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Cisne Negro - Psicanalise

Por:   •  20/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.138 Palavras (5 Páginas)  •  695 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

“RESENHA DO FILME VICTOR O SELVAGEM DE AVEYRON”

SANTANA DE PARNAÍBA

2016

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Deivid Palmeira Correa                 RA: C0841F-5

Eduardo Fernandes Santos                 RA: C1756B-4

Jéssica Novaes Marques                 RA: T10923-0

Júlio César Cristaule                 RA: C03294-8

Samantha Alves de Oliveira         RA: C02960-2

“RESENHA DO FILME VICTOR O SELVAGEM DE AVEYRON”

Trabalho apresentado para o curso de Psicologia 5º sem, referente à disciplina Teoria Psicanalítica ministrada pela Profº Ligia .

SANTANA DE PARNAÍBA

2016

OBJETIVO

Foi proposto pela professora Lígia da disciplina Teoria Psicanalítica, que os alunos de Psicologia assistisse ao filme “Victor o Selvagem de Aveyron” com o intuito de desenvolver uma resenha apontando pontos em destaque do filme que abordasse a Teoria Psicanalítica estudada no bimestre para compor a nota da NP1.

JUSTIFICATIVA

A partir da análise e integração do conteúdo do filme com a matéria ministrada em aula se espera que seja feito uma maior compreensão das teorias psicanalíticas e de como estas podem ser aplicadas para construção de conhecimento no nosso cotidiano.

No inicio do filme uma senhora se assustou com o balançar dos galhos e folhas em meio à uma floresta na França em meados de 1799. Logo em seguida, caçadores munido de cães e armas vão até ao local em busca do que a assustou, seus cães farejaram um garoto fora dos padrões humanos (ele foi encontrado nu, sem nenhuma demonstração de higiene, não falava e seu andar era quadrúpede), por conta de toda essa diferença os caçadores não hesitaram em capturá-lo. Então, levaram o garoto de aproximadamente 11 a 12 anos para a polícia local que o encaminhou para uma instituição que abrigava surdos e mudos.

Com o passar dos dias nesta instituição, não foi observado melhoria alguma no comportamento e desenvolvimento do denominado garoto selvagem, foi então que um educador francês chamado Jean Marc Gaspard Itard, se interessou no caso do menino selvagem, então ele foi levado para Paris no qual foi submetido a exames médicos que a principio não comprovou haver nenhuma anormalidade médica, portanto o educador acreditava que sua disfunção social era devido à falta de interação com a espécie humana, concluindo assim que foi abandonado na floresta por volta de seus 2 a 3 anos idade.

A priori não haviam indícios de recalcamento na conduta do garoto, pois ele não tinha relação com a entrada de indivíduos em seu meio social e em nenhum processo civilizatório, com isso temos indicio de que seu psiquismo e consciência não estavam desenvolvidos, pois o recalque é a primeira defesa psíquica que o defende com o esquecimento da dor.

 Esse processo só é dado com a inserção do meio com o individuo, portanto não é inato e a consciência é construída através de experiências vividas, até então não desenvolvidas, eram observados apenas características de instinto animal.

No momento em que o garoto foi retirado de sua zona de conforto (floresta), foi ocasionado o trauma, iniciando assim o processo de recalcamento (educação, valores e princípios morais e éticos).

No momento em que o garoto acerta as ordens do objeto da lição que lhe foi proposto, o educador, ao invés de dar o leite ou a água, assim como estava fazendo nas lições anteriores, puniu o garoto tentando coloca-lo dentro do armário, sua reação foi chorar (afetivo, emocional), indentificou-se que os princípios éticos e morais estão pré-estabelecidos.

A cura do trauma vem através da catarse que durante grande parte do filme foi constatado, nos momentos em que o garoto tinha seus ataques de fúria e até mesmo no momento em que foge para a floresta, ou seja, ocorre uma liberação da energia traumática do garoto.

Aparentemente, não houve o desenvolvimento de suas zonas erógenas em um tempo cronológico como costuma ocorrer com as crianças inseridas em um meio social favorável, essa desordem ocorreu devido ao seu suposto abandono.

Com a ausência dos pais ou cuidador, ele não vivenciou o que Freud denominou como complexo de édipo que ocorre entre 2 à 5 anos de idade, interferindo assim na estruturação da personalidade.

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