O APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Por: Formando Psico • 1/11/2021 • Trabalho acadêmico • 2.397 Palavras (10 Páginas) • 148 Visualizações
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – UPM CURSO DE PSICOLOGIA
BEATRIZ RODRIGUES DA SILVA IVALDI – 3203535-7
CAROLINA MARIA CERVANTES DE SIMONI – 3206355-5
DANIELA ZANELLI VIANA – 3200761-2
GABRIELA RAMPAZZO HALLAGE – 3206795-1
GABRIELA VALLE RODRIGUES – 3200978-1
APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
SÃO PAULO 2021
Beatriz Rodrigues da Silva Ivaldi
Carolina Maria Cervantes de Simoni
Daniela Zanelli Viana
Gabriela Rampazzo Hallage
Gabriela Valle Rodrigues
Maria Salles Monteiro
APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Trabalho, apresentado a Universidade Presbiteriana Mackenzie. Orientador: Prof. Dr. Marcos Vinícius de Araújo
São Paulo, SP
2021
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO
- DESENVOLVIMENTO
- A IMPORTÂNCIA E DESEMPENHO DO PROFESSOR NA APRENDIZAGEM, NO CONTEXTO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
- OS BURACOS ENTRE A TEORIA DA APRENDIZAGEM E A PRÁTICA.
- CONTRIBUIÇÕES DE SKINNER
- O DIAGNÓSTICO E A INCLUSÃO NA PRÁTICA, NO CONTEXTO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
- CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES DO GRUPO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca compreender os desafios no processo da aprendizagem como também, os obstáculos que o envolvem, considerando um dos maiores obstáculos; a falha do sistema educacional em relação a inclusão de PCD’s, pois ainda há muita discriminação atrapalhando as relações de aprendizagem (Matos e Mendes, 2014). Para essa discussão utiliza-se a análise do comportamento como ferramenta de estudo. Assim, discorreremos a respeito da compreensão do papel do professor nesse processo de promoção da aprendizagem e a importância das relações interpessoais, em que se percebe uma precariedade nas contingências e nos processos da inclusão escolar de PCD 's. Além disso, não se reconhece o repertório das contingências controladoras do comportamento que independem de diagnóstico Pereira, Marinotti e Luna (2004), mas sim, das relações estímulo- resposta- consequência no ambiente SKINNER ( 2003).
Para isso será importante entender o como a escola atua na teoria e na prática em relação ao professor e as ferramentas que poderia utilizar para promoção da aprendizagem, devido às contingências, pois “não adianta investimento e transformações na formação dos professores se as contingências com as quais os mesmos trabalham continuarem as mesmas” Zanotto (2004) , além disso, reconhecer as importantes contribuições de Skinner em relação aos esquemas de reforçamento que auxiliam nesse processo.
- DESENVOLVIMENTO
- A importância e desempenho do professor na aprendizagem, no contexto da Análise do Comportamento e inclusão escolar
Para Schmidt e de Souza (2008), o êxito do processo de inclusão escolar vai depender da mudança de contingências que regem a prática atualmente. Contudo, para que possamos gerar mudanças e melhorias na prática da inclusão escolar, precisamos estudar sobre as mais variadas contingências relacionadas com esse processo. Dessa forma, precisaríamos analisar : a legislação, os órgãos públicos que regem as escolas, organização delas, as práticas pedagógicas e as relações interpessoais que se estabelecem no ambiente escolar. Sendo assim, partindo da perspectiva de que é necessária uma observação de todos os fatores, para que futuramente tenhamos uma mudança das contingências presentes no processo de inclusão escolar atual, e para além disso, devemos denotar a importância de análises voltadas para a compreensão das formas que estão se estabelecendo e se desenvolvendo as relações interpessoais entre alunos com deficiências e seus pares em sala de aula (colegas), assim como com seus professores, pois podemos interpretar as relações como agentes de transformação da cultura atual da inclusão.
Falando especificamente sobre as intervenções daqueles que vão ensinar as crianças, em A.C. baseiam-se em programação do ensino, ou seja, estabelecer momentos específicos, talvez durante a aula, com atividades específicas focando na aprendizagem de questões específicas, desta forma garante-se que se construa repertórios que possam ser utilizados amplamente em situações em que eles possam ser importantes. Cabe ao professor, com base na análise desses repertórios a serem ensinados, identificar as habilidades dos estudantes e também os comportamentos que eles não dominam, e ensinar estes comportamentos, avaliando constantemente os resultados de seus procedimentos de ensino.
Fazendo uma articulação entre o artigo escolhido pelo grupo e Hübner (2004), em nossa realidade, as condições escolares e estratégias pedagógicas adotadas estão longe do adequado. Nem a escola, nem os professores conseguem lidar com a criança que não consegue aprender nos mesmos ritmos das demais. Fracassos eventuais devem ser atribuídos à inadequação dos procedimentos e não a características intrínsecas do aluno ou do meio do qual provém (contexto social e econômico), devemos compreender onde foi que nesse procedimento de ensino houve um problema e devemos considerar a aprendizagem como um processo social/interativo. Estamos visando apenas que a criança aprenda o funcionamento da sociedade e contribua dentro da mesma. Isso leva as bases da meritocracia, você aprende por mérito ou demérito seu. Aqueles que não atingem determinadas notas são considerados como problemas e não aptos e correm o risco de sofrer discriminação por parte dos alunos e professores.
- Os buracos entre a teoria da aprendizagem e a prática.
De acordo com PINHEIROS e SILVA (2018), pudemos compreender que o ambiente escolar é por natureza um local contraditório, visto que ainda existem práticas de discriminação, principalmente voltadas para os alunos com deficiência. Estas práticas de preconceito e discriminação tornam prejudicial o desenvolvimento e aprendizagem deles. Sabemos que o avanço no que diz respeito à inclusão escolar requer processos de mudança e adequação efetivos e que possam durar a longo prazo, mas tratar disso na teoria se torna muito mais simples do que na prática, já que por anos vivemos em uma sociedade com um mesmo sistema educacional.
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