SEGURANÇA SEVERO SAHAR SEC. XVI e XVII
Seminário: SEGURANÇA SEVERO SAHAR SEC. XVI e XVII. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sheilavieira • 26/2/2014 • Seminário • 421 Palavras (2 Páginas) • 345 Visualizações
RESUMO O NORDESTE AÇUCAREIRO DO SEC. XVI E XVII
O ciclo da cana-de-açúcar, a primeira grande riqueza agrícola e industrial do Brasil, teve início quando foi simultaneamente introduzida nas suas três capitanias: Pernambuco, Bahia e São Paulo. Em 1549, Pernambuco já possuía trinta engenhos-banguê, a Bahia, dezoito, e São Vicente, apenas dois. A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e, meio século depois, a distribuição dos engenhos perfazia um total de 256.1
O ciclo da cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico do Brasil Colônia. Foi, durante muito tempo, a base da economia colonial. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão de obra escrava indígena e africana. Tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu2 . Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão de obra escrava e visando o comércio exterior.
O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras inicialmente eram Pernambuco, Bahia, São Paulo e parte do Rio de Janeiro, onde havia produtores secundários da região de Campos, no baixo vale do Paraíba do Sul. Posteriormente, com o fim da capitania de Itamaracá, que era das maiores produtoras no seu sudeste, a Paraíba também adentrou nesse seleto grupo. A Paraíba na altura das invasões holandesas teria quase duas dezenas engenhos.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole já produzisse.
Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. Portugal nunca chegou a ter uma indústria significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra.
A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer uma das transações.
Referências
Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda, Vol. 2 pg. 153-154. São Paulo (1994).
SCHWARTZ, Stuart b. "A Commonwealth within itself: The Early Brazilian Sugar Industry, 1550-1670". in Revista de Indias, 2005, vol. LXV, núm. 233 Pp. 79-116, ISSN: 0034-8341
Nordeste, Gilberto Freyre, ed. Global, 7ª edição, p. 47, 48 50 e 51
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