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FICHAMENTO O ALIENISTA

Por:   •  14/9/2018  •  Resenha  •  2.854 Palavras (12 Páginas)  •  1.079 Visualizações

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COLEGIADO DE PSICOLOGIA

“INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA II”

ALUNO

MARIA BRENDA OLIVEIRA SANTOS

TURMA

3º PÉR. / CAL

FICHAMENTO

“O ALIENISTA

Critérios de Avaliação

Estrutura, formatação

0,5

Credenciais e referência da obra

0,5

Citações por capítulo ou parte

1,5

Resumo por capítulo

2,5

Parecer crítico

5,0

 Resultado Final

10,0

PARIPIRANGA/2016-1


CREDENCIAIS DO AUTOR E REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DA OBRA FICHADA:

Joaquim Maria Machado de Assiscronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentará o autodidata Machado de Assis.

Referência Bibliográfica:

ASSIS, Machado de. O Alienista. 3ª edição. São Paulo: FTD, 1999. – (Coleção Grandes aventuras)

 CAPÍTULO 1- DE COMO ITAGUAÍ GANHOU UMA CASA DE ORATES e 2 -TORRENTES DE LOUCOS

“O principal nesta minha obra da Casa Verde é estudar profundamente a loucura, os seus diversos graus, classificar-lhe os casos, descobrir enfim a causa do fenômeno e o remédio universal. Este é o mistério do meu coração. Creio que com isto presto um bom serviço à humanidade. ” (p. 04)

Eram furiosos, eram mansos, eram monomaníacos, era toda a família dos deserdados do espírito. Ao cabo de quatro meses, a Casa Verde era uma povoação. Não bastaram os primeiros cubículos; mandou-se anexar uma galeria de mais trinta e sete. O Padre Lopes confessou que não imaginara a existência de tantos doidos no mundo, e menos ainda o inexplicável de alguns casos. (p.04)

“ Uma vez desonerado da administração, o alienista procedeu a uma vasta classificação dos seus enfermos. Dividiu-os primeiramente em duas classes principais: os furiosos e os mansos; daí passou às subclasses, monomanias, delírios, alucinações diversas. ” (p. 05)  

RESUMO DO CAPÍTULO:

Nestes capítulos inicias foi apresentado todos os personagens principais da obra. O Dr. Simão Bacamarte é um profissional que percorreu vários países em busca de conhecimento. Foi para Itaguaí e começou a se dedicar aos seus estudos. Aos quarentas anos casou-se com D. Evarista da Costa e Mascarenhas uma moça que não era bonita, muito menos simpática, no qual não tiveram filhos, apesar que um de seus tios lhe dissera que teria filhos.

 Além desses aspectos, conta-se também o motivo que levou ao médico construir um manicômio para colocar pessoas com problemas psíquicos. Dessa forma, começou a internar várias pessoas descontroladamente, antes de sua construção ouve inúmeras críticas negativas, mas depois, ouve uma possível aceitação. Nesses capítulos ainda o autor ganha o afeto dos leitores, pois conta a história de alguns pacientes que até para a sociedade em si, seria motivo de internação.

CAPÍTULO 3 - DEUS SABE O QUE FAZ e 4 - UMA TEORIA NOVA

“Trata-se, pois, de uma experiência, mas uma experiência que vai mudar a face da Terra. A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente. ” (p. 08)        

“Suponho o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair a pérola, que é a razão; por outros termos, demarquemos definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia. ” (p. 10)

RESUMO DO CAPÍTULO:

O autor deixa claro a tristeza que a D. Evarista passa com a ausência de seu marido, sendo assim o mesmo propõe que vá até o Rio de Janeiro fazer um passeio, para que assim, essa cidade possa consola-la, pois percebeu que sua mulher amava o Rio de Janeiro, apesar de não conhecer. Então saiu uma comitiva de Itaguaí até o Rio de Janeiro. O único que não chorou na despedida foi o Dr. Simão, ambo estava preocupado mesmo era se tinha doidos a sua volta soltos e não com a viagem de sua esposa.  

Nesse tempo que a comitiva havia saído, o alienista teve uma nova teoria, sendo o boticário, o primeiro a saber, após receber uma notícia que o Dr. Estava te chamando onde teve pensamentos negativos referente a viagem para o Rio de Janeiro onde sua mulher também fazia presente. Sua nova teoria é que a razão é o equilíbrio de todas as faculdades, assim após a delimitação da razão começava a loucura. O alienista ainda teve a ideia de ampliar a casa verde, que o boticário pensou que já era uma atitude insensata, devido ao seu enorme tamanho.

CAPÍTULO 5 - O TERROR e 6 – A REBELIÃO  

“Cárcere privado: eis o que se repetia de norte a sul e de leste a oeste de Itaguaí,—a medo, é verdade, porque durante a semana que se seguiu à captura do pobre Mateus, vinte e tantas pessoas,—duas ou três de consideração,—foram recolhidas à Casa Verde. O alienista dizia que só eram admitidos os casos patológicos, mas pouca gente lhe dava crédito. Sucediam-se as versões populares. ” (p. 13)

“Não eram gritos na rua, eram suspiros em casa, mas não tardava a hora dos gritos. O terror crescia; avizinhava-se a rebelião. A ideia de uma petição ao governo, para que Simão Bacamarte fosse capturado e deportado, andou por algumas cabeças, antes que o barbeiro Porfírio a expendesse na loja com grandes gestos de indignação. ” (p. 16)

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