MEDIDAS DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: UMA REVISÃO DA LITERATURA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2018

MEDIDAS DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: UMA REVISÃO DA LITERATURA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS (Das autoras Vanessa Madaschi e Cristiane Silvestre Paula.)

O artigo nos apresenta uma breve informação sobre o desenvolvimento infantil, que se inicia na vida intra-uterina, envolve aspectos como o crescimento físico, a maturação neurológica e as aquisições de habilidades relacionadas ao comportamento e às esferas motora, cognitiva, afetiva e social da criança. Após isto é relatado uma necessidade de se estudar a respeito deste assunto, uma vez que as autoras realizaram uma pesquisa utilizando das principais bases de dados da área da saúde Medline, Lilacs e Scielo, onde num período de cinco anos, 2005-2010, buscaram literaturas com alguns descritores em português e inglês. Por conseguinte, elas levantaram seis instrumentos considerados bons para avaliar o desenvolvimento infantil, mas ressaltaram que apenas dois destes são validados para a nossa população. Na conclusão, foi identificado um crescimento nas pesquisas sobre o desenvolvimento infantil, mas que os instrumentos atuais apresentam limitações significativas, contando também com a falta de instrumentos desenvolvidos no Brasil com comprovação de validade, o que prejudica muito.

De acordo com isso, o texto vai desenrolar a temática onde o desenvolvimento infantil se inicia antes mesmo da criança vir ao mundo e envolve diversas questões. A literatura nessa área mostra uma necessidade em seu estudo de diversos aspectos, uma vez que isso pode prejudicar as aquisições e o próprio desenvolvimento infantil no decorrer dos anos. Sendo assim, os profissionais desse meio buscam instrumentos validados e padronizados para a população, afinal, é um desafio que o Brasil enfrenta em prol de escalas confiáveis para serem utilizadas na identificação precoce de crianças que apresentam atrasos e déficits sutis, para assim realizar uma intervenção e reabilitação de possíveis alterações no desenvolvimento.

Em seguida da realização das buscas com os descritos nos bancos de dados, foram encontrados muitos instrumentos bons para as avaliações, mas apenas seis se destacaram entre aqueles utilizados na prática clínica e pesquisas brasileiras. O primeiro deles é o Teste de Denver, seguido de Peabody Developmental Motor Scale (Escala PDMS II), Medida de Função Motora Grossa (GMFM), Test of Infant Motor Performance (TIMP), Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS) e Bayley Scale Of Infant Development – Bayley III. Destes testes, somente o Denver II e o Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS) são válidos.

Em suma, foi verificado um crescimento nos estudos do desenvolvimento infantil, mas em relação às escalas também foi detectado aspectos negativos relacionados às limitações como: faixa etária, área do desenvolvimento, tempo de aplicação e etc. Além disso, a questão da validação de instrumentos internacionais e o desenvolvimento do mesmo no Brasil, geram uma nova limitação, que deve ser levada em conta para que este quadro mude e haja um avanço em toda a área.

O artigo foi desenvolvido pelas autoras da Universidade Presbiteriana Mackenzie Vanessa Madaschi que é Terapeuta Ocupacional, VM Reabilitação e na Inclusão Eficiente, tem Mestrado