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HISTORIA DA DEFICIENCIA

Por:   •  5/6/2015  •  Resenha  •  967 Palavras (4 Páginas)  •  240 Visualizações

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Resenha do texto - Aspectos Gerais

Ao se falar sobre um determinado assunto é importante ser analisados os aspectos históricos. De um modo geral, todas as pessoas afetadas por algum tipo de deficiência, estiveram mais expostas do que qualquer outro grupo humano às consequências de um modelo antropológico vivido em cada momento da história. Assim existiram épocas que onde o tratamento era desumano, já em outras havia uma relação mais humanizada.

Os dados disponíveis antes do século XIX sobre a deficiência mental é escasso, porque a taxa de mortalidade era alta. Nesse período a compreensão de deficiência estava ligado ao religioso, visto como um castigo do divino, uma manifestação do mal e do pecado. Assim acreditava-se que o doente, feio, antinatural não era desejado por Deus, e a única solução era a exclusão da vida social e a eliminação do portador, que esse mal deveria ser prevenido e afastado. Os israelitas, por exemplo, não praticavam o infanticídio nem o aborto, mas sim o banimento da vida social. O quadro começa a mudar com o marco do inicio da medicina na Grécia, onde os transtornos mentais serão vistos como fenômenos naturais, mesmo a sociedade ainda persistir com o pensamento anterior. Platão afirma que os portadores de deficiência e os fracos não deveriam existir na cidade e se fosse “filho dos maiores” viveriam em orfanatos sobre cuidados, enquanto ao dos “seres inferiores” deveriam ser escondido em algum lugar secreto e oculto. Já na Roma o infanticídio era praticado, como também a compra de portadores de deficiência, como uso para diversão, e como castigo tinha a privação de alimentos, correntes, grilhões, etc.

Na idade média surgem locais onde era oferecido um acolhimento aos perturbados, acentuando que a igreja era única instituição que ofereciam esse tipo de cuidado. Uma curiosidade é que na zona rural a vida para os portadores eram mais tranquilas, pode se dizer. Pois eles ajudam nas tarefas do campo, e podiam perambular sem ser molestados, já na cidade eles vivam isolados ou mendigando.

Como é possível notar, durante muito tempo os deficientes foram tratados e vistos de uma mesma forma e com atitudes de rejeição para com eles, mesmo a medicina tentando abrir os olhos da sociedade, que isso é um fenômeno natural, a mesma preferi acreditar que não. Optam crer que os deficientes são loucos, criminosos, cheios de pecados, e que não deveriam receber tratamento muito menos afeto. Eles eram tratados como animais, sem receber atendimento médico, sendo tratados em bandos, como pessoas anormais, miseráveis que não merecem o mínimo de respeito e cuidado como qualquer outra pessoa. A falta de conhecimento junto a um pensamento ríspido, e a terrível formação pessoal levava a um relacionamento cruel, bruto, provocando até abusos.

Finalmente aprecem algumas figuras com ideias bastantes interessantes, onde suas orientações anteciparam mais dois séculos, como o espanhol Juan Luis Vives que acreditava que, não existia alguém tão invalido que não tenha forças para fazer alguma coisa, ou seja, acreditava que o portador podia apresentar um rendimento social. E que a reabilitação e a relação social poderiam ser feita através do trabalho. A filosofia também contribui para esse avanço, em especial John Locke, coube a ele a glória de ter criado uma primeira grande síntese de vida mental de uma perspectiva associacionista. O médico Philippe Pinel foi um dos primeiros a apontar o peso da herança na organização morfológica e nos aspectos funcionais e comportamentais. Suas maiores contribuições estão relacionadas no modo como ele visava, organizar e dirigir uma instituição psiquiátrica. Entre tantos outros que finalmente trouxeram suas ideias para quebrar um pouco aquele pensamento estereotipado da época.

Antes como foi citado

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