O Behaviorismo
Por: Joana Samya Carneiro • 10/6/2017 • Resenha • 873 Palavras (4 Páginas) • 375 Visualizações
Behaviorismo
Behaviorismo – behaviour (do termo inglês), ou behavior (do termo americano), significa conduta/ comportamento. E estuda o comportamento humano dentro da Psicologia como algo externo ao organismo, observável ao ambiente e estímulo. Este nasce como uma reação a introspecção e a Psicanálise.
O Behaviorismo ou estudo do comportamento, teve seu início em 1913, com o americano, John B. Watson. Após a publicação de um artigo chamado: “Psicologia: como os behavioristas a veem”. Watson, defendia um estudo científico do homem, seu comportamento (realizando experimentação) tratado apenas como um objeto de estudo, puramente objetivo da ciência natural. Ao contrário de Burrhus Frederic Skinner, representante mais famoso do Behaviorismo, que defenderia o que mais tarde se chamaria de Behaviorismo Radical. Watson, definiu que estudaria apenas o que fosse observável. Com isso criou a Psicologia S-R (em inglês Stimulus-Response), que se caracterizava como um modelo de Estímulo-Resposta. Watson, assim ficou conhecido como o pai do Behaviorismo Metodológico – para os behavioristas metodológicos a mente não podia ser estudada como caráter científico por sua inacessibilidade, porém estes não negavam sua existência, ou seja, o comportamento é estudado e explicado, sem uma análise direto dos estados mentais, estudando apenas o que é observável, o que não se encaixasse neste critério, não poderia ser investigado. O que diferia do Behaviorismo Radical, onde este acreditava que não podia se entender o comportamento, sem o conhecimento das circunstâncias em que este ocorre.
Enquanto o Behaviorismo Metodológico tem suas bases no Positivismo – doutrina que reconhece somente os fenômenos naturais ou fatos que são objetivamente observáveis -, o Behaviorismo Radical se caracteriza pelo Materialismo – doutrina que considerada os fatos do universo como suficientemente explicados em termos físicos pela existência e natureza da matéria.
Skinner, parte da ideia de Watson, que é estudar apenas o que é observável, o homem apenas como objeto de estudo cientificamente, e começa a estudar o homem, também, como um ser em constante evolução da sua história. Um ser que tem a capacidade de agir modificando o mundo e sendo por ele ao mesmo tempo modificado. Skinner começa inicialmente fazendo testes, utilizando ratos (experimento conhecido como a caixa de Skinner, ao colocar um rato dentro de uma gaiola e observar as suas reações aos estímulos oferecidos, motivando ou inibindo seu comportamento; utilizando-se do reforço positivo e negativo), e só após com seres humanos, com a ideia de fazer um estudo científico do homem. Com isso descobre o princípio do reforço positivo. Aplicado não só ao homem, mas a qualquer ser passível de vida. Skinner desmistifica o homem ser tratado como um ser divino, incomparável a um ser inferior, no caso um rato. Porém, afirma e deixa claro que o ser humano é cheio de complexidades ímpares, e é único. No entanto, igualmente a sensibilidade do reforçamento positivo.
“Os eventos que se verificam ser reforçadores são de dois tipos. Alguns reforços consistem na apresentação de estímulos, no acréscimo de alguma coisa... Esses são denominados reforços positivos. Outros consistem na remoção de alguma coisa... Esses denominam-se reforços negativos. Em ambos os casos, o efeito do reforço é o mesmo: a probabilidade da resposta será aumentada. ” (SKINNER, 1953/1970, pág. 49).
Ou seja, podemos afirmar que o reforço positivo consiste como o fortalecimento de uma resposta, devido a apresentação de um determinado
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