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O Estresse Ocupacional

Por:   •  9/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.311 Palavras (10 Páginas)  •  629 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO[pic 1]

INSTITUTO TRÊS RIOS

DEPTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E SOCIAIS

ANA CAROLINA NASCIMENTO

BRUNO OLIVEIRA

EULER SOUZA

HANNA PIRES

KAYRA MOGNHOL

ESTRESSE OCUPACIONAL

Três Rios/RJ

Junho – 2016

[pic 2]

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO TRÊS RIOS

DEPTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E SOCIAIS

Sistemas e Métodos Administrativos – IH 138

ESTRESSE OCUPACIONAL

Administração

Sob a Orientação do Professor

PAULO LOURENÇO DOMINGUES JÚNIOR

Artigo sobre o Estresse apresentado na UFRRJ como requisito na avaliação obrigatória do curso de Administração com entrevistas realizadas na empresa JBS S.A..  

Três Rios, RJ

                                                Junho - 2016

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................

2 RESUMO............................................................................................

3 PALAVRAS – CHAVE ...............................................................

4 DESENVOLVIMENTO.....................................................

5 METODOLOGIA ......................................................

6 RESULTADOS.......................................................................

7 CONCLUSÃO.........................................................................

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................

1 Introdução

2 Resumo

3 Palavras – Chave

Estresse, estresse ocupacional, eustress, distress.

4 Desenvolvimento

SELYE em 1926 utilizou o termo estresse, para denominar aquele “conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço para a adaptação”. O organismo, quando exposto a um esforço, desencadeado por um estímulo percebido como ameaçador a homeostase, seja ele físico, químico, biológico ou psicossocial, apresenta a tendência de responder de forma uniforme e inespecífica denominada síndrome geral de adaptação (GUIMARÃES, 2000), que segundo alguns autores (ALBERT & URURAHY, 1997; ALVES, 1997; FRANÇA & RODRIGUES, 1999; ROCHA & GLIMA, 2000) pode se apresentar em três fases: alarme (representa a fase inicial e de fácil tratamento, que ocorre secundário a vários estímulos, como resposta fisiológica do organismo levando o aceleramento cardíaco, respiração acelerada, sudorese, extremidades frias e estado de prontidão para responder ou fugir), resistência (fase intermediária, onde o organismo começa a enfraquecer, pela persistência dos estímulos estressantes e inadequação aos mesmos com respostas do corpo levando as mudanças de comportamento, insônia e descontentamento) e exaustão (começa o aparecimento das doenças crônicas e de difícil reversão, como distúrbios emocionais, fadiga, gastrites, hipertensão e outros, havendo uma sobrecarga fisiológica, podendo levar até a morte). HOLMES & RAHE em 1976, definiram estresse ou estressores, como qualquer demanda interna ou social, que requer do indivíduo um ajuste de seu padrão de comportamento habitual. Cada pessoa possui uma quantidade especifica de energia adaptativa e esta energia é limitada. Durante um prolongado estresse a pessoa torna- se vulnerável ao aparecimento de doenças, pois pode ter ultrapassado a reserva de energia adaptativa que possuía, ocorrendo um desequilíbrio orgânico em resposta às influências, tanto internas quanto externas (GUIMARÃES, 2000). Já os autores LAZARUS & FOLKMAN em 1984, definiram o estresse como uma relação particular entre a pessoa e o ambiente, que é avaliada como algo que excede seus recursos e ameaça seu bem-estar. Esses autores se baseiam, em postulados básicos de que a conduta humana é canalizada, psicologicamente, através do modo pelo qual o indivíduo antecipa os eventos, ou ainda, que o significado de um evento para a pessoa, dá forma à sua emoção e à sua resposta comportamental (GUIMARÃES, 2000). Segundo os autores LIMONGI FRANÇA & RODRIGUES, 1999, o estresse pode ser observado em pelo menos duas dimensões: como processo – tensão diante de uma situação de desafio, por ameaça ou conquista; e como estado – resultado positivo (EUSTRESS) ou negativo (DISTRESS) do esforço gerado pela tensão mobilizada pela pessoa. RODRIGUES & GASPARINI em 1992, referem ser o estresse uma reação natural o qual está presente em todos os momentos de nossas vidas. É tão importante e necessário que não podemos viver sem ele, pois nos auxilia em todos os momentos de adaptação que necessitamos, ou seja, um estresse positivo no qual é denominado EUSTRESS. No entanto, sob algumas circunstâncias, ela pode se tornar prejudicial ao indivíduo sendo considerado um DISTRESS que possui impacto sobre os indivíduos, mas também sobre a empresa e a sociedade, pois ele gera prejuízos financeiros ao negócio desenvolvido e também a Previdência Social, pois não raro leva ao agravamento de doenças pré-existentes e ao aparecimento de novas patologias que acabam por produzir afastamento do posto de trabalho. Estudos comprovam a relação do distress com a ocorrência de doença cardíaca, doenças de pele, gastrintestinais, neurológicas, situações ligadas a distúrbios do sistema imunológico e outras.

