Inteligência Emocional
Por: Anelira • 25/5/2018 • Trabalho acadêmico • 4.378 Palavras (18 Páginas) • 471 Visualizações
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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO.
II WORKSHOP DE PSICOLOGIA E COMPETÊNCIAS PARA O TRABALHO.
TEMA: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.
MANAUS/AM
2018
Autores: Amanda Marinho Sobral
Daniela Aquino
Flávia Mota
Gabriel Marques
Geovana Soares
Leonardo Araújo
Sophia Gama
II WORKSHOP DE PSICOLOGIA E COMPETÊNCIAS PARA O TRABALHO.
TEMA: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.
Este trabalho foi elaborado para obtenção de nota no Módulo Psicologia e Competências para o Trabalho ministrado pela Profa Ilka Melo no Curso Técnico em Administração da Instituição de Ensino CENTEC.
MANAUS/AM
2018
SUMÁRIO
Apresentação.............................................................................................4
11. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL..............................................................5
1.2 BREVE HISTÓRICO............................................................................5
1.3 AS CINCO HABILIDADES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.............7
1.4 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E A ADMINISTRAÇÃO........................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................19
REFERÊNCIAS..........................................................................................20
APRESENTAÇÃO
Lidar com as emoções e sentimentos é um desafio, entretanto na década de 1990 o olhar da mídia mundial e do mundo corporativo como um todo voltou-se para este desafio, o de pensar sobre a Inteligência Emocional, bem como compreender e pensar as relações entre os indivíduos e como essas emoções e sentimentos interferem positiva e negativamente em diversos âmbitos na nossa vida cotidiana. Contudo o conceito de Inteligência Emocional não era algo novo, mas tema amplamente e historicamente debatido por pensadores e estudiosos da área, entretanto como já relatado no início desse texto, mas precisamente em 1995, um redator, Daniel Goleman publica o intitulado “Inteligência Emocional”, repercutindo rapidamente a nível mundial, trazendo consigo um novo olhar sobre a valorização das pessoas e das relações sociais, e a reafirmação da importância de se compreender e identificar as nossas emoções e sentimentos ,buscando agir em prol da aquisição da Inteligência Emocional através do fortalecimento e gerenciamento de algumas habilidades emocionais.
11. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Inteligência Emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Na visão da filosofia de vida dos moradores da ilha de Okinawa no Japão, Ikigai[1], é a competência responsável por boa parte do sucesso e da capacidade de liderança de um ser humano. A Inteligência Emocional não é uma área de estudo nova, desde filósofos como Decartes já discutiam e abordavam a temática, entretanto o olhar da mídia mundial, do mundo corporativo, escolas e profissionais como um todo voltaram-se para a inteligência emocional somente a partir da publicação do livro de Daniel Goleman que se tornou best seller.
1.2 BREVE HISTÓRICO
Charles Darwin- referiu a importância da expressão emocional para a sobrevivência e adaptação.
Robert L. Thorndike- em 1920, o psicometrista[2], na Universidade de Columbia, usou o termo “Inteligência Social” para descrever a capacidade de compreender e motivar os outros.
David Wechsler- Em 1940 descreveu a influência dos fatores não intelectuais sobre o comportamento inteligente. E defendeu que nossos modelos de inteligência não estariam completos até que esses fatores não pudessem ser adequadamente descritos.
Howard Gardner- Em 1983 sua Teoria das Inteligências Múltiplas, introduziu a ideia de incluir tanto os conceitos de Inteligência Intrapessoal, capacidade de compreender a si mesmo e de apreciar os próprios sentimentos, medos e motivações. Quanto os de Inteligência Interpessoal que pode ser definida como a capacidade de compreender as intenções, motivações e desejos dos outros. O psicólogo afirma que Indicadores de inteligência como o Q.I[3] não conseguem por si só explicar de forma completa a capacidade cognitiva do ser humano.
Em 1985 O primeiro uso do termo “Inteligência Emocional” é geralmente atribuído a Wayne Payne, o qual foi citado em sua tese de doutorado. E enfim Daniel Goleman em seu livro “Inteligência Emocional” em 1995. Goleman era na época redator sobre Avanços nos Estudos do Cérebro e Ciências Comportamentais do The New York Times, possui ainda a profissão de Escritor e Psicólogo sendo PHD pela Universidade de Harvard onde também ministrava aulas. Definiu a Inteligência Emocional como: A Capacidade de Identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos Motivarmos e de Gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.
Partindo desse pressuposto afirmado por Goleman a Inteligência Emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. E se direcionarmos esse olhar para o mundo do trabalho podemos perceber que a maioria das situações ocorridas nesse âmbito são envolvidas por relacionamentos entre as pessoas, desse modo, aquelas que possuem um Bom relacionamento humano, Afabilidade, Compreensão e Gentileza têm maiores chances de obter sucesso tanto na vida profissional quanto pessoal.
E embora as definições tradicionais de inteligência enfatizem os Aspectos Cognitivos como memória e resolução de problemas, vários pesquisadores do campo da inteligência assim como Goleman reconhecem a importância também dos Aspectos Não-Cognitivos. E apesar das variações da nomenclatura através do tempo, todos têm em comum a crença de que as definições tradicionais de inteligência não possibilitam uma explicação completa sobre suas características.
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