Escolar/Educacional com Observação em Um Colégio Publico
Por: 3318 • 8/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.488 Palavras (6 Páginas) • 191 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
Faculdade de Psicologia
Relatório final de Estágio Supervisionado Básico VI Escolar/Educacional com observação
Colégio Estadual Martins Borges
THAISLENE Mª. GOMES CORREIA
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NOVEMBRO / 2018
Relatório final de Estágio Supervisionado Básico VI Escolar/Educacional com observação no
Colégio Estadual Martins Borges
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Thaislene Maria Gomes Correia
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Supervisora Acadêmica
Laureane Marília de Lima Costa
Universidade de Rio Verde
Rio Verde, ___ de____________de_____ .
Introdução
Segundo Makino (2008), Psicologia Educacional pode ser considerada como uma sub-área da psicologia, o que pressupõe esta última como área de conhecimento. Entende-se área de conhecimento como corpus sistemático e organizado de saberes produzidos de acordo com procedimentos definidos, referentes a determinados fenômenos ou conjunto de fenômenos constituintes da realidade, fundamentado em concepções ontológicas, epistemológicas, metodológicas e éticas determinadas..
Psicologia Escolar vem sendo considerada até agora como uma área secundária da Psicologia, vista como relativamente simples, não requerendo muito preparo, nem experiência profissional. Dentro da instituição-escola é pouco valorizada, até mesmo dispensável, haja vista a inexistência de serviços dessa natureza, enquanto os de Orientação educacional e Supervisão escolar são previstos e regulamentados por lei. (Arruda, 1984)
Psicologia da Educação é um campo que se dedica a compreender a aprendizagem e o ensino em um circulo educacional.
A Psicologia Escolar e Psicologia Educacional, apesar de correlacionadas, possuem uma diferença, pois, Psicologia Escolar vem a ser um ramo de atuação onde é possível que se realize intervenção no ambiente escolar ou a ele ligado; e Psicologia Educacional, objetiva-se em ter a compreensão de ocorrências psicológicas as quais envolvam seguimento educativo.
A educação que aqui se afirma é uma educação rigorosa e amplamente democrática, que deve ser acessível a todos e que não transige na defesa desse princípio. É concebida como instância social responsável pela tarefa de socialização dos conhecimentos produzidos pela humanidade ao longo de sua história, criando condições para que todos possam ascender do senso-comum aos saberes fundamentados, articulados e sintéticos sobre o mundo. (Makino, 2008).
DEsenvolvimento
Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio ( ENEM), tinha objetivo de verificar a qualidade do ensino em nível médio.
De acordo com ALBUQUERQUE:
O ponto de partida para estruturação do ENEM foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que introduziu importantes inovações conceituais e organizacionais no sistema educacional brasileiro. O ensino médio, que ganhou uma nova identidade como etapa conclusiva da educação básica, recebeu a atribuição de preparar o aluno para o prosseguimento de estudos, a inserção no mundo do trabalho e a participação plena na sociedade (2013, p. 133).
O ENEM, é uma das formas de se adentrar em Faculdades, além dos tradicionais vestibulares, e vem cada vez contando com mais alunos.
Segundo Antunes, Silva, Lopes & Cordeiro, o exame não tem apenas objetivo de verificar o aprendizado durante a vida escolar dos alunos, mas verificar as competências e habilidades que o aluno tem domínio. O estudante deve demonstrar conhecimentos diversos, resolver situações-problemas, argumentar e interpretar.
Recentemente em contato direto com uma escola estadual da rede pública de Rio Verde – GO pude observar e perceber com clareza que, a preparação para o ENEM e/ou Vestibulares existe, entretanto há uma certa falta de informações essenciais.
Os professores oferecem dentro do possível atividades que servem como preparação para os alunos, onde contém questões que já caíram em exames passados, e também com supostos conteúdos que possam vir a cair. Podemos destacar que, toda semana pelo menos 3 vezes por semana os alunos têm uma lista de exercícios que são dadas como “ preparação “, para exames como ENEM e Vestibular.
E notória a falta de interesse de alguns alunos diante tais atividades, assim como também é perceptível que alguns se esforçam e procuram tirar suas duvidas dentro de sala com professores.
De acordo com o texto de Antunes, Silva, Lopes & Cordeiro, para tentar uma vaga nas universidades, no entanto, os estudantes precisam estar preparados para essa realidade que esta sendo cobrada em tal avaliação. Sendo assim, o aluno que não tiver uma preparação adequada não conseguirá alcançar o objetivo proposto.
Ainda segundo os autores citados a cima,
É possível perceber que a aprendizagem do aluno está aliada ao incentivo e hábitos de leituras. Isso é notório nos resultados, não somente por ocasião do Exame Nacional, mas também no decorrer das aulas, pois as evidências são relevantes quando nas práticas dos exercícios em sala de aula. Isso se deve a precariedade que se tem no sistema educacional brasileiro.
Na instituição a qual pude estar em contato, no tempo em que estive presente, mostrou certa despreocupação em relação a se os alunos iriam ou não fazer o exame do ENEM. Alguns professores passavam listas de exercícios, corrigiam em sala com os alunos, mas havia falta de informações e até mesmo uma preparação mais ampla.
O “problema” mais visível nesta escola seria a falta de informação, não só para com o conteúdo de preparação para Vestibular/ENEM, mais também em relação a introdução dos alunos nas Faculdades. Falta de informações básicas como, meios de financiamento da faculdade, bolsas, descontos, preços de cursos, e o que os próprios cursos têm a oferecer.
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