O Behaviorismo e o Problema de Liberdade
Por: igor.machado • 3/7/2020 • Dissertação • 278 Palavras (2 Páginas) • 149 Visualizações
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUÁRIA
PST0391- Liderança e Comportamento Humano
O behaviorismo e o problema da liberdade
Aluno: Igor Machado Costa
N°USP: 10753868
O que leva Skinner a enfatizar tanto o controle do comportamento e a minimizar o papel da pessoa como agente iniciador? Você concorda com esse ponto de vista?
A enfatização excessiva de Skinner ao controle do comportamento, minimizando o papel da pessoa como agente iniciador se dá na premissa tomada de que o comportamento é o objeto de estudo que insere a psicologia no campo da ciência. Fazendo um paralelo com a definição que nos foi apresentada de ciência humana, essa, necessita de: fatores observáveis, leis universais de causalidade e leis objetivas gerais. Muitos fatores da psicologia não são observáveis, (por exemplo, a subjetividade), como o comportamento é observável, permite que a psicologia seja objeto de estudo científico.
Mais especificamente, Skinner considera a Seleção por Consequências como o aspecto fundamental do desenvolvimento da psicologia no campo científico. Basicamente a teoria diz que a nossa espécie evoluiu pois cada vez mais os indivíduos passaram a agir com menos comportamentos instintivos e começaram a controlar os comportamentos (comportamento operante - aquele que traz consequência ao ambiente). É como a seleção natural de Darwin. Os indivíduos que passam a ter comportamentos operantes são selecionados pelo meio. Isso assume que os nossos comportamentos são modelados pelas contingências ambientais, ou seja, o homem não seria o agente iniciador do próprio comportamento, esse, vem de acordo com as condições do ambiente.
Essa visão fica caracterizada como “Behaviorismo Radical”, da qual eu não concordo, pois acredito que nem sempre o ambiente molda nossos comportamentos, esses, também são resultados de influências internas, como a subjetividade.
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