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Contribuições De Teóricos Clássicos Da Psicologia Da Educação

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Por:   •  22/5/2014  •  3.102 Palavras (13 Páginas)  •  1.018 Visualizações

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Este relatório apresenta as concepções fundamentais das contribuições de Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev Vigotski para a educação, tomando essas teorias como um paradigma, discutindo as possibilidades de transposição das idéias destes teóricos clássicos para a prática educacional.

Sigmund Freud

Nasceu em Freiberg, na Morávia (hoje Pribor, na Republica Tcheca), em 1856. Aos três anos de idade se mudou para Viena, devido ao aumento do antissemitismo na Morávia. Estudou medicina na Universidade de Viena, influenciado pelas teorias de Darwin e Goethe e desde cedo se especializou em neurologia. Em 1938, quando os Nazistas entraram em Viena, Freud, sendo judeu, não teve escolha, a não ser emigrar para Londres, onde passou o final de sua vida até sua morte em 1939.

Na universidade, Freud especializou-se em biologia e um fato interessante a observar, é que sua primeira pesquisa já envolvia o sexo (estrutura dos testículos de enguias machos).

Por razões econômicas, foi desencorajado a continuar com as pesquisas no laboratório acadêmico, decidiu então, realizar os exames de medicina e começou a atender pacientes particulares após receber o título de doutor em 1881, clinicou como neurologista.

Freud é considerado o pai da psicanálise que é um método de tratamento para perturbações ou distúrbios nervosos ou psíquicos. Ele modificou o uso da hipnose como método de tratamento, substituindo-a por outro que ele desenvolveu de livre associação de ideias, que caracterizou uma das bases da teoria psicanalítica.

O psicanalista deveria "quebrar" os vínculos, os tratos que fazemos ao nos comunicarmos uns com os outros. Ele não poderia ficar sentado ouvindo e compreendendo apenas aquilo que o seu paciente queria dizer conscientemente, mas perceber as entrelinhas daquilo que ele o diz. É o que se chama de quebra do acordo consensual. Há uma ruptura de campo, pois o analista não se restringe somente aos assuntos específicos, e sim ao todo, ao sentido geral.

Freud sempre achou que existia certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade. Muitas vezes, impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, nossas ações e até mesmo nossos sonhos e são capazes de trazer à tona necessidades básicas do ser humano que foram reprimidas, como por exemplo, o instinto sexual.

Esse instinto segundo ele existe desde cedo, como uma sexualidade infantil, contrariando aqueles que dizem que a sexualidade só surge no início da puberdade. Por isso, para Freud o desenvolvimento do indivíduo saudável depende de uma vida sexual saudável, que vai desde a vida extrauterina até a puberdade, período abrangente da libido, períodos de gradativa diferenciação sexual. A primeira fase é chamada de período inicial, onde a libido está direcionada para o próprio corpo, oral e analmente. A segunda fase, o período edipiano, se caracteriza por uma fixação libidinal passageira entre os quatro e cinco anos, também conhecida como "complexo de Édipo", pelo qual a libido, já dirigida aos objetos do mundo exterior, fixa a sua atenção no genitor do sexo oposto, num sentido evidentemente incestuoso. Por fim o período de latência, iniciado logo após a fase edipiana, só irá terminar com a puberdade, quando então a libido toma direção sexual definida.

No campo da educação, Freud não publicou nada relacionado ao tema da aprendizagem, seu principal objetivo era o de tratar as neuroses e histerias que afetavam as pessoas, porém Anna Freud, que se tornou discípula e uma eminente psicanalista, mostra uma concepção de como Freud tratava o desenvolvimento da criança - o surgimento das preocupações, o que possibilitava seu aprendizado iniciado na infância, ele defendia a idéia de que as crianças devem receber uma educação sexual assim que demonstrar um interesse sobre o assunto.

Para ele há um momento de determinação na vida dos homens: a descoberta da diferença sexual anatômica; as crianças descobrem que meninos são providos de pênis e as meninas não o são, e isto os leva a interpretação de que falta alguma coisa, provoca uma angustia ligada a compreensão de perda, Freud definiu como “angústia da castração”, e as buscas pela explicação deste episódio o ajudaram em sua teoria do complexo de Édipo – ambos devem passar pelo complexo para que se defina, menina como mulher, menino como homem.

De acordo com Freud, as primeiras investigações são sexuais e servem para situar a criança no mundo, entretanto, há uma determinada etapa em que o conflito edipiano cessa e parte da investigação sexual é reprimida; existe uma transferência para os interesses não sexuais, mesmo assim, a criança não suspende o ato de interrogar, investigar, pois é movida pela curiosidade. É importante que o educador observe as várias maneiras que a curiosidade se manifesta, pois a criança necessita de alguém que a oriente em seu aprendizado, pois, muito do que for explicado, não irá servir para a mentalidade infantil se o seu inconsciente não se satisfizer com tais explicações.

