Inteligência Emocional

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PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO

Manaus, AM, Brasil, Novembro/2018.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS ORGANIZAÇÕES

MANAUS-AM

2018

FATORES IMPORTANTES PARA O SUCESSO DE UMA ORGANIZAÇÃO

        Comunicação nas Organizações

Comunicar-se faz parte do cotidiano das pessoas desde o início da história da humanidade, e é através da comunicação que os relacionamentos são estabelecidos. Por ser à base de todas as relações humanas, a comunicação, quando bem gerida, traz grandes de contribuições para o mundo corporativo, desde o processo de vendas até o relacionamento entre os funcionários e gestores. Para garantir o êxito da comunicação, é necessário que o fluxo desta comunicação ocorra de maneira planejada. No ambiente organizacional, o feedback assume um aspecto fundamental, uma vez que é através dele que se verifica se a mensagem foi compreendida de acordo com a pretensão inicial (BARROS, MARTOS;2015).

O papel da comunicação nas organizações, embora grande parte das vezes negligenciadas, é de grande importância para a sobrevivência da organização.

Chiavenato (2004) aponta a boa comunicação como “poderoso método” (2004, pág. 321) para melhorar a eficácia dos benefícios oferecidos pela empresa e, assim, reter ou agregar capital humano, pois as pessoas não valorizam aquilo que não conhecem a fundo, ou seja, para que os benefícios surtam o efeito esperado, boletins, relatórios, entre outros meios de comunicação interna devem ser amplamente utilizados.

A comunicação nas organizações tem sido considerada uma importante ferramenta de poder nas gestões, uma vez que favorece o crescimento, desenvolvimento e equilíbrio desse ambiente. Marchiori (2011, p. 7) conceitua que

A comunicação deve produzir conhecimento, definindo caminhos que levem a organização a um processo de modernização, na busca de sua percepção e consequentemente consciência comportamental. Sendo assim, a comunicação deve agir no sentido de construir e consolidar o futuro da organização.

As organizações precisam se preocupar com o monitoramento das informações e em favorecer um diálogo aberto entre os demais grupos de seu interesse, compreendendo que o objetivo pode ir além apenas de transmitir informações. Com a inserção de um novo conhecimento a organização será beneficiada no sentido de favorecer novas experiências e um crescimento pessoal e organizacional.

Torquato (1986) destaca que, se um gestor não tem conhecimento sobre a natureza, perfil, gostos, atitudes, expectativas, vontades, a realidade cotidiana, dos receptores aos quais se comunica, ou seja, conhecer seus colaboradores, pode acarretar que quem se comunicar vai provocar ruídos em sua comunicação e haverá todo um processo fragmentado entre esse líder e seus liderados.

O indivíduo dentro das organizações tem seus comportamentos influenciados por vários fatores a serem levados em consideração tais como socioculturais, psicológicos e situacionais, que são originados através da diversidade do perfil dos recursos humano. Desta forma a comunicação que é passada pelo gerente precisa compreender estas diversidades para que a mensagem seja corretamente interpretada.

Em inúmeros tipos de comunicação podemos destacar a importância da rádio peão dentro das organizações, que não deixa de ser um meio de comunicação bastante eficaz principalmente entre os colaboradores, são manifestações comunicacionais informais entre os colaboradores, correndo paralelamente aos comunicados oficiais, e que, de alguma forma, compensam as falhas existentes na comunicação formal. Funciona com eficiência no dia-a-dia de muitas organizações e acontece independente da vontade e opinião dos líderes empresarias.

Pimenta (2009) em seu ponto de vista salienta, que apesar de inúmeros tipos de comunicação a Rádio Peão é um meio de comunicação que vem sendo muito valoriza do nas empresas, não só por ser vista como um meio de comunicação defasada, mas também pelo grau de intensidade que ela pode atingir. Desta forma tem gestores que consideram sua existência como maléfica, pois tem o significado de extensão ou herança de fofoca de vizinhos, mas existe o público que aceita com normalidade e até procuram usa-la para ter conhecimento e amplitude dentro da empresa, e com isso acabam melhorando sua relação com as pessoas e com os grupos e ainda a melhor compreensão de interpretações de determinados fatos.

Sendo assim destacamos que A Rádio Peão tem uma função importante nas organizações e não precisa ser vista apenas como um meio de comunicação ruim ou como vilã no ramo empresarial. Ela resume o fato, por vias informais, demonstrando a vulnerabilidades e fraquezas dos processos de gestão e de comunicação das empresas. Portanto vale ressaltar que também que não existe uma maneira de controlar ou acabar com a “radio peão” Ela geralmente está sempre visível, sua funcionalidade aparece como um som em bom volume e só não percebe quem não quer.

Inteligência Emocional

A inteligência emocional segundo seus criadores os psicólogos Salovey e Mayer é definida como “a capacidade do indivíduo monitorar os sentimentos e as emoções dos outros e os seus, de discriminá-los e de utilizar essa informação para guiar o próprio pensamento e as ações” (GONZAGA; MONTEIRO, p.225), a partir de então a inteligência emocional passou a ser interpretada de forma diferente, porém não tão distintas, por outros autores, os quais defendem que esta envolve a autopercepção, empatia e o uso de informações emocionais como base para guiar a cognição e o pensamento.

 A busca por profissionais que possuam tais habilidades comportamentais tem sido bastante valorizada pelas organizações nos últimos anos, passando assim a ser tão necessária quanto a Inteligência técnica, já que se entende ser mais fácil o desenvolvimento de competências técnicas, por meio de cursos, treinamentos e outros, enquanto que desenvolver tais habilidades a nível comportamental requer um pouco mais de esforço.

O profissional que possui inteligência emocional consegue trabalhar em equipe, tem boa comunicação entre outras, segundo estudos realizados por psicólogos, 90% da diferença entre as pessoas que obtém grande sucesso pessoal e profissional, e aquelas com desempenho apenas mediano, se deve a fatores relacionados a competências comportamentais, mais do que às habilidades aprendidas na escola.