Fichamento - ENTREVISTA CLINICA Psicodiagnóstico V

fichamento - ENTREVISTA CLINICA Piscodiagnostico V

                                         

                                               Fichamento

REFERÊNCIA   DA   LEITURA:  TAVARES, Marcelo. A Entrevista Clínica. In: CUNHA, Jurema Alcides [et al.]. Psicodiagnóstico- V- 5. ed. rev. e ampla. - Porto Alegre: Artmed, 2007

PSICODIAGNÓSTICO-V: CAP. 5 – Entrevista Clínica

O autor apresenta neste capítulo as definições e os tipos de entrevistas clínicas, quais os objetivos de cada um deles.

[...] a entrevista Clínica é um conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigida por um entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos como objeto de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos[...] em um processo que visa a fazer recomendações encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção e, benefício das pessoas entrevistadas. (pg45)

Também trata que além da importância das competências, responsabilidade  e ética do avaliador para esse processo também é de igual importância que o avaliador esteja bem e seja capas de isolar perturbações que estejam fora do contexto desse entrevistado, pois está em uma posição de vantagem sobre o entrevistado e há poder de influência nesse momento de fragilidade desse paciente além disso nesse processo deve estar bem claro que a responsabilidade para que o sucesso e eficácia da entrevista seja garantida não é só do entrevistador, mas também da pessoa entrevistada que deve fornecer as informações necessária para esse processo.

Quanto ao aspecto formal, as entrevistas podem ser divididas em estruturadas, semiestruturadas e livre estruturação. Entrevista estruturadas são mais frequentemente em pesquisas e sua utilização é realmente considerada as necessidades ou demandas do sujeito avaliado.

 [...] concluímos que todos os tipos de entrevista têm alguma foram de estruturação na medida em que a atividade do entrevistador direciona e entrevista no sentido de alcançar seus objetivos. (pg. 46)

A utilidade das entrevistas clínicas depende do espaço que o procedimento deixa para as manifestações individuais e requer habilidades e conhecimentos específicos que permitam ao entrevistador conduzir adequadamente processo. Essa especificidade clínica favorece os procedimentos semiestruturados e de livre estruturação. A entrevista semiestruturada são de grande utilidade em settings onde é necessário ou desejável a padronização de procedimentos e registros de dados, como nas clínicas sociais, na saúde pública, na psicologia hospitalar e em outas áreas.

A execução é facilitada pelas habilidades interpessoais do entrevistador, este deve ser capaz de:

1. Estar presente e disponível
2. Ajudar o paciente a se sentir à vontade
3. Facilitar expressões de motivos
4. Buscar esclarecimentos para colocações vagas ou incompletas
5. Gentilmente, confrontar esquivas e contradições
6. Tolerar a ansiedade relacionada aos temas evocados na entrevista
7. Reconhecer defesas
8. Compreender processos de transferências
9. Assumir a iniciativa em momentos de impasses
10. Dominar as técnicas que utiliza