A relação entre mestre e aluno apresenta o que se pode chamar de “transferência”, e este termo foi usado pela primeira vez por Freud em sua obra A interpretação dos sonhos, de 1900. Através da transferência, a figura do professor – que nem sempre é amado por todos – ganha poder, pois o aluno toma decisões em sua vida tendo como modelo as de seus mestres.

A criança é muito curiosa, conseqüentemente, torna-se investigativa, mas esta curiosidade é muito instantânea e não sistemática, assim, não se importa com o conhecimento que lhe falta, neste cenário, o professor deve adquirir a confiança dela, e com isso, despertar o desejo pelo saber.

Freud observou ser impossível dar uma aula e pedir que os alunos reproduzam o que entenderam, ele está diante de diferentes subjetividades, desse modo, se pode afirmar que psicanálise ajuda no modo de conduzir a educação, atua de formas diferentes em cada individuo, na produção do saber; trabalha com o inconsciente, com a imprevisibilidade; os alunos darão importância ao que lhes for conveniente, irão aprender o que lhe fizer realmente sentido, tendo em vista as suas necessidades psicológicas.

Jean Piaget

Nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896. Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, formou-se em biologia na Universidade de Neuchâtel e, aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental. Morreu em 1980 em Genebra, na Suíça.

Piaget foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20. Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança, que é explicado segundo o pressuposto de que existe uma conjuntura de relações interdependentes entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer.

Nessa ótica de Piaget, o homem é possuidor de uma herança genética, uma estrutura biológica que possibilita desenvolver o mental, mas isso não assegura o seu desenvolvimento, pois a relação do sujeito com o objeto é essencial. Contudo, os dois fatores já citados apenas se concretizam mediante o exercício do raciocínio.

Esses fatores que são complementares envolvem mecanismos complexos como: o processo de maturação do organismo, a experiência com objetos, a vivência social e a equilibração do organismo ao meio. Esse último representa o fundamento que explica todo o processo do desenvolvimento humano e que apesar de todos passarem por ele, pode sofrer variações de acordo com a cultura do meio em que o indivíduo está inserido.

Nesse contexto Piaget leva em conta dois fatores: os invariantes e os variantes. O primeiro é a herança genética que a pessoa recebe ao nascer, que irão predispor o surgimento de certas estruturas mentais. O segundo é a adaptação, interação do indivíduo com o meio que o circunda. Porém, alguns desajustes que podem ocorrer no processo de interação e faz com que o elemento busque novas formas para reestabelecer a adaptação. São eles a assimilação e a acomodação, mecanismos que possibilitam a criança a inserir-se gradualmente nas regras, valores e símbolos da maturidade. A assimilação consiste na tentativa do indivíduo em solucionar uma determinada situação, a partir da estrutura cognitiva que possui naquele momento, ou seja, ele confronta uma informação com uma concepção que já lhe pertence. A acomodação consiste na capacidade de modificação da estrutura mental atingida para dar conta de dominar um novo objeto do conhecimento, quer dizer, ele adapta seu conhecimento novo ao que tinha antes.

No entanto esse processo vai sempre depender do desenvolvimento cognitivo ou pensamento da criança, que, segundo Piaget, passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.

O primeiro período é o Sensório-motor (0 a 2 anos) no qual a criança assimila objetos e pessoas; caracteriza-se pela construção prática das noções de objeto, espaço, causalidade e tempo, necessárias à acomodação destes esquemas aos objetos e pessoas com os quais interage. A criança utiliza-se de uma inteligência prática, tem contato direto, isto é, sem representação, pensamento ou linguagem com objetos ou pessoas e vai aos poucos diferenciar e integrar os esquemas de ação entre si, ao mesmo tempo em que se separa, enquanto sujeito, dos objetos, podendo, por isso mesmo, interagir de forma mais complexa com eles.

O segundo é o período Pré-operatório (2 a 7 anos) no qual a criança representa, substitui os objetos por seus representantes simbólicos por meio de simulação (palavra, desenho, gesto, imagem, lembrança). Ela não abandona a ação, apenas sofistica a atividade sensório motora, ao mesmo tempo em que, constrói progressivamente a necessidade de representar situações.

O terceiro é o Operatório-concreto (7 a 11, 12 anos) em que a criança se prepara para construir recursos que possibilitem compreender, ou seja, realizar ações mentais, que são realizáveis, mas ainda não realiza até aquele momento.

