Clínica Psicanalítica - Setting, Postura do Analista e Contrato Analítico
Por: Bruna Carrion • 15/3/2018 • Trabalho acadêmico • 912 Palavras (4 Páginas) • 1.058 Visualizações
Clínica Psicanalítica - Setting, Postura do Analista e Contrato Analítico.
O trabalho a seguir, trará assuntos vistos em sala de aula, como setting analitico, a postura do analista e o contrato analitico. O setting analitico é quando os dois integrantes do processo analitico ou seja terapeuta e paciente, nesse processo é de estrema importancia no processo a sensibilidade do terapeuta. Dentro desse processo precisa ser levado em conta tanto as caracteristicas do paciente, quanto as do terapeuta que entram tambem no decurso do tratamento.
Na psicanalise o setting é um espaço que proporciona a estruturação simbólica dos processos subjetivos inconscientes do paciente, reunindo as condições técnicas básicas para a intervenção psicanalítica, os elementos organizadores do setting sao: o espaço físico de atuação, o contrato estabelecido para seu desenvolvimento, assim como os princípios da própria relação, transferencial e contra transferencial, estabelecida entre analisando e o analista.
O setting analitico para Freud, era visto como um lugar específico para que a relação terapêutica pudesse se desenvolver. O setting é composto por um conjunto de elementos como o analista, o paciente, o cerimonial, o tempo, o dinheiro, a regra fundamental, a atenção flutuante no qual podem ser compreendidos como variáveis independentes, que precisam permanecer sob controle, para assegurar o sucesso do tratamento.
O setting contempla arranjos práticos para a realização do trabalho, mas é também um conceito psicológico que inclui uma visão do que acontece dentro dele &– da moldura &– de modo diferente do que acontece fora. A par disso, mas não de menor importância, o setting se constitui como um objeto internalizado, estreitamente ligado ao vértice e à função analítica. O esclarecimento necessário dos arranjos práticos é um dos pilares da moldura dentro da qual se desenhará em infinitas direções, o encontro de duas mentes, a do profissional e a de seu paciente, em busca de realização.
Em análise será comunicada a regra fundamental, qual seja, a do paciente permitir-se associar livremente, sem censuras ou julgamentos prévios, mesmo que aquilo que lhe surja à mente possa parecer condenável. Essa regra será quebrada pelo paciente inúmeras vezes, seja por medo, dor ou ódio à realidade, configurando-se as forças de resistências, cabendo ao analista interpretar e ajudar o paciente a enfrentá-las, para que o trabalho possa evoluir.
Em relação à postura do analista e ao contrato analítico este ao se deparar com um paciente no qual conheça a pouco tempo, precisa aceita-lo no início provisoriamente, pelo período de uma ou duas semanas. Se o mesmo interromper o tratamento nesse período, deve-se poupar a tentativa de cura já que com a interrupção não haverá como dar procedimento a análise.
Esse período é utilizado para que seja feita uma sondagem, a fim de conhecer o caso e decidir se o paciente é apropriado ou não para a análise. É nesse período que terá de haver conversas e perguntas durante a sessão, mesmo que frequentes e prolongadas, deixando o paciente falar sobre tudo e dar apenas os esclarecimentos que forem indispensáveis à continuação de sua narrativa. O começo do tratamento que diz respeito ao período de duas semanas assim como já visto acima também está relacionado com o diagnóstico.
Em relação à neurose com sintomas histéricos ou obsessivos, mas não demasiadamente pronunciados o analista deve ter dúvida de que o caso talvez corresponda a um estágio preliminar do que se chama dementia praecox (“esquizofrenia”).
O mesmo deve
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