Estresse Ocupacional

Definido como as situações em que a pessoa percebe seu ambiente ocupacional, como ameaçador a suas necessidades de realização pessoal e profissional e/ou a sua saúde física ou mental, prejudicando a interação desta com o trabalho e com o seu ambiente e, à medida que vai aumentando as demandas, a pessoa não possui os recursos adequados para enfrentá-las. COOPER em 1993 define o estresse ocupacional como “um problema de natureza perceptiva, resultante da incapacidade em lidar com as fontes de pressão no trabalho, tendo como consequências, problema na saúde física, mental e na satisfação no trabalho, afetando não só o indivíduo como as organizações” (GUIMARÃES, 2000). O estresse ocupacional ocorre quando há percepção do trabalhador da sua inabilidade para atender as demandas solicitadas pelo trabalho, causando sofrimento, mal-estar e um sentimento de incapacidade para enfrentá-las. Assim, quando temos um organismo sobre situação de “stress”, resultam-se distúrbios emocionais, mudanças de comportamento, distúrbios gastrintestinais, distúrbios de sono, sintomas psicopatológicos, com sofrimento psíquico e outros. Segundo PARAGUAY (1990), as principais fontes de estresse são Fatores ambientas (ruído, iluminação, temperatura, ventilação em níveis ou limites inadequados) e Fatores organizacionais (envolvimentos e participações no trabalho, suportes organizacionais estilo de supervisão, apoio gerencial, esquemas organizacionais, planos de carreira; organização do trabalho, com base nos aspectos mentais do mesmo, como monotonia ou sobrecarga de trabalho; ritmo de produção e de trabalho; das pressões temporais; do significado do trabalho, da natureza das tarefas) (DEJOURS, 1984). As condições de trabalho são geradoras de fatores estressantes, quando há deterioração das relações entre funcionários, com ambiente hostil entre as pessoas, perda de tempo com discussões inúteis, trabalho isolado entre os membros, com pouca cooperação, presença de uma inadequada abordagem política, com competição não saudável entre as pessoas (FRANÇA & RODRIGUES, 1999). Considerando ainda, afirmam os autores, a dificuldade individual de se adaptar a um meio dinâmico, envolvendo os seus interesses pessoais, juntamente com seu contexto psicossocial. Conjuntamente aos fatores estressantes, a vulnerabilidade orgânica e a capacidade de avaliar, de enfrentar situações conflitantes do trabalho, podem levar a uma ameaça do desequilíbrio da homeostase do organismo, com resposta somática e psicossocial, sendo os efeitos mais conhecidos os cardiovasculares, do sistema nervoso central, psicológicos e comportamentais (SOUZA et al ., 2002), além disso, as tensões nos locais de trabalho diminuem a eficiência das pessoas e consequentemente, da produtividade, gerando pressa, conflitos interpessoais, desmotivação, agressividade, isolamento, enfim, um ambiente humano destrutivo, com presença de greves, atrasos constantes nos prazos de entrega, ociosidade, sabotagem, absenteísmo, alta rotatividade de funcionários, altas taxas de doenças, baixo nível de esforço, vínculos entre as pessoas empobrecidas e relacionamentos entre funcionários caracterizados por rivalidade, desconfiança, desrespeito e desqualificação (FRANÇA & RODRIGUES, 1999).

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