IDEIAS PSICOLÓGICAS NO BRASIL NOS SÉCULOS XVI, XVII E XVIII.
Por: leticia.cgalvao • 25/8/2022 • Trabalho acadêmico • 2.216 Palavras (9 Páginas) • 126 Visualizações
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ANA CAROLINA SARRI DO NASCIMENTO
DANIELLE CRISTINA TEODORO DE SOUZA
ÊMILI ALVARENGA DE SOUZA
EVELLYN HELEN LEITE LACERDA
GIOVANNA BORGES DE ALENCAR
GUSTAVO LIMA PORTO
KAROLINE ALBUQUERQUE ROCHA
LETÍCIA CRISTINA GALVÃO BORGES
MARIANA LEITE REIS
IDEIAS PSICOLÓGICAS NO BRASIL NOS SÉCULOS XVI, XVII E XVIII.
Trabalho de pesquisa realizado para a disciplina: “História da Psicologia” do 1°/8° semestre do curso de Psicologia da Universidade de Franca, sob a orientação da Profa. Ma. Arali Helena Stort.
FRANCA
2022
SUMÁRIO
- Introdução ...................................................................................................................... 3
- Referencial teórico.......................................................................................................... 4
- Ideias psicológicas.................................................................................................4
- No século XVI.......................................................................................................4
- No século XVII......................................................................................................7
- No século XVIII....................................................................................................7
- Conclusão .......................................................................................................................9
- Referências Bibliográficas ............................................................................................10
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho consiste em uma pesquisa a respeito da Psicologia no Brasil, mais especificamente sobre as Ideias Psicológicas no Brasil nos séculos XVI, XVII e XVIII, sobre o estudo da cultura brasileira nesses séculos, cujo entenderemos a princípio o que foram as ideias psicológicas e qual foi o seu papel no contexto brasileiro. Sendo assim, as primeiras movimentações psicológicas no Brasil, suas formulações e como influenciou para a compreensão na atualidade da Psicologia. Entende-se que a produção de ideias psicológicas e as tentativas de sínteses culturais é uma característica muito marcante e de muita presença neste período histórico.
Nesse trabalho, encontra-se uma síntese sobre o tema, longe de pretender um estudo muito aprofundado, mas na intenção de entender as principais ideias psicológicas encontradas durante esses séculos para então analisarmos como tais ideias contribuíram para os conceitos estudados no campo da Psicologia nos séculos seguintes até os dias atuais no Brasil. Desse modo, espera-se que esta pesquisa contribua na formação da compreensão acadêmica, na vida dos estudantes e pessoas interessadas no assunto e no entendimento do estudo da cultura do Brasil neste tempo histórico.
- REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 IDEIAS PSICOLÓGICAS
Antes do aprofundamento em cada século, respectivamente, é interessante abordar o que são ideias psicológicas dentro do contexto histórico no Brasil. As instituições superiores de ensino foram criadas no Brasil apenas a partir do século XIX, no entanto, entende-se como difusão de conhecimentos da psicologia nos séculos anteriores as ideias psicológicas. A história das ideias psicológicas refere-se ao estudo da elaboração dos conhecimentos e práticas psicológicas que estão inseridas em diferentes culturas e sociedades, através de ‘visões de mundo’, este que diferencia um grupo do outro e, portanto, os caracterizam, ou seja, entende-se por visão de mundo, aquele conjunto de aspirações, de sentimentos, e de ideias que reúne os membros de um mesmo grupo e os diferencia de outros grupos sociais. Ademais, as ideias psicológicas surgiram, uma vez que o homem passou a criar respostas sobre os fenômenos que o cercavam, e desse modo elaborando questionamentos e conhecimentos sobre a futura ciência da Psicologia.
2.2 NO SÉCULO XVI
O estudo da cultura brasileira dos séculos XVI ao século XVIII é particularmente fecundo e propício para este tipo de investigação: de fato, a produção de ideias e de tentativas de sínteses culturais é uma característica marcante deste período histórico, conforme assinalado por vários autores (Hansen, 1985; Morandé, 1984, Morse, 1995, Pecora, 1994). Analisando o conjunto da produção luso-brasileira colonial, delineiam-se umas temáticas mais relevantes no que diz respeito a conhecimentos e práticas psicológicas, bem como destaca-se o papel significativo de alguns sujeitos culturais especialmente expressivos e atuantes no nível da cultura oficial ou no nível da cultura acadêmica e popular brasileira. Com efeito, apesar da fragmentação e do autodidatismo que caracterizam a realidade do país daquele período, constata-se a existência de alguns grupos ou realidades culturais que apresentam uma certa homogeneidade, podendo assim serem considerados em termos de sujeitos culturais, ou seja, sujeitos que representam, expressam, transmitem e preservam determinados modelos culturais.
O Brasil começou a interagir com o mundo europeu em 1500, quando as primeiras tropas portuguesas chegaram ao seu território para coloniza-lo. Apesar de disputar o território com franceses, holandeses e, principalmente, espanhóis, Portugal exerceu dominação sobre grande parte do atual território durante 322 anos. Diferente da dominação que a Espanha exercia no restante da América Latina, Portugal, embora também se voltasse a exploração dos recursos minerais, restringia as atividades relacionadas a formação cultural do povo colonizado, com exceção dos colégios religiosos dos jesuítas. A produção de saberes psicológicos no Brasil no século XVI tinha como finalidade de, sob a orientação das tarefas jesuítica, prover a educação aos filhos de colonos portugueses, a educação elementar e a catequese para os filhos dos nativos da terra e alfabetização aos indígenas, baseando-se na psicologia moral da época. Desse modo, é possível entender que os jesuítas eram considerados portadores e transmissores das ideias psicológicas.
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