História da Psicologia
Por: Extreme2004 • 25/9/2018 • Artigo • 3.602 Palavras (15 Páginas) • 160 Visualizações
Trabalho do professor Alexandre história da Psicologia
1-Caracterize o conhecimento senso Comum.
R: Senso comum conhecimento intuitivo espontâneo, transmitido de geração para geração pelo habito, elabora suas “teorias” do se apropriar superficialmente de outros conhecimentos. O senso comum mistura e recicla esses saberes e outros saberes e os reduz a um tipo de teoria simplificada, produzindo uma determinada visão de mundo.
2-Caracterize ensino religioso e Misticismo.
R: A religião e o misticismo parte de dogmas supõe a existência de forças invisíveis / seres sobrenaturais. A Psicologia opõe esses princípios, pois ver o ser humano como ser autônimo, que se desenvolve e se constitui a partir de sua relação com o mundo social, cultural, mas também o vê sem destino pronto que constrói seu futuro ao agir sobre o mundo. As práticas religiosas e místicas tem pressupostos opostos, pois nelas há uma concepção de destino, da existência de forças sobrenaturais que não estão no campo do humano e do mundo material.
3-Defina a psicologia como ciência.
R: Psicologia provém do grego psico (alma ou atividade mental) e logia (estudo). A Psicologia é o estudo cientifico dos processos mentais e do comportamento do ser humano e suas inteirações com o ambiente físico e social. Sua matéria-prima é o ser humano em todas as suas expressões, as visíveis (comportamento) e as invisíveis (os sentimentos), as singulares A Psicologia é considerada uma ciência porque utiliza raciocínio empírico e o método científico para fazer perguntas e examinar hipóteses sobre o comportamento humano e função mental. (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim) é o ser humano-corpo, ser humano pensamento, ser humano afeto, ser humano-ação, por isso a Psicologia é a ciência da subjetividade.
4-Explique a seguinte afirmativa: nada e natural tudo é histórico.
R: Nada é natural, tudo é histórico porque depende do contexto cultural, político, econômico e social do qual o individuo vive. Aquilo que serve para um não serve para outro, pois cada indivíduo tem suas peculiaridades próprias de acordo com o tempo histórico, social, econômico, político que esse indivíduo vive. Cada teoria psicológica foi elaborada por alaguem dentro do contexto histórico que esse indivíduo viveu, para responder determinadas questões como os recursos daquele momento. As teorias psicológicas hoje estão sendo elaboradas para resolver as questões do nosso tempo histórico. Desta forma nada é natural tudo é histórico.
2º Trabalho
1-Explique Zeitgeist para o grego do surgimento pré-socrático.
R: A Grécia era um grande centro intelectual, político, artístico arquitetônico. Quase todas as cidades possuíam anfiteatros. Os gregos valorizavam o corpo, haviam muitos templos dedicados a Zeus, onde eram realizados jogos olímpicos. A religião era politeísta marcada por forte influência humanista. Os deuses possuíam características humanas. Através da influência de outros povos os gregos adotaram outros deuses constituindo um panteão. A literatura grega era recheada de Heróis (semideuses) filhos de deuses com humanos. As estórias dos deuses serviam de ensinamento moral, também para justificar atos de guerra e de paz. Os deuses também interferiam na vida cotidiana das pessoas.
Seus princípios éticos, moral e políticos influenciaram muitos povos em especial os povos do Ocidente.
Os pré-socráticos foram os primeiros da nossa civilização numa época em que não existia a ciência propriamente dita a dar explicações sobre o universo e a natureza em período onde as explicações eram todas mitológicas, eles começaram entender as coisas a partir de suas próprias observações. Os filósofos pré-socráticos explicam a origem e funcionamento do universo e da natureza a partir da razão humana. Eles inauguram um questionamento das verdades instituídas.
1- Quais as principais contribuições dos filósofos pré-socráticos
R: Os filósofos pré-socráticos contribuíram para uma melhor compreensão do homem, da natureza e do universo, quebra o paradigma da explicação das coisas através dos mitos, onde os deuses controlavam tudo, desenvolve um pensamento metodológico e sistemático.
Qual zeitgeist e o que era Sofistas?
R: Os Sofistas foram um dos primeiros a defender uma educação voltada para o cidadão, ensinando arte, cultura, política e retórica. Retórica é a arte do debate e da argumentação. Antes disso, a educação era toda direcionada para a formação de guerreiros e atletas. O Bom pensador seria aquele que ganhava os debates, e os Sofistas eram especialistas em praticar e ensinar essa arte.
No entanto, essa não era uma atitude totalmente descompromissada, pois os sofistas realmente acreditavam que a verdade era relativa e jamais seria possível atingir uma verdade absoluta sobre as coisas. Portanto, o conhecimento era sempre temporário, relativo e inseguro para eles. Os sofistas eram considerados mestres da retórica e da oratória, acreditavam que a verdade é múltipla e mutável. O homem é a medida de todas as coisas.
3- Caracterize os pensamentos dos filósofos clássicos.
R: Sócrates é antropocêntrico “o homem e o centro de tudo “conhece a ti mesmo” com Sócrates a filosofia deixa de ser naturalista e tornou a busca da verdade sobre o próprio homem. O conhecimento de si é o verdadeiro conhecimento. Sócrates direciona a filosofia para a compreensão de si e, portanto, do ser humano. Aquela busca da verdade da natureza e do universo tornou-se uma busca da verdade sobre o próprio homem. O conhecimento de si é o verdadeiro conhecimento. Através de um movimento introspectivo. Ele questionava sistematicamente seus interlocutores, até perceber que eles não sabiam o que afirmava saber. Todos achava saber alguma coisa, mas no fundo quando questionados nada sabiam. Sócrates firmava nada saber “Só sei que nada sei”.
Platão mundo suprassensível e mundo sensível. Platão concordava com Sócrates que o conhecimento vinha do sujeito, mas era um conhecimento anterior, suponha que alma é que trazia esse conhecimento para a pessoa, partindo da ideia que a alma é imortal. (reminiscência da alma). Esse conhecimento vinha de um mundo superior ao nosso, onde habitam as ideias eternas, perfeitas e imutáveis que são a fonte de todas as coisas do nosso mundo. As coisas que podemos perceber na realidade são apenas projeções ou sombras desse mundo perfeito. Platão busca, então, conciliar essas duas compreensões sobre o ser. Ele entende que a realidade se divide em dois diferentes mundos: o mundo sensível e o mundo suprassensível ou mundo das ideias. O sensível é o mundo onde tudo muda. O suprassensível é o mundo estável e imutável. O mundo suprassensível é o mundo das ideias, este só pode ser acessado pela razão, pois é preciso enxergar além da obvio das coisas e encontrar as ideias essenciais das coisas. No mundo das ideias, ficam as ideias das coisas do mundo sensível. No mundo suprassensíveis, as ideias são perfeitas. Porém, quando passam para o mundo sensível sofrem alterações e distorções.
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