ESTEREÓTIPO, PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO
Por: rafakorla08 • 14/5/2018 • Resenha • 744 Palavras (3 Páginas) • 244 Visualizações
Universidade Paulista – UNIP
Curso de Psicologia
Campus Alphaville
“ESTEREÓTIPO, PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO”
Santana de Parnaíba
2018
Universidade Paulista – UNIP
Rafaella Falci Korla – D179CD4
“HISTÓRIAS CRUZADAS”
Trabalho bimestral de Psicologia Social, solicitado por Mauricio Rodrigues para o curso de Psicologia do 3º Semestre.
Santana de Parnaíba
2018
Sumário
1. Introdução................................................................................................................4
2. Desenvolvimento.....................................................................................................5
2.1 Analise Critica..................................................................................................6
3. Referências Bibliográficas.......................................................................................7
- Introdução
No filme Histórias Cruzadas é relatado a história das famílias do Mississipi na década de 1960, reflexo de extremo racismo. As famílias para serem consideradas perfeitas e aceitas pela sociedade deveriam ser compostas por marido, esposa, filho e empregada “negra”. Para a mulher negra não existia opção, era ser empregada ou nada mais.
- Desenvolvimento
Baseado no livro A Resposta, publicado aqui no brasil pela editora Bertrand Brasil, o filme narra a produção de uma obra pelo ponto de vista das empregadas domésticas do anos 60. Essas figuras, sempre negras de baixa renda e moradoras de subúrbio, sofriam ainda mais discriminação que os demais afrodescendentes da cidade. Não só haviam regras quanto brancos falarem com negros, mas também como a utilização de transportes públicos e ocupação de demais lugares. Com as domésticas, a discriminação não se encontrava somente na rua, mas também em seu trabalho. Elas mantinham as casas dessas mulheres brancas, limpas, seguras e fartas em comida, além de cuidar de suas crianças – isso enquanto tinham várias em casa precisando também de cuidado. Nas moradas que cuidavam, eram vistas sempre como inferiores e ignorantes. Não havia uma relação que não fosse trabalhista e não envolvesse ordens entre as patroas e suas empregadas. No filme, há um momento no qual uma das personagens levanta a ideia de promover uma lei para proibir que elas utilizem o mesmo banheiro dos demais membros da casa. Segunda ela, as empregadas possuem germes e outros malefícios que não podem ser compartilhados pelo uso do mesmo sanitário. Isso além de outros absurdos particulares que podem ser vistos ao longo do filme.
Essa situação já anda tomando conta da pequena comunidade de Jackson, no Mississippi há algum tempo. Quando Eugenia Skeeter retorna a sua cidade natal, a jovem se depara com todos esses escândalos que se tornaram cada vez mais absurdos até onde ela tinha noção dos mesmos. Indignada, ela se aproxima da empregada de uma de suas amigas para receber ajuda com uma coluna doméstica de um jornal, tendo logo depois a ideia de escrever um livro do ponto de vista dessas reprimidas mulheres há muito tempo discriminadas. A ideia é parcialmente aceita por uma editora de Nova Iorque, o que faz a jovem jornalista decolar de felicidade e lutar ainda mais para conseguir mais adeptas. Ela pretende divulgar todas as injustiças que as donas de casa andam fazendo com suas domésticas que por vezes trabalham anos em suas famílias. Ao longo do filme, conhecemos mais da vida das domésticas e de escândalos que acontecem em seu trabalho. As que chamam mais a atenção são Aibileen e Minny.
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