Desenvolvimentos Humano
Por: Carolina Silveira • 15/10/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 539 Palavras (3 Páginas) • 1.094 Visualizações
Aspectos Sociais
Idade adulta; e essas experiências afetam o modo como as pessoas veem, sentem e agem ao ingressar na terceira idade. Esse aspecto prático e criativo pode ser o mais forte na meia-idade. Elas também são a ponte entre as gerações mais velhas e mais jovens.
Levison (1978, 1980, 1996) sustentava que a turbulência da meia-idade é inevitável à medida que as pessoas lutam com a necessidade de reestruturar suas vidas.
Como Erikson observou, a identidade está intimamente ligada aos papéis e aos compromissos sócias (“sou mãe”, “sou professor”, “sou cidadão”). Uma vez que a meia-idade é uma época de balanço em relação aos papéis e aos relacionamentos, ela pode trazer à tona questões de identidade não resolvidas.
O que Erikson chamava degeratividade – o interesse em orientar a próxima geração – pode expressar-se através de treinamento ser fundamental para o bem-estar na meia-idade.
Adultos maduros integram a lógica à intuição e à emoção; integram fatos e ideias conflitantes; integram novas informações aos que já sabem. Interpretam o que leem, veem ou ouvem em termos de seu significado para eles. Em vez de aceitar alguma coisa por seu valor aparente, eles a filtram através de sua experiência de vida e de sua aprendizagem prévia.
Qual é o valor da educação para aprendizes maduros?
Muitos adultos ingressam no ensino superior em idade não tradicional ou participam de educação continuada através de aulas normais ou aprendizagem a distância. Os adultos estudam principalmente para aperfeiçoar suas habilidades e seu conhecimento ligados ao trabalho ou para se preparar para uma mudança de profissão. Muitas instituições de aprendizagem não estão estruturadas para atender às necessidades dos adultos.
Crise da meia-idade
Esse termo foi utilizado pelo psicanalista Elliot Jacques, na década de 70. Foi conceitualizada como uma crise de identidade, e foi chamada de segunda adolescência.
Segundo Jacques o que origina essa crise é a consciência da mortalidade. As pessoas percebem que não serão capazes de realizar os sonhos de juventude, ou que a realização de seus sonhos não trouxe satisfação.
Esse termo “crise da meia-idade” foi posta em xeque. Hoje se entende como “Balanço da meia-idade”.
Um período de balanço que produz novos entendimentos de nós mesmos e que estimula correções a meio caminho no plano e na trajetória de nossa vida.
Desenvolvimento da identidade segundo Susan Kraus Whitbourne
Segundo ela, a identidade é “um esquema de organização através do qual o as experiências do individuo são interpretadas”.
As pessoas interpretam suas interações com o ambiente por meio de dois processos contínuos, semelhantes aos que Piaget descrevia para o desenvolvimento cognitivo das crianças:
Assimilação de identidade: é uma tentativa de enquadrar novas experiências em um esquema existente.
Acomodação de identidade: é o ajustamento do esquema para que se integre com a nova experiência.
O equilíbrio que uma pessoa costuma alcançar entre assimilação e acomodação determina seu estilo de identidade.
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