O IMPACTO DO ESTRESSE OCUPACIONAL EM PROFISSINAIS DE ENFERMAGEM
Por: Alana Monteiro • 2/7/2019 • Monografia • 2.090 Palavras (9 Páginas) • 317 Visualizações
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ANDREZA BRITO DOS SANTOS
FERNANDA AZEVEDO SANTOS
O IMPACTO DO ESTRESSE OCUPACIONAL EM PROFISSINAIS DE ENFERMAGEM
Salvador
2019
ANDREZA BRITO DOS SANTOS
FERNANDA AZEVEDO SANTOS
O IMPACTO DO ESTRESSE OCUPACIONAL EM PROFISSINAIS DE ENFERMAGEM
Projeto de pesquisa para obtenção de nota parcial da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I, apresentado a faculdade Dom Pedro II como parte dos requisitos para título de Bacharel em Enfermagem sob orientação da Prof.ª MsC. Edvana Ferreira,
Salvador
2019
SUMÁRIO
1. TEMA 4
2. INTRODUÇÃO 4
3. PROBLEMA 5
4. OBJETIVOS 5
4.1. GERAL 5
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5
5. JUSTIFICATIVA 6
6. METODOLOGIA DA PESQUISA 6
6.1. O TIPO DE PESQUISA 6
6.2. DESCRITORES 6
6.3. BASES DE DADOS 7
6.4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 7
6.5. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO 7
6.6. REGISTRO DO INSTRUMENTO 7
6.7. ANÁLISE DOS PERIÓDICOS 7
7. RESULTADOS ESPERADOS 7
8. CRONOGRAMA 7
9. ORÇAMENTO 8
10. REFERÊNCIAS 8
O IMPACTO DO ESTRESSE OCUPACIONAL EM PROFISSINAIS DE ENFERMAGEM
TEMA: Saúde Mental
- INTRODUÇÃO
O ambiente hospitalar contém uma série de fatores que geram insalubridade e sofrimento aos profissionais que nele atuam e a enfermagem é apontada, por diversos estudos, como uma profissão, dentro deste ambiente, que apresenta alto nível de estresse. (LAZARUS; FOLKMAN, 2013). Segundo Alves et al (2010), estresse ocupacional é definido como decorrente da relação entre indivíduo e ambiente laboral, em que esse é avaliado como oneroso e até excessivo aos recursos da pessoa, sendo percebido como um risco ao seu bem-estar.
O estresse nesses profissionais acaba por gerar, além de alterações físicas, como aumento no cortisol e amilase salivar, alterações de caráter psicológico, como cansaço mental, labilidade emocional, ansiedade, entre outros, podendo desencadear a síndrome de Burnout (CRUZ; ABELLÁN, 2015). Essa síndrome tem sido definida como um estado físico e psicológico permeado por experiências de esgotamento, decepção e perda do interesse pela atividade de trabalho (GALINDO, FELICIANO, LIMA et al, 2012);
Os ambientes mais comum são de setores de prestações de serviços, nos quais se atua diretamente com pessoas e ocorrem em situações nas quais as demandas estão para além do esforço físico, mas também no campo subjetivo e afetivo (BORGES, ARGOLO, PEREIRA, et al, 2002, p. 2).
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Dentre os diversos modelos utilizados na literatura para investigar a relação entre estresse ocupacional e saúde, destaca-se o modelo clássico de Karasec (1979) denominado Modelo Demanda-Controle, ainda utilizado em muitas pesquisas (ALVES, HÖKERBERG, et al, 2010).
Segundo Shimidt (2013, p. 4):
Deve-se levar em conta dois fatores correlacionados ao estresse no ambiente organizacional: 1. As demandas colocadas sobre o trabalhador pelo contexto organizacional, e 2. Os critérios que permitem ao trabalhador decidir como responder a essas demandas (amplitude de decisão sobre o trabalho). A combinação desses dois fatores pode gerar quatro tipos de experiências no trabalho: trabalho com alta exigência (alta demanda e baixo controle); trabalho ativo (alta demanda e alto controle); trabalho de baixa exigência (baixa demanda e alto controle) e trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle).
Assim, um ambiente com altas demandas, associado ao baixo controle do profissional no trabalho, é preditor de estresse psicológico (PISANTI et al., 2015). Considerar a relação existente entre as demandas de trabalho e as possibilidades de o trabalhador decidir sobre como respondê-las vai ao encontro do que propõe a Política Nacional de Humanização - PNH (BRASIL, 2003), que deve estar presente em todas as ações da saúde como diretriz transversal (BRASIL, 2001, 2003).
No caso dos profissionais de enfermagem, o aumento no interesse pelo estudo do estresse está relacionado com o risco de Burnout, conflitos e insatisfação no trabalho, o que é extremamente preocupante, haja visto as consequências para profissionais, instituição, pacientes e população.
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