O Behaviorismo
Por: Jesmart • 28/6/2017 • Resenha • 690 Palavras (3 Páginas) • 736 Visualizações
BEHAVIORISMO
O Behaviorismo, também conhecido por Comportamentalismo, é o conjunto de teorias psicológicas, as quais defendem que o comportamento é geralmente definido através de unidades analíticas, respostas e estímulos.
O primeiro behaviorista da história foi Descartes, quando afirmou que o corpo humano era como uma máquina, e isso deu margem para uma psicologia mecânica, após Descartes tivemos alguns empiristas ingleses, como Bacon e Locke (principalmente), que acreditavam que a mente humana era uma folha em branco e as ideias eram aprendidas com o tempo. Os behavioristas não negam a existência da mente humana, mas também não tem interesse em estuda-la, já que para um behaviorista tudo o que importa é o comportamento observável.
Essa vertente da psicologia foi criada oficialmente no início do século XX nos Estados Unidos da América, por Jhon B. Watson, quando lançou o livro “Psicologia como o behaviorista a vê’’. No livro, é defendido por Watson a criação de uma psicologia que se preocupe apenas em analisar o comportamento humano que possa ser medido, observado, modificado e até controlado.
Na formação de professores e pedagogos o behaviorismo é estudado de forma ampla junto com outras teorias psicológicas, porém no estudo do behaviorismo é muito comum as pessoas lidarem com frases vazias como “para o behaviorista a aprendizagem é resultado da associação de estímulos e respostas”, ou até mesmo “o comportamento é moldado através de estímulos e reforços de forma mecanizada”. É Obvio para todos que os termos Estímulo, Resposta e Reforço são conceitos da ciência do comportamento, mas quando apresentados de forma arbitrária, em frases como as apresentadas no parágrafo anterior é aquele famoso “Disse tudo mas não disse nada”.
Apesar de colocar o “comportamento” como objeto da Psicologia, o Behaviorismo foi, desde Watson, modificando o sentido desse termo. Hoje, não se entende comportamento como uma ação isolada de um sujeito, mas, sim, como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu “fazer” acontece. Portanto, o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações).
A razão metodológica deve-se ao fato de que os analistas experimentais do comportamento tomaram, como modo preferencial de investigação, um método experimental e analítico. Com isso, os experimentadores sentiram a necessidade de dividir o objeto para efeito de investigação, chegando a unidades de análise. A razão histórica refere-se aos termos escolhidos e popularizados, que foram mantidos posteriormente por outros estudiosos do comportamento, devido ao seu uso generalizado. Comportamento, entendido como interação indivíduo-ambiente, é a unidade básica de descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento.
O mais importante dos behavioristas que sucedem Watson é B. F. Skinner (1904-1990). O Behaviorismo de Skinner tem influenciado muitos psicólogos americanos e de vários países onde a Psicologia americana tem grande penetração, como o Brasil. Esta linha de estudo ficou conhecida por Behaviorismo radical, termo cunhado pelo próprio Skinner, em 1945, para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento (que ele se propôs defender) por meio da análise experimental do comportamento. A base da corrente skinneriana está na formulação do comportamento operante. Para desenvolver este conceito, retrocederemos um pouco na história do Behaviorismo, introduzindo as noções de comportamento reflexo ou respondente, para então chegarmos ao comportamento operante. O comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente chamamos de “não-voluntário” e inclui as respostas que são eliciadas (“produzidas”) por estímulos antecedentes do ambiente.
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