Historia da Psicologia Freus
Por: marianapavanello • 9/3/2020 • Trabalho acadêmico • 2.324 Palavras (10 Páginas) • 137 Visualizações
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Prof. Bruno Strapasson
CURITIBA
JUNHO/2011
Mariana Munerato
Soraya Hamdar
Taíssa Formighieri
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Neste trabalho desejamos mostrar o contexto pré-psicanalítico enfatizando o determinismo psíquico que a psicanálise propõe.
Tutor: Bruno Strapasson
CURITIBA
JUNHO/2011
Contexto histórico
Nos 83 anos de vida de S. Freud, fins do século XIX e princípios do século XX, ocorreram grandes mudanças sociais, políticas e culturais no mundo.
Pode se falar em três fases que o homem passou. Primeiramente houve a fase Antropocêntrica, após ela segue a fase pré-científica, e por fim, a fase cientifica. Aos fins da fase pré- cientifica, pode se citar a contribuição de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Nietzsche.
Na fase cientifica, pode se citar grandes nomes como, Wilhelm Wundt (1832-1920), Edward Titchener (1867-1927), William James (1842-1910), Max Wertheimer (1880-1943), Burrhus Skinner (1904-1920). Após S. Freud, a psicologia ainda conta com grandes psicólogos, preocupados na área educacional, como Jean Piaget (1896-1980) e Lev Vigotsky (1896-1934).
Ao termino do grande período da psicologia pré-científica, o pensamento filosófico foi impregnado pelo positivismo. O positivismo é a doutrina que reconhece somente os fenômenos e fatos naturais observáveis de forma objetiva.
O marco histórico do inicio da psicologia cientifica foi à criação do primeiro laboratório de psicologia experimental, laboratório de Leipzig, por Wilhelm Wundt em 1897. No novo modelo científico não era mais conveniente a discussão sobre a velha filosofia mental. Companheiros desta nova fase concordaram em deixar para trás discussões sobre a natureza da alma e do corpo, unindo-se para um novo salto, a era científica.
A era aonde o pai da psicanálise viveu e contribuiu para a psicologia atual.
Sigmund Freud nasceu no ano de 1856 e faleceu após 83 anos, no ano de 1939. Nasceu em Freiberg (antigamente pertencente ao Império-Austro Húngaro) e com dois anos de idade mudou-se para Viena.
Médico Neurologista, criador da psicanálise que de certa forma pode ser vista como uma teoria que rompe com a psiquiatria, a neurologia e a psicologia do século XIX.
O texto anexado a este trabalho é referente à obra de S. Freud em “as cinco lições de psicanálise”. Neste, primeiramente é descrito como foi os primeiros momentos de interesse de Freud para uma nova psicologia que estava prestes a se desenvolver e explica detalhadamente em cada lição a teoria pertinente a psicanálise.
Em sua obra “as cinco lições de psicanálise”, Sigmund Freud relata o inicio de seu interesse pela hipnose. Ao decorrer, abandona este método místico para a realização de associações livres através da fala e de interpretações do sonho.
Para o melhor entendimento do inicio da teoria psicanalítica será relatado o contexto que a psiquiatria se encontrava no momento pré-psicanalítico.
Na época de descartes (séc. XVII) o pensamento era vista como algo que se opunha a loucura, pois o pensamento era regulado pela razão. No século seguinte (XVIII), Focault diz que a loucura é uma produção, sendo a grande fabrica o hospital e o grande artesão a psiquiatria. O dever do psiquiatra seria resguardar a sociedade da ameaça dos loucos que não somente possuíam uma desrazão, mas o caminho a desordem.
Uma das formas do poder psiquiátrica era o interrogatório e a confissão. O interrogatório era para a sondagem se antes de aparecer no individuo, a loucura já estava presente na hereditariedade. A confissão era para a obtenção do reconhecimento do paciente de sua própria loucura.
No século XIX, houve um grande esforço da psiquiatria para a distinção de loucura e simulação. Moreau de Tours proporciona a compreensão da loucura através de um experimento aonde ele aplica a droga, haxixe, em si próprio, com o objetivo de possuir um saber direto sobre a loucura. Assim, a relação com a loucura deixar de ser uma relação apenas observável para ser uma relação com a própria loucura. Moreau de Tours apresenta um fato que futuramente Freud ira tomar como principio de analise, o rompimento da heterogeneidade entre o normal e o patológico.
Historicamente, a hipnose foi procedida pelo mesmerismo. Em 1773, o médico Franz Anton Mesmer divulgou um tratamento por meio do magnetismo animal. O mesmerismo tinha como pressuposto que os homens estavam sujeitos a influências magnéticas e que através da magnetização seriam capazes de ser curados. Em 1960, foi obtida a conclusão por meio de juízes, de que não havia nenhum fluido magnético, e sim, uma imaginação do sujeito para o êxito da cura. Essa imaginação é o que mais pra frente Freud chamará de Sugestão.
A partir da metade do século XIX, o mesmerismo é abandonado e é imposta uma nova técnica por James Braid: a hipnose. Sem nenhum apoio de fluidos magnéticos e poderes especiais do hipnotizador, a hipnose dependia apenas das condições físicas e psíquicas do paciente, resultando na eliminação de sintomas e o controle da psiquiatria sobre a mente e o corpo do doente.
Em 1893, Jean-Martin Charcot contribuiu extremamente para a psiquiatria e para o futuro caminho que Freud passara. Charcot afasta a idéia de que havia uma lesão anatômica relativa a determinados sintomas e que a histeria pudesse ser uma simulação. Outro ponto enfatizado era que a histeria não era somente uma doença sofrida por mulheres, agindo também em homens. Principalmente, o papel de Charcot foi retirar a histeria do campo da psiquiatria, sendo direcionada para a área de neurologia.
Joseph Breuer, em 1880 descobriu através de aliviar os sintomas de uma paciente, Bertha Pappenheim, uma técnica aonde o sintoma era removido por meio do efeito hipnótico. Este consiste em fazer com que o paciente recorde em estado de confusão o acontecimento traumático que ocasionou determinado distúrbio. A influencia de Breuer é tamanha grande que Freud, em 1892, publica o artigo “ um caso de cura do hipnotismo”. Após 5 anos de sua formação em medicina, em uma viagem para assistir uma aula de Charcot em Paris, Freud contou para Charcot o caso da paciente de Breuer, mas não o fez se interessar.
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