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O Comunitaria

Por:   •  19/6/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.281 Palavras (14 Páginas)  •  171 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

1.1        JUSTIFICATIVA        6

1.2        OBJETIVO GERAL        7

2         DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO        8

2.1         DESCRIÇÃO DO GRUPO        9

2.2         DESCRIÇÃO DA VISITA        10

3        IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS POSITIVOS E OPORTUNIDADES DE MELHORIA.        12

4        SUGESTÕES DE MELHORIA BASEADAS NAS DEMANDAS IDENTIFICADAS DE ACORDO COM OS PILARES DA PSICOLOGIA COMUNITARIA.        13

5        CONCLUSÃO        15

REFERÊNCIAS        15

APÊNDICE        17

APÊNDICE A – Termo de Autorização        18

APÊNDICE B – Cronograma referente a composição do projeto        19



  1. INTRODUÇÃO

Comunidade é definida por Campos (2012) como sendo “o lugar em que grande parte da vida cotidiana é vivida”. No entanto, o conceito de comunidade utilizado pela psicologia social comunitária tem algumas características próprias o qual se refere:

[pic 1]

Conforme Sawaia (2012) por muito tempo este conceito de comunidade encontrava-se inexistente na história das ideias psicológicas. Sobrevém apenas nos anos de 1970, quando uma área da psicologia social se autoqualificou de comunitária. Deste modo, estabeleceu propósitos e destinatários para mostrar-se como ciência enredada com a realidade estudada, principalmente com os excluídos da cidadania.

A comunidade apresentava-se muito raramente como sinônimo de sociedade, porém há diferenças entre esses conceitos, sendo que o primeiro é mais restrito e se encontra inserido dentro de uma sociedade – sendo este mais abrangente podendo ser definido como:

[pic 2]

Não se pode atribuir a descoberta da comunidade especificamente à psicologia social, visto que, esse processo esteve envolvido em um movimento mais amplo de análise crítica do papel social das ciências sociais e, em consequência, do paradigma da neutralidade científica, rompido nos anos de 1960 e culminado nas décadas de 1970 e 1980, quando a concepção de comunidade penetra, literalmente, o discurso das ciências humanas e sociais, em particular as práticas no âmbito da saúde mental (SAWAIA, 2012).

A Psicologia Social Comunitária surge então, em meados da década de 1960, no Brasil, a partir de trabalhos realizados nas comunidades de baixa renda, com o intuito de deselitizar a profissão do psicólogo, e promover qualidade de vida à população trabalhadora, institui o campo teórico e prático do que intitulamos a “psicologia comunitária”, ou “psicologia na comunidade” (FREITAS, 1994). Foram vários os lugares onde iniciou-se a prática de “psicologia comunitária”, tal como bairros populares, favelas, associações de bairro, comunidades eclesiais de base e movimentos populares em geral, sendo estes espaços propícios para as experiências propostas por essa abordagem.

Segundo Góis (1993) a Psicologia Social Comunitária é definida como:

[pic 3]

Tendo instituído uma aparência epistemológica importante, à medida que representou a escolha por uma teoria crítica que interpreta o mundo com o intento de transformá-lo, sem dúvida a inserção deste novo conceito no corpo teórico da psicologia social foi de suma importância (HELLER, 1984 apud SAWAIA, 2012).

Vivendo em um contexto de opressão política e dominação econômica e ideológica do período militar, na década de 1970, os psicólogos passaram a indagar-se sobre sua atuação frente à população, e de qual seria seu papel na sua conscientização e organização. Na década de 1980/1990 a denominação “psicologia na comunidade” passa a ser conhecida como “psicologia da comunidade”, tendo como alvo de análise o grupo comunitário, e a psicologia comunitária, que toma como objeto de análise o sujeito construído sócio historicamente (FREITAS et al., 2012).

Com o objetivo de fortalecer a aproximação e comprometimento da psicologia e, em particular, da Psicologia Social Comunitária, com a realidade concreta das pessoas no Brasil e no continente latino-americano, em 1980 é criado oficialmente a ABRAPSO - Associação Brasileira de Psicologia Social (FREITAS, 1998, 2000b, 2003).

Ainda de acordo com Freitas (2012), a Psicologia Social Comunitária tem como objetivo principal “a busca do desenvolvimento da consciência crítica, da ética da solidariedade e de práticas cooperativas ou mesmo auto-gestionárias, a partir da análise dos problemas cotidianos da comunidade, marca a produção teórica e prática da psicologia social comunitária”.

Segundo Campos e colaboradores (2012), em sua atuação o psicólogo comunitário:

[pic 4]

O aporte teórico que norteia o presente trabalho é representado por Bock (2001), Campos e colaboradores (2012) e Góis (1993). Esses teóricos trazem em seus trabalhos definições de Psicologia Comunitária, as áreas em que o psicólogo comunitário consegue atuar, e uma visão crítica acerca do que rege a realidade do sujeito.

O estudo em questão objetiva, a partir de uma breve análise institucional, propor uma intervenção sustentada pela perspectiva sócio histórica. Isso se dará partindo de demandas do grupo avaliado seguidas de reflexões acerca do que Bock (2001) propõe como ampliação da consciência do sujeito. E uma vez compreendido pontos que comparecem como deficitários, é possível começar a se pensar em promoção da qualidade de vida.

1.1        JUSTIFICATIVA

Este projeto visa buscar uma investigação clara e precisa possível de compreender não somente as informações adquiridas em base teórica, mas sim buscar enriquecer o conhecimento visando compreender na prática a importância da psicologia comunitária em nosso contexto social.

1.2        OBJETIVO GERAL

Esse trabalho tem como objetivo realizar uma intervenção afim de despertar uma consciência crítica e contribuir para a formação social e individual do sujeito com a finalidade de fazer um percurso sobre a construção da psicologia social comunitária e traçar sistematicamente a inserção do psicólogo no contexto escolar.

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