O BEHAVIORISMO

Os dois primeiros nomes que se ligam ao behaviorismo são: John Broadus, Watson (1878-1958) e Burrhus Frederic Skinner (1904-1989).

O pensamento behaviorista de psicologia defende que, por meio de observação e experimentação sistemática e cuidadosa, é possível desenvolver um conjunto de princípios que podem explicar adequadamente o comportamento humano.

Por volta de 1913, houve o verdadeiro rompimento com o pensar psicológico que ambas as escolas propunham. Esse movimento, foi denominado behaviorismo, liderado por um psicólogo chamado Watson. Seu primeiro ataque a psicologia estrutural e funcional foi feito por meio da publicação de um artigo divulgado pela revista americana Psychological Review.

Nele, Watson contestava duramente o modelo psicológico defendido pelas escolas da época e dizia, de maneira assertiva e contundente, que se a psicologia quisesse se fortalecer no mundo das ciências seria  necessário que repensasse, com urgência, seu objeto de estudo.

Watson nasceu em uma cidade pequena, sua família era pobre e com muitos problemas de relacionamento entre si e com a comunidade. O pai alcoólatra, abandonou a família quando Watson estava na adolescência, o que aumentou o ódio e o desprezo que sentiu por ele durante toda sua vida. Durante esse período de adaptação a ausência do pai, cometeu atos delinqüentes, era considerado preguiçoso, briguento e impulsivo.

No entanto, havia prometido a mãe, mulher muito religiosa, que seria religoso e estudaria para ser pastor. Ao fazê-lo, iniciou seu caminho de formação. Quando sua mãe morreu ele enveredou pela filosofia, e encontrou a psicologia funcional, completando seu doutorado de maneira brilhante, aos 25 anos de idade.

Sua proposta inicial para que a psicologia continuasse no cenário das ciências, era de que deveria estudar o comportamento, ou seja, Watson supunha que o objetivo de estudo dessa ciência deveria ser determinada pela observação dos atos de conduta que pudessem ser descritos em termos de estimulo e resposta.

Watson se utilizou de conceitos e idéias já existentes para a instituição do comportamentalismo, que teve como principais influencias a tradição filosófica do objetivismo e do mecanicismo de Descartes, cujo pensamento mecanicista buscava objetividade nos estudos anatômicos humano e, também, de Cont, fundador do positivismo; a psicologia animal, como teoria de Joeb sobre o comportamento animal ser baseado em estímulos e respostas, não necessitando consciência para a tal e, também, como o estudo experimental de Pavlov e de muitos outros, como Twitmyer, Thorndike e Pfungst; e a psicologia funcional, já que funcionalistas como Cattel e Pillsbury estavam se aproximando dos conceitos comportamentalistas.

Skinner, cresceu em uma família afetiva que lhe deu segurança, estabilidade e espaço para que se desenvolvesse suas aptidões e habilidades desde criança. Formou-se em letras e, após conhecer a teoria de Watson, encaminhou-se para a psicologia indo diretamente para a pós-graduação que completou com brilhantismo (doutorado e pós doutorado), e começou a trabalhar em universidade, primeiro na faculdade de Minnesota, depois na de Indiana e mais tarde em Harvar.

Sua tese de doutorado pela universidade de Harvard, em 1931, tem um papel fantástica e revitalizador no pensamento de Watson. Ao trabalhar com dados empíricos indutivos, ele explicava que nunca havia tratado de um problema.

Skinner voltou-se para o estudo das respostas e para a descrição do comportamento. Para ele, a teoria se faz após dados colhidos e comprovados. Apontemos alguns termos específicos que identificam o texto behaviorista em sua origem:

- Reforços positivos: inclui os estímulos de quando apresentados atuam para fortalecer o comportamento que o s precede, funciona para aumentar a freqüência de respostas desejadas. Exemplo: elogios.

Reforços negativos: são os estímulos que fortalecem as respostas que o removem e que também enfraquecem a resposta que o produz. Exemplo: comportamento de tirar o casaco porque esta com muito calor, diminuí a força do estímulo do calor.