onde diz que “ O vigor físico tem menos a ver com a idade do que com os hábitos de saúde e exercícios da pessoa então podemos dizer que mesmo com o vigor reduzido o adulto ainda é capaz de realizar suas atividades normais.” Para os homens podemos citar o declínio mais gradativo na contagem de espermatozoides, no nível de testosterona e na rapidez da ereção e a calvície. Já para as mulheres o principal sinal biológico do envelhecimento é a chegada da menopausa onde surgem também os sintomas físicos, surgimento de rugas, perda de elasticidade. Referente as relações sexuais a maioria dos homens não sentem desejo sexual tão frequentemente como quando eram mais jovens e as mulheres podem sentir desejo por períodos mais longos úteis ao orgasmo.Algumas doenças nesta fase  são desenvolvidas com facilidade como por exemplo diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares entre outras.

Encontra-se nesta fase a capacidade generativa que é exatamente a orientação para as novas gerações.

O fato de se preocupar mais com os outros indivíduos a sua volta do que propriamente com seus desejos é algo que predomina nesta fase da vida e é a partir daí que resultam possíveis resultados podendo ser encarados de forma positivo ou negativa.

Um fator importante a ser citado também é a necessidade que o adulto tem de conhecer a si mesmo, isto ocorre entre os 35 aos 45 anos podendo ocorrer entre ambos os sexos, caracterizada por crise da meia-idade, onde ocorrem diversas mudanças sendo elas reais ou não. O adulto toma consciência que não é mais jovem e observa que as opções agora são mais estreitas do que antes, toda esta reflexão sobre seus atos passados e futuros vem acompanhado de angustia pois pergunta a si  mesmo se ainda há tempo de fazer ou mudar algo.

        

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APLICAÇÃO DA TEORIA NA PRÁTICA

Observando os entrevistados, nota-se terem muitos afazeres sejam eles domésticos ou empresariais. Dos cinco entrevistados, três trabalham, um é aposentado e uma é do lar, têm suas vidas estáveis com suas peculiaridades, como praticar esporte, fazer faculdade e viajar frequentemente. Percebemos que estão felizes desta forma, ocupando a mente, se preocupando com a estabilidade familiar e em deixar um bom exemplo para a sociedade.

Nessa faixa etária podemos dizer que o convívio social é mais maduro como afirmado por Griffa e Moreno “É uma etapa que permite que a máscara social, os disfarces sucessivos que adotamos para nos relacionar, para ser queridos e aceitos, caia aos poucos, deixando espaço para um ego mais austero, limitado, que pode mostrar com mais pudor suas feridas”, e em relação às amizades cada um tem uma opinião, alguns são mais reservados, outros preferem ter amizade somente com os da família, assim como tem aqueles que adoram ter amigos e sempre que podem estão juntos aos amigos e assimilando ao que C. Pedrosa diz o amadurecimento que envolve a personalidade só pode ser atingido na idade adulta.