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MODELAGEM DO COMPORTAMENTO

Por:   •  25/8/2019  •  Relatório de pesquisa  •  3.289 Palavras (14 Páginas)  •  465 Visualizações

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Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

MODELAGEM DO COMPORTAMENTO:

Rato virtual Sniffy

SÃO PAULO

2019

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

MODELAGEM DO COMPORTAMENTO:

Rato virtual Sniffy

Trabalho apresentado como                        parte integrante da disciplina Psicologia Geral e Experimental.

SÃO PAULO

2019[pic 1][pic 2]

SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO        4

1.1 OBJETIVO        7

2.0 MATERIAL E MÉTODO        8

2.1 Sujeitos        8

2.2 Procedimento de coleta de dados        8

2.3 Análise de dados        9

3.0 RESULTADOS        11

Resultados coletados através da primeira dupla.        11

4.0 DISCUSSÃO        16

5.0 REFERÊNCIAS        18

ANEXOS        19

        

        

1.0 INTRODUÇÃO

O presente estudo será embasado em desenvolvimento teórico, e técnicas de laboratório, com base nos princípios básicos da análise do comportamento de acordo com o Behaviorismo de Skinner, sobre contingências de reforço. Neste contexto Moreira e Medeiros (2007), destacam que Skinner, propositor do behaviorismo radical, baseou –se nos estudos de Watson e Pavlov, pois o método Pavloviano, consiste no emparelhamento de um estimulo neutro, que não elicia uma resposta, a um estímulo incondicionado. Pode-se citar seu experimento com um cão. Ele utilizou como estímulo neutro o som de uma sineta, e como estímulo incondicionado alimento. A resposta estudada era salivação. O som sozinho não eliciava a resposta, mas ao ser emparelhado ao alimento, o cão salivava. Após o condicionamento o som passou a eliciar a salivação.

 Já Watson, demonstrou que respostas emocionais podem ser condicionadas. Baseando-se em Pavlov, ele fez um experimento com um bebê. Ele emparelhou um barulho alto, o qual eliciou medo no bebê, a um rato, o qual era um estimulo neutro. Após um tempo, o bebe emitiu resposta condicionada de medo do rato. Sendo assim, a partir das descobertas de Pavlov e Watson, surgiu o paradigma operante (modelo de estudar o comportamento). O que levou Skinner a aprofundar seus estudos através do comportamento operante (MOREIRA & MEDEIROS, 2007).

Os autores ainda afirmam, que Skinner acreditava ser possível controlar o comportamento, isso significa que a probabilidade de ocorrência do comportamento, depende das modificações que ele causa no ambiente. Nesta temática, pode-se dizer que o comportamento operante de Skinner, é aquele que produz mudanças no ambiente, e é afetado por elas, pois o tempo todo estamos nos comportando, e estes comportamentos produzem consequências que podem ser reforçadoras. Assim sendo, uma consequência é reforço para um comportamento quando ela aumenta a probabilidade de sua ocorrência, e neste caso chama-se o estímulo produzido pelo comportamento de estimulo reforçador.

Moreira e Medeiros (2007), relatam que na teoria de comportamento operante, pode-se manipular comportamentos através de reforços positivos, que aumentam ou mantem a probabilidade de um comportamento ocorrer pela adição de um estimulo no ambiente. O comportamento também aumenta na tentativa de o indivíduo evitar um estimulo aversivo, este estimulo não será adicionado e sim retirado, denomina-se reforço negativo.

Outra forma de controlar um comportamento é através de punições. Sendo que a punição positiva diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela adição de um estimulo aversivo ao ambiente. Um exemplo disso ultrapassar o sinal vermelho, levar uma multa, e não infringir mais esta regra. Levar a multa seria uma punição positiva, já que a recebeu como forma de castigar o motorista, assim existe a probabilidade de o motorista não emitir mais o comportamento de ultrapassar o sinal vermelho. No entanto a punição negativa diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer, pela consequente retirada de um estimulo reforçador do ambiente, exemplo: quebrar um brinquedo, não jogar videogame, e assim não quebrar mais. O fato de ficar sem jogar videogame (punição negativa), é a retirado de um estimulo que lhe seja agradável, muito provavelmente o comportamento de quebrar o brinquedo diminua (MOREIRA & MEDEIROS, 2007).

Outro conceito importante, na visão Skinniana são os esquemas de reforçamento, este esquema diz respeito a que critérios uma resposta, ou conjunto de respostas, que devem atingir para que ocorra o reforçamento. Existem dois tipos de esquemas:  reforçamento contínuo, e o intermitente. No esquema de reforço contínuo, toda resposta é seguida do reforçador. Um exemplo seria, um carro novo, com bateria cheia e tanque cheio, toda vez que girarmos a chave, este funcionará. Neste exemplo pode-se dizer que as respostas sempre serão seguidas de seus reforçadores. Já no esquema intermitente, algumas respostas são reforçadas e outras não (MOREIRA & MEDEIROS, 2007).

 De acordo com os autores, a característica definidora dos esquemas de reforçamento intermitente, são de que nem todas as respostas são seguidas de reforço, e sim apenas algumas respostas são seguidas de reforço, exemplo: ao pregar um prego são necessárias algumas marteladas antes de atingir o objetivo, ou seja de receber o reforço. Assim pode se dizer que é necessária, portanto a emissão de um número variável de respostas para que o reforçador fique disponível. Desta forma pode-se dizer que os esquemas de razão se caracterizam por exigirem um certo número de respostas para a apresentação de cada tipo de reforçador. Existem 4 tipos de reforçamento intermitente razão fixa e variável, intervalo fixo e variável.

No esquema de razão fixa, o número de respostas exigidas para a apresentação de cada reforçador, é sempre igual, exemplo: Um menino que está fazendo uma aula de educação física, precisa dar 5 voltas na quadra, para que seja autorizado pelo professor a beber água. Toda vez que der 5 voltas poderá matar a cede. Descrevemos o esquema de reforçamento como razão fixa 5. Este termo resume a contingência de que são necessárias cinco respostas para a apresentação de cada reforçador (MOREIRA & MEDEIROS, 2007).

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