Introdução à Psicologia
Tese: Introdução à Psicologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: albino015 • 22/11/2013 • Tese • 1.421 Palavras (6 Páginas) • 358 Visualizações
Universidade Estácio de Sá
Professora Antonia de La Cruz
Apostila elaborada por Antonia de La Cruz – Curso de Direito
AULA 1
Introdução ao estudo da Psicologia: Psicologia científica e senso comum.
Objetos de estudo da Psicologia. Fenômenos psicológicos.
Conceitos a serem desenvolvidos:
O que é ciência? Atividade eminentemente reflexiva, que procura compreender, elucidar e alterar o cotidiano, a partir de estudos sistemáticos. “Compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade.” (Bock, 2002, p. 19)
PSICOLOGIA CIENTÍFICA X PSICOLOGIA DO SENSO COMUM
Psicologia científica - Desde William James e de Wundt, a psicologia se considera como disciplina científica.
Segundo VIEGAS (2007), são quatro os tipos do conhecimento:
Ideológico ou senso comum => conhecimento passado de geração em geração.
Religioso => origem do homem, seus mistérios e princípios morais.
Filosófico => origem e o significado da existência humana.
Científico => Conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Deve ser obtido de maneira programática, sistemática e controlado, para que se permita a verificação de sua validade.
Psicologia do senso comum => se adquire informalmente - não proporciona diretrizes para a avaliação de questões complexas. As pessoas geralmente confiam muito na intuição, na lembrança de experiências pessoais ou nas palavras de alguma autoridade.
Psicologia: origens e objetos
Origem => Surgiu enquanto ciência a partir do 1º grande laboratório de pesquisa em psicologia criado por Wilhelm Wundt - o médico, filósofo e psicólogo alemão. Antes de Wundt a psicologia era tida, simplesmente, como um ramo da filosofia.
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Objetos => comportamento e processos mentais de todos os seres vivos. (DAVIDOFF, 2001; MORRIS; MAISTO, 2004; MYERS, 1999).
Comportamento => toda forma de resposta ou atividade observável realizada por um ser vivo (WEITEN, 2002, p. 520)
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Processos mentais => experiências subjetivas que inferimos através do comportamento – sensações, percepções, sonhos, pensamentos, crenças, sentimentos (MYERS, 1999, p.2).
“Ciências Psicológicas”
A Psicologia possui diferentes objetos de pesquisa.
Escola behaviorista => estímulos ambientais, os experimentos. Dedica-se ao estudo das interações entre o individuo e o ambiente, entre as ações do individuo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações). S ―> R
Escola gestaltica => os mecanismos da percepção e sua influência sobre o comportamento humano; Para os gestaltistas, entre o estimulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção. O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano.
Escola psicanalítica => comportamento anormal e suas injunções inconscientes.
Por fim a “Psicologia Jurídica” => seu objeto de estudo localiza-se nas relações e interações entre o indivíduo, o Direito e o Judiciário. (psicossocial)
“Ciências Psicológicas”
verifica-se que a Psicologia possui diferentes objetos de pesquisa e, por conta disto, diferentes métodos e técnicas de pesquisa. “Por isso, talvez fosse preferível falarmos, ao invés de “Psicologia”, em “Ciências Psicológicas.” (Japiassu, 1983 p.24-6)”
POR EXEMPLO:
No que concerne aos processos mentais podemos citar os mecanismos da percepção e sua influência sobre o comportamento humano (objeto da escola gestaltica1);
Em relação ao comportamento anormal e suas injunções inconscientes, as pesquisas da escola psicanalítica2.
No que pese o comportamento e suas relações com os estímulos ambientais, os experimentos da escola behaviorista3.
Por fim, recentemente na história da Psicologia no Brasil institucionalizou-se, a partir das possibilidades (e, concretamente, das demandas) interdisciplinares4 entre o Direito, o Judiciário Brasileiro e a Psicologia, um novo e vasto campo de pesquisa; uma nova prática para o psicólogo: a “Psicologia Jurídica”.
Seu objeto localiza-se nas relações e interações entre o indivíduo, o Direito e o Judiciário.
Na busca pelo ideal de Justiça e pela promoção dos direitos humanos, o psicólogo surge, portanto, como um ator importante, contribuindo, a partir do seu saber e da sua prática, para a afirmação da dignidade humana.
Psicologia científica e psicologia do senso comum
Todos nós usamos o que poderia ser chamado de psicologia de senso comum em nosso cotidiano. Observamos e tentamos explicar o nosso próprio comportamento e o dos outros. Tentamos predizer quem fará o que, quando e de que maneira. E muitas vezes sustentamos opiniões sobre como adquirir controle sobre a vida (Ex: o melhor método para criar filhos, fazer amigos, impressionar as pessoas e dominar a cólera). Entretanto, uma psicologia construída a partir de observações casuais tem algumas fraquezas críticas.
O tipo de psicologia do senso comum que se adquire informalmente leva a um corpo de conhecimentos inexatos por diversas razões. O senso comum não proporciona diretrizes sadias para a avaliação de questões complexas. As pessoas geralmente confiam muito na intuição, na lembrança de experiências pessoais diversas ou nas palavras de alguma autoridade (como um professor, um amigo, uma celebridade da TV).
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