O Estresse Ocupacional
Por: wevertton155 • 8/6/2017 • Trabalho acadêmico • 2.033 Palavras (9 Páginas) • 364 Visualizações
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 2
2 OBJETIVO ......................................................................................................... 3
2.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 3
2.2 HIPÓTESE ........................................................................................................... 4
2.3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 4
3 MATERIAIS E MÉTODOS ......................................................................................... 6
4 CRONOGRAMA ........................................................................................................ 11
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 12
INTRODUÇÃO
O estresse ocupacional constitui-se numa preocupação da Organização Mundial de Saúde - OMS, considerando as suas consequências para a qualidade de vida do indivíduo, bem como para o seu desempenho profissional.
A preocupação sobre o bem-estar do homem em seu ambiente de trabalho e a Qualidade de Vida, tornou-se popular, e, às vezes, banalizado em diversos contextos. Mas o que é importante realmente são os estudos e interrogações sobre o assunto, o que tem levado a muitas conclusões sobre o envolvimento do trabalhador com sua atividade.
A falta de habilidade dos indivíduos em lidar com o estresse fortalece ainda mais situações de vulnerabilidade, que podem acarretar em riscos para a própria saúde, tornando-se necessária orientação específica quanto às estratégias para gerenciá-lo.
Sendo assim, este projeto teve como objetivo identificar fatores que produzem estresse ocupacional no cotidiano de profissionais Bombeiros Militares de PASSOS/MG bem como detalhar os modelos de Estresse Ocupacional e sugerir estratégias de intervenção no sentido de melhorar a qualidade de vida destes profissionais.
2. OBJETIVO
Compreender as situações de estresse vivenciadas no cotidiano de trabalhadores de um grupo de bombeiros de Passos que fazem atendimento de urgência, e promover espaços de participação para os profissionais do ASU de forma que construam e desenvolvam condições para gerenciar suas situações de estresse.
E que teve como Objetivos Específicos.
- Identificar as situações de estresse no cotidiano do trabalho desses profissionais que interferem com a sua qualidade de vida.
- Propiciar um espaço de participação ativa através de um curso, para que os profissionais compartilhem suas experiências visando a construção e internalização de formas operativas de gerenciamento do estresse no seu cotidiano.
2.1 JUSTIFICATIVA
Como um dos integrantes do grupo que se realizou esta pesquisa é atuante no Corpo de Bombeiros, se vivencia situações e levanta pontos de indagação acerca do trabalho executado, bem como verificar qual a repercussão dessas ações deste profissional.
Destaca-se aqui, não somente a saúde física, mas também a saúde mental, em função do trabalho ser complexo, desgastante, desenvolvido em um ambiente onde se lidam com diferentes situações que implicam na manutenção da vida e a sensação de impotência diante de determinadas circunstâncias.
Esse conjunto de fatores tem influência direta no emocional destes profissionais e, frente às experiências adquiridas no decorrer dos anos, será dada ênfase à pesquisa visando buscar respostas para o estresse nesta profissão.
2.2 HIPÓTESE
A vida cotidiana do bombeiro é estressante levando a baixa qualidade de vida. A qual poderá prejudicar não só profissionalmente, mas sim, prejudicando em longo prazo interferindo em sua vida social e seu ciclo de convivência.
2.3 REVISAO BIBLIOGRÁFICA
É do consenso geral e comprovado através de diversas matérias, artigos e pesquisas, que hoje o trabalho é uma das principais causas de stress (RAMÍREZ, HENRY DARÍO CUNHA, 2002). Dentre as profissões apontadas com maiores índices de stress, o bombeiro está praticamente no topo da lista (CREMASCO, L.; CONSTANTINIDIS, 2008). Mas em regra geral, tendemos a pensar que os bombeiros se destinam a cuidar somente das doenças dos outros, e não concebemos que eles próprios possam ser afetados por problemas de saúde.
Considera-se atendimento pré-hospitalar (APH) toda e qualquer assistência realizada, direta/indiretamente, fora do âmbito hospitalar, através dos diversos meios e métodos disponíveis, com uma resposta adequada à solicitação. A qual poderá variar de um simples conselho ou orientação médica ao envio de uma viatura de suporte básico (unidade de resgate - UR)/avançado (unidade de suporte avançado - USA) ao local da ocorrência, visando à manutenção da vida e a minimização das sequelas. Diante do cenário da prestação de serviços de emergência médica, estas operações nem sempre são prazerosas, e torna-se a cada dia mais complexas. A escassez de recursos aliada à exigência de contenção de custos e otimização do tempo de permanência são fatores que favorecem o estresse e o desgaste do profissional de atendimento de Pré-Hospitalar. Os profissionais do setor dessa área são submetidos, constantemente, à sobrecarga de trabalho mental, psíquica e física, além de pressão para tomada de decisões rápidas, fundamentais no atendimento de emergência.
Ainda, as jornadas de trabalho são extenuantes, dado o volume de usuários e a reposição d e energia desses trabalhadores nem sempre é adequada. A equipe de bombeiros militares “socorristas” se deparam com diversas situações trágicas, aliadas à necessidade de saber lidar, de forma eficiente e eficaz, com as necessidades do usuário. Os profissionais do atendimento pré-hospitalar convivem com os mais diversos agravos à saúde, envolvendo dor, sofrimento, instabilidade, morte e vida, contribuindo para a ocorrência de ansiedade, tensão, podendo evoluir para o estresse. O estressor neste caso é definido como uma situação ou experiência que gera sentimentos de tensão, ansiedade, medo ou ameaça, que pode ter origem interna ou externa. Assim, o estresse sendo um fenômeno complexo e dinâmico, merece atenção especial dos profissionais da saúde, tendo a clareza de que por mais que a subjetividade e a percepção sejam pioneiras no desencadeamento de estresse, as condições de trabalho exercem influência significativa para seu agravo.
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