O DEBATE SOBRE A EDUCAÇÃO DO PROFESSOR
Por: filipe.bernards • 9/5/2016 • Trabalho acadêmico • 3.650 Palavras (15 Páginas) • 342 Visualizações
TEMA: REFORMULANDO O DEBATE SOBRE A EDUCAÇÃO DO PROFESSOR
(JOE L. KINCHELOE)
Seguindo regras behavioristas. Muitos poucos Professores exerce de fato essas regras na prática, visto que o conhecimento da profissão é um conjunto verificado de fatos e de regras claramente delineadas, e o Professor pensa em termos em relação as regras behavioristas .
Iniciativa baseada na experiência. Esse conhecimento consiste em experiências vividas pelo Professor, os professores se sentem mais a vontade com esse tipo de pensamento prático, eles aprendam a lidar com situações dentro da sala de aula para manter a ordem e os alunos ocupados respeitando a burocracia da escola.
Emocionalmente envolvido e intuitivo. O educando precisa se envolver com o aluno e suas emoções individualmente, os Professores precisam descartar regras que não funcionam e centrar em naquelas que atinjam seu objetivo
Procedimento analítico. Os Professores usam de paradigmas behaviorista e artesanal-tradicional, pois envolve um conjunto de habilidades de pensamento formal caracterizado por procedimentos analíticos.
Especialista auto-realizado. Esse conhecimento é baseado num entendimento maduro, e também no pensamento analítico do behaviorista , o especialista é um pensador crítico que entende os procedimentos instrucionais gerais e que pode aplica-los aos casos individuais.
CESEP-CENTRO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE MACHADO
Thays Apº G. De Souza
Curso: Fundamentos Da Educação Básica – 2º Período
Machado
2013
O FRACASSO DA REFORMA DA EDUCAÇÃO\ ATRAVESSANDO A ÚLTIMA FRONTEIRA: A EDUCAÇÃO DO PROFESSOR E A CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO\ O VALOR PEDAGÓGICO: A COMPLEXIDADE DO “CONHECER COMO”
Os tipos de reforma do programa de formação do professor que tem sido promovidos ao longo de toda a última década tem muito pouco a ver com esta análise do pensamento do professor. Marcadas por crescentes exigências de matérias, mais trabalho de campo, programas de cinco anos e requisitos de mais artes e ciências na faculdade, geralmente as reformas tem ignorado a estrutura do programas. Na maioria das faculdades de educação o conteúdo é ainda transmitido de uma maneira eficiente para o propósito de construir um conhecimento base que sirva como um pré-requisito para o aluno. Sem os benefícios cognitivos e sociais oferecidos pela teoria feminista, por exemplo, os educadores do professor e seus alunos acham difícil desafiar muitos dos pressupostos discursivos da educação tecnicista do professor, como , por exemplo, se a criança para a qual a educação tecnicista aponta é um macho. Esta forma essencializada de educação deixa a mulher, por exemplo, ser definida como inatamente inferior por que ela exibe menos espírito competitivo, racionalidade e padrões de julgamento moral menos “objetivos” . Neste tipo de educação profissional, não é difícil entender como o ensino é separado de suas raízes morais e éticas. Os professores críticos pós-modernos entendem que o conhecimento não é simplesmente criado no gabinete do pesquisador ou no escritório do professor mas na consiência produzida no pensamento, discussão, escrita, conversação ou argumento. Ele é criado quando professores e alunos enfrentam uma contradição, quando os alunos encontram uma memória perigosa, quando a informação apresentada pelo aluno colide com a experiência do professor. Quando nós especulamos em etimologia e emprego do conhecimento, novos conhecimentos são criados. Nas instâncias multiculturais, o ensino fornece uma situação na qual a criação de conhecimento adquire realmente uma significação mais profunda. Quando um professor crítico pós-moderno que não separa cultura, linguagem, raça ou base sócio econômica dos alunos entra na sala de aula, ele torna-se não um provedor de informação, mas um explorador que trabalha com os alunos para criar textos mutualmente entendidos. Baseados nestas explorações, os professores e alunos criam novas aprendizagens materiais plenas de sentidos gerados em mutualidade e interpretações compartilhadas. A educação do professor deve cultivar um entendimento de várias formas de