Clinica Psicanalitica
Por: ranymrab • 8/4/2015 • Artigo • 890 Palavras (4 Páginas) • 286 Visualizações
DISCIPLINA: CLÍNICA PSICANALÍTICA
Profa. Andréa Senna/Email: andreasenna2@hotmail.com
TRABALHO PARA SER APRESENTADO EM SALA DE AULA
- APRESENTAÇÃO DE "CASO CLÍNICO" - O CASO É FICTÍCIO.
- OBJETIVO: EXERCÍCIO SOBRE A ESCUTA ANALÍTICA, DEVOLUTIVAS E INTERPRETAÇÃO NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
- "Fábio", 28 anos, solteiro
. TRABALHO:
Parte 1 - O aluno deve identificar o TEMA da sessão - o que se repete do discurso do paciente. Lembre-se que ESCUTAR é diferente de ouvir ! (Deve ser apresentado o trabalho na aula do dia: 01.04.2015)
Parte 2- Qual a angústia do paciente (medo)? Destaque qual é a ansiedade do paciente. (Deve ser apresentado o trabalho na aula do dia: 01.04.2015)
Parte 3- Disserte sobre as possíveis transferências. Justifique a resposta. (Deve ser apresentado o trabalho na aula do dia: 15.04.2015)
Parte 4- Faça as intervenções (devolutivas), preenchendo os espaços em branco, A (analista), ou seja o que poderia ser dito pelo analista. No entanto, faça as intervenções somente quando considerar necessário. (Deve ser apresentado o trabalho na aula do dia: 15.04.2015)
Parte 5- Faça uma interpretação. (Deve ser apresentado o trabalho na aula do dia: 15.04.2015)
. DESCRIÇÃO DA SESSÃO - terceiro atendimento.
P- Paciente
A- Analista
P: Bom dia! não estava com vontade de aparecer hoje. Mas, enfim, estou aqui,rs,rs,rs...
A: Bom dia! Não queria aparecer hoje, e está aqui. Você que falar sobre isso? (exemplo de intervenção)
P: As pessoas não gostam do que falo.Você também não vai gostar.
A:
P: É que sou um monstro, só as vezes, rs,rs,rs ... Você vai ficar com medo de mim !
A:
P: Eu falo coisas esquisitas, pesadas, não sei se outros pacientes também são assim.
A:
P: Estou muito ansioso, não me concentro, tenho queimado o tempo. Briguei com minha mãe, pai e irmã novamente. Passei dois dias fora de casa, desapareci, não dei uma ligação para ninguém.
A:
P: Queria que todos ficassem apavorados com a minha ausência. Adoro perceber que eles sofrem. A minha mãe fica para morrer com a minha ausência. Tenho que admitir que gosto de desestabilizar as pessoas. Quando não fico bem, não deixo ninguém ficar bem. Simples assim, rs,rs,rs .
A:
P: Sempre fui rejeitado em casa, tipo o ovelha negra, a minha irmã sempre foi a queridinha de meus pais. Sempre fiquei de lado. Culpo todos por minhas insatisfações. Tudo que tenho consegui sozinho, meu trabalho, meu carro. Não divido as minhas vitórias, eles não merecem. Tiro o que posso, dinheiro, a paz da casa. Não tenho remorso algum. Só estou retornando o que recebi. Eu não me coloco como coitado, faço o que quero, só não acho justo eles ficarem bem quando eu não estou bem.
A:
P: Eu sinto indiferença por eles, somente moro com eles, porque ainda não posso ter o meu canto. Não sofro por isso, só me incomodo quando eles querem se meter na minha vida. Sou só. Acho até que gosto de ser só.
A:
P: Eles representam coisas ruins. A minha mãe quando me chama de filhinho, fico com ódio! Ela diz se preocupar comigo, mas na verdade só quer me controlar. São companhias que não quero ter aproximação. A minha família é um carma que vou carregar, não posso mudar a minha família. Por isso a minha relação com eles é de competição.
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