Intervenção Psicologia Hospitalar
Por: EudsonAlmeida • 23/3/2017 • Trabalho acadêmico • 602 Palavras (3 Páginas) • 428 Visualizações
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ANA CAROLINA
CLAUDIA RIBEIRO
DRIELY MARIELY
EUDSON DE ALMEIDA
EVANIA
JULIANA ROSA
STEFÁNE LORRAINE
Curso de Bacharelado em Psicologia: 7º Período
Faculdade Ciências da Vida - FCV
Proposta Interventiva em Psicologia Hospitalar ao filme “Uma Prova de Amor”.
Disciplina: Psicologia Hospitalar
Professora: Flávia
Sete Lagoas
2017
Proposta Interventiva em Psicologia Hospitalar ao filme “Uma Prova de Amor”
Inicialmente percebemos notoriamente o não envolvimento da psicologia no decorrer do processo de hospitalização de Kate, principalmente a partir do momento que a mesma fragilizada pelo adoecimento assim como grande parcela de indivíduos nesta situação percebe-se em um circulo vicioso de processos de idas e vindas ao ambiente hospitalar seguidas de variadas reações, tais como regressões, estados depressivos, fobias e transtornos de comportamento em geral. Observando quase como uma espectadora o transcorrer desse seu cotidiano, mantendo-se em uma posição de passividade e desconforto diante do processo de adoecimento de sua família perante esta situação por ela vivenciada. Desta forma Kate ao ser hospitalizada, traz consigo mais que questões referentes ao seu adoecimento e ao seu afastamento do ambiente doméstico, tem de lidar com a problemática relativa ao sofrimento psíquico causado aos seus familiares, e a negação da mãe perante a sua morte iminente. Sem liberdade de expressar essa perspectiva de vivência de morte, Kate recorre a Anne para que se cessassem os procedimentos médicos para prolongamento de sua vida.
Em nenhum momento foi evidenciada a presença ou a ideia de ajuda psicológica para nenhum integrante da família, nem pessoal nem por indicação médica (o que também poderia ter acontecido mas não foi). No filme o que se vê é o advogado intervindo, porém esse papel teria que ser da psicologia, pois Anne precisava sim de suporte psicológico, uma vez que, desde sua concepção seu propósito de vida era salvar a vida da irmã. Era imposta essa obrigação a ela.
Mas a atuação da psicologia aconteceria desde o momento do diagnostico buscando estabelecer entre a mãe e Kate uma comunicação fluente onde as reações de culpa, agressividade, hostilidade, medo e negação pudessem ser trabalhadas de forma que não houvesse por parte de Kate a perda de sua autonomia perante o enfrentamento da doença. Nota-se a necessidade de compreender o contexto familiar e sua vulnerabilidade diante do diagnostico de uma doença com prognostico de morte tão palpável, cabendo ao psicólogo hospitalar acompanhar esse processo de enfrentamento da doença e mais do que isso ressignificar os medos e angústias perante a barreira da morte, objetivando dessa forma minimizar o sofrimento familiar relativo às suas vivências, e transformando um ambiente extremamente hostil para criança em um espaço onde sua opinião seja ouvida por todos os profissionais da equipe. Assim evitaríamos com que a mãe se expressasse pelas filhas com o discurso de que elas não teriam noção para compreender a gravidade da situação.
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