FÉRIAS EM SITUAÇÕES DE PSICOLOGIA

O SILÊNCIO NA SITUAÇÃO PSICANALÍTICA

• Por muitas vezes o silencio é visto como uma forma de resistência, mas devemos passar a vê-lo como uma diferente maneira de se comunicar;

• Segundo o autor, o silêncio interpretado como resistência se dá pelo fato de que o processo analítico teria como pressuposto básico a livre-associação, quando em silêncio, o paciente quebra, vai contra a parte essencial da psicanálise, visto então como resistente ao processo terapêutico.

Os silêncios do paciente

• Há uma diferença entre silêncio e mutismo;

• Nem sempre os pacientes silenciosos devem ser encarados como sinônimo de resistência;

• É possível determinar a causas mais prováveis do silêncio numa situação analítica. São estes: Simbiótico; Bloqueio; Inibição fóbica; Protesto; Controle; Desafio narcisista; Negativismo; Comunicação primitiva; Regressivo: Elaborativo;

Características do Adolescente Silencioso

• O paciente adolescente tende a levar tudo para o concreto, exigindo respostas imediatas, chegando a mesclar o real com o imaginário.

• Ao falar, o faz como se fosse adulto, por várias vezes irá cobrar do analista opiniões e conselhos e caso estas contrariem seus pensamentos, os sentimentos de frustração e magoa aparecerão com facilidade.

• Frente a estes sentimentos, o adolescente tende a reagir por meio de actings (ações), que podem consistir em faltas freqüentes e, conseqüente abandono da terapia ou também, por meio de longos períodos de silêncio durante as sessões, ou até mesmo o silêncio absoluto durante muito tempo da análise.

O mutismo de natureza destrutiva

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