História Da Psicologia
Monografias: História Da Psicologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gabrielapsico • 29/4/2014 • 1.560 Palavras (7 Páginas) • 565 Visualizações
RESUMO
Cap. 8: Psicologia Aplicada: A Herança do Funcionalismo
O Funcionalismo sofreu forte influência do Estruturalismo, segundo ocorreu a fase da fundação e evolução do Funcionalismo e, finalmente, a fase da herança dos Funcionalistas. Através dos conhecimentos de Charles Darwin, considerado pela história como o pai da Teoria da Revolução, segundo seu entendimento o homem era um produto de sua evolução, ou seja, na natureza, o processo de seleção natural resulta na sobrevivência dos organismos mais bem adaptados ao seu ambiente e na eliminação dos demais.
A partir de então, vários filósofos, fisiologistas, estudiosos, se contrapõe ao histórico livro de Darwin cujo título era On the origin of species. Publicado em 1859.
Outros aceitaram a evolução das espécies e trabalharam a partir dela. Diante do exposto, Charles Darwin mudou o foco da nova psicologia da estrutura da consciência para as suas funções.
O Funcionalismo se preocupa com as funções da mente, ou seja, em como ela é usada por um organismo para se adaptar ao seu ambiente. Mas os funcionalistas ainda tinham uma grande indagação: efetivamente, o que os processos mentais conseguem realizar? Ora, os funcionalistas estudaram a mente apartir de um conglomerado ou acúmulo de funções e processos até atingir resultados práticos no mundo real.
Observa-se que os trabalhos desenvolvidos por Titchener e Wundt, nada apontava para um esclarecimento sobre as atividades mentais humanas, pois em nada contribuíra para elucidar o que a mente humana fazia. De um lado Titchener, estruturalista que visava o ponto de vista analítico, enquanto que Wundt, funcionalista, considerado o pai da psicologia, ostentava uma posição na era estruturalista.
Então, o funcionalismo foi um protesto deliberado contra a psicologia experimental de Wundt e a psicologia estrutural de Titchener, já que ambas eram restritivas demais, isto é, sem conseguirem explicar o que a mente humana era capaz de fazer.
A partir desse ponto de vista científico, os funcionalistas passaram a se interessar pelas aplicações em potencial da psicologia aos problemas do cotidiano, como as pessoas funcionavam e se adaptavam a diferentes problemas. A Psicologia Funcional teve a pretensão de trazer essa disciplina para facilitar o entendimento dos problemas da vida diária para o ambiente do indivíduo, ou seja, em como as pessoas podem se adaptar a diferentes ambientes e viver socialmente entre as classes.
Quando abordamos a fundação e a evolução da psicologia funcional, devemos inicialmente destacar o trabalho desenvolvido pelo precursor da Psicologia Funcional, que foi William James, considerado depois de Wilhelm Wundt a segunda pessoa mais importante da Psicologia. No entanto, alguns colegas de James o consideravam uma força contrária ao desenvolvimento da psicologia científica. Ele mantinha um notório interesse em assuntos como telepatia, clarividência e outros assuntos místicos. Os psicólogos americanos, como Titchener e Cattell, criticavam a sua entusiástica exposição a esses fenômenos psíquicos e mentalísticos que ele, como psicólogo experimental, estava tentando banir do campo.
James não fundou nenhum sistema formal de psicologia ou sequer teve algum discípulo. Não houve uma escola de pensamento “jamesiana”. Embora a forma de psicologia a ele associada fosse uma tentativa de ser científica e experimental a própria atitude e as realizações de James não eram experimentalistas. A Psicologia, que um dia ele chamara de “pequena ciência detestável”, não era a sua paixão eterna, como era para Wundt e Titchener. James trabalhou com a Psicologia durante algum tempo e depois mudou sua área de interesse.
Em seus últimos anos de vida, esse homem complexo e fascinante, que tanto contribuirá para a Psicologia, acabou deixando-a de lado (em uma ocasião, quando ia realizar uma palestra na Princeton University pediu para que não fosse apresentado como Psicólogo). Ele até insistia em afirmar que a Psicologia não passava de “uma elaboração do óbvio”. Mesmo que com a sua ausência à psicologia não deixava de seguir adiante, às vezes cambaleante. James ocupou o seu lugar e teve a sua importância garantida na História da Psicologia.
Entretanto, James não fundou a psicologia funcional, mas apresentou de forma clara e eficaz as suas ideias dentro da atmosfera funcionalista, inspirando as gerações posteriores de psicólogos. Três hipóteses são apontadas para explicar a importância de
William James na Psicologia, primeiro; James escrevia com clareza rara na ciência, sua escrita era dotada de magnetismo, espontaneidade e charme; segundo, ele se posicionou contra o objetivo de Wundt na Psicologia, ou seja, a análise da consciência a partir dos seus elementos e, finalmente, ofereceu uma forma alternativa de analisar a mente, uma visão congruente com a abordagem funcional da Psicologia. Em resumo, a era da Psicologia americana estava preparada para ouvir o que James tinha a dizer.
Desse modo, a Psicologia de Wundt e o estruturalismo de Titchener, não sobreviveriam por muito tempo em sua forma original no ambiente intelectual americano Zeitgeist e, assim, evoluíram para o funcionalismo. Não eram tipos práticos de Psicologia, não lhe davam com a mente em funcionamento, nem podiam ser aplicadas as questões, e aos problemas do dia-a-dia. Os novos psicólogos americanos transformaram a forma de psicologia Alemã, em um padrão americano, ou seja, enquanto alguns psicólogos americanos em especial, Angell e Carr, desenvolviam a abordagem funcionalista nos laboratórios acadêmicos, outros aplicavam em ambiente fora da Universidade. As abordagens de Wundt e Titchener, que acabavam de criar a “nova psicologia”, estavam rapidamente sendo superada por uma Psicologia ainda mais atual. Mesmo Titchener, o grande psicólogo estruturalista, reconheceu essa transformação avassaladora na Psicologia Americana.
A psicologia evoluiu e prosperou nos Estados Unidos. Seu entusiasmado desenvolvimento entre 1880 e 1900 é um marco na história da ciência.
Em 1893, a Psicologia fez sua estreia diante de um ávido publico americano na Feira Mundial de Chicago. Os Psicólogos organizaram exibições de equipamentos de pesquisa, mediante o pagamento de uma taxa. Uma exibição mais ampla foi montada em 1904, na Feira Comercial de
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