O quarto é o período das operações formais (12 anos em diante) no qual a criança consegue raciocinar sobre hipóteses através de esquemas conceituais abstratos e por meio deles executar operações mentais dentro dos princípios da lógica formal. Ao atingir essa fase, adquire seu equilíbrio final que persistirá durante a vida adulta, podendo ser aprofundado ou estendido.

Jean Piaget dizia que a educação é adquirida durante toda a vida do indivíduo. “O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar se desenvolvendo depois da escola”.

Henri Wallon

Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em 1879 na França e estudou medicina, psicologia e filosofia. Ele sempre se dedicou a área de ensino e a pesquisa sobre crianças, abrindo até um laboratório em 1925 para isso. Um projeto dele na época equivalia a Lei de Diretrizes e Bases, aonde nenhum aluno pode ser reprovado em uma avaliação escolar. Foi o primeiro a pensar nas emoções das crianças e como elas devem fazer parte na hora de pensarmos sobre o ensino dentro da sala de aula; é através delas que a criança exterioriza as suas vontades.

Para Wallon, a escola limita a criança imobilizando ela e tirando assim emoções e pensamentos necessários ao seu desenvolvimento. Segundo estudos de Wallon com crianças, o desenvolvimento da inteligência depende de como cada uma diferencia a fantasia do real e em tudo isso, a criança sempre ganha. E, na solução desses confrontos é que a inteligência vai evoluindo. Ele enfatiza a integração com o meio e com as dimensões: cognitiva, afetiva, e motora na constituição da pessoa. Assim, pessoa é vista como o conjunto.

Assim como Piaget, Wallon também divide o desenvolvimento em estágios (os quais se conflitam o tempo todo). Segundo ele, durante a vida toda temos momentos cognitivos e afetivos, predominando mais um ou outro dependendo da fase.

Do nascimento até aproximadamente o primeiro ano de vida, a criança passa por uma fase denominada estágio impulsivo-emocional. É um estágio basicamente afetivo, onde as emoções são o principal. A relação com o ambiente desenvolve, na criança, sentimentos e fatores afetivos.

Dos três meses de idade até aproximadamente o terceiro ano de vida, a criança passa pelo estágio sensório-motor e projetivo. É uma fase onde a inteligência predomina. Os pensamentos, nesse estágio, muito comumente se projetam em atos motores.

Após o segundo, há o estágio do personalismo, dos três aos seis anos de idade, e é um período crucial para a formação da personalidade do indivíduo e da autoconsciência (crise negativista).

Em seguida, há um período de certa predominância da inteligência sobre as emoções. Neste estágio, chamado estágio categorial, a criança começa a desenvolver as capacidades de memória e atenção voluntárias (entre seis e onze anos) – Conceitos abstratos X concretos. Provavelmente por isto mesmo, é nesse estágio que o raciocínio simbólico se consolida como ferramenta cognitiva.

Mais ou menos a partir dos onze ou doze anos, a criança começa a passar pelas transformações físicas e psicológicas da adolescência. Este é um estágio mais afetivo, onde o indivíduo passa por uma série de conflitos internos e externos. Os grandes marcos desse estágio são a busca de auto-afirmação e o desenvolvimento da sexualidade.

Os estágios de desenvolvimento não acabam na adolescência. Na verdade, para Wallon no processo de aprendizagem sempre há a passagem por um novo estágio. O indivíduo, diante de algo em relação ao qual tem imperícia, sofre manifestações afetivas que levarão a um processo de adaptação. O resultado será a aquisição de perícia pelo indivíduo. O processo de desenvolvimento jamais se encerra.

Para a organização das atividades escolares, Wallon chama a atenção para três aspectos importantes: a Solidariedade, um valor que visa o bem-estar de todos e é essencial para a convivência e sobrevivência humana. A dimensão temporal das atividades, onde a aprendizagem de cada criança segue sempre em direção ao futuro, porém em ritmos diferentes. E finalmente, a dimensão espacial, onde é preciso que a criança tenha espaço suficiente que permita a liberdade de movimentação de forma confortável para assimilar melhor o conhecimento.

Lev Vygotsky

Nasceu em 1896 na Bielo-Rússia, de família judia. No ano de 1918, formou-se em Direito pela Universidade de Moscou. Casou-se aos 28 anos e teve duas filhas. Faleceu em 1934, vítima de tuberculose, doença com que conviveu durante quatorze anos.

Enquanto cursava Direito também participava dos cursos de História e Filosofia. A partir de suas experiências através da formação de professores na escola local do estado, dedicou-se ao estudo dos distúrbios de aprendizagem e de linguagem, das diversas formas de deficiências congênitas e adquiridas, e assim graduou-se em Medicina.

Iniciou sua carreira aos 21 anos, após a Revolução Russa e já nesta época preocupava-se também com questões ligadas a Pedagogia. Em 1922 publicou um estudo sobre os métodos de ensino da literatura nas escolas secundárias.

Demonstrou grande interesse pela psicologia acadêmica a partir de trabalhos envolvendo problemas de crianças com defeitos congênitos, tais como: cegueira, retardo mental severo, surdez entre outras, nos quais dedicaria anos de estudos buscando oportunidades de compreensão dos processos mentais humanos, sendo este o centro do seu projeto de pesquisa.

Vygotsky inicia suas teorias no final da revolução russa quando o país se torna socialista criando assim um pensamento marxista, pois segundo Marx tudo é histórico, fruto de um processo, e que são as mudanças históricas na sociedade e na vida material que modificam a natureza humana em sua consciência e comportamento.

Uma das teorias de Vygotsky foi construída com base nessa idéia, ele acreditava que o desenvolvimento do indivíduo era resultado de um processo sócio-histórico, onde a importância da linguagem e da aprendizagem era crescente, e assim essa teoria passou a ser considerada histórico-social.

Foi também pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e das condições de vida, pois para ele o desenvolvimento pleno só é possível na interação com o outro e com o mundo. Esse pensamento deu a base da ideia de interdisciplinariedade, da grande importância de valorizar os tipos de conhecimento e aprendizagem, e ainda demonstrou à relevância de se articular a educação escolar com a extraescolar.

Também nos acresceu com a idéia, do educador ser um mediador e não um programador, isso consiste em dizer que, o educador nada mais é do que um intermediário entre o conhecimento e o aluno, ele é uma ferramenta que deverá auxiliar o aluno a entender e apreender o conhecimento, promovendo situações que incentivem isso acontecer. Para Vigotski, a linguagem é um veiculo de transmissão dos nossos pensamentos e é considerada um dos principais pontos das suas teorias, pois ela é responsável pela organização e transmissão do conhecimento.

Atribuiu muita importância ao papel do professor como impulsionador do desenvolvimento psíquico das crianças. A idéia de um maior desempenho conforme um maior aprendizado não quer dizer, porém, que se deve apresentar uma quantidade enorme de conteúdos aos alunos, o importante para o professor é apresentar formas de pensamentos concretos, mas não sem antes verificar que condições que elas têm de absorvê-las. Nessa perspectiva, a educação não fica a espera do desenvolvimento intelectual da criança ao contrário, sua função é levar o aluno adiante.

Outra contribuição de Vygotsky foi sua teoria sobre a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que é a distância entre o Desenvolvimento Real (DR), que é o que o aluno sabe sozinho, ou seja, o saber já adquirido, e o Desenvolvimento Potencial (DP), determinado pela solução de problemas com a ajuda de alguém mais capaz, por exemplo, o professor, que ajuda, interage com o aluno com determinadas ferramentas pedagógicas, possibilitando o desenvolvimento de mais habilidades para que ele possa ultrapassar a ZDP e chegar ao DP, até esse último se tornar DR.

Há determinados problemas que são difíceis de resolver e, mesmo que haja a participação de um adulto, chegará a certo ponto em que a criança não conseguirá solucioná-lo. Significa que a zona de desenvolvimento proximal terá sido extrapolada, os limites do desenvolvimento dessa criança terão sido ultrapassados nesse momento. É por essa razão que o autor emprega a palavra “zona” para caracterizar a diferença de extensão que esse nível tem para cada criança. Portanto, acredita-se que cabe aos educadores a importante tarefa de transmitir à criança os conteúdos produzidos e socialmente necessários, selecionando deles o que se encontra a cada momento do processo pedagógico, na zona de desenvolvimento proximal. Se o conteúdo escolar estiver além dela, o ensino fracassará, porque a criança é ainda incapaz de apropriar-se daquele conhecimento e das suas dificuldades. Através dessa teoria podemos concluir que um bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento, porém sem ultrapassar a zona de desenvolvimento proximal da criança, pois a intervenção de outro individuo na construção do conhecimento é fundamental para o seu desenvolvimento.

Concluimos que Freud, Piaget, Wallon e Vigotski, na área da psicologia educacional, prestaram e continuam prestando importante contribuição, necessitanto o educador conhece-los de forma a tornar o processo de aprendizagem mais efetivo e significativo para o discente, através do conhecimento das estratégias e táticas educacionais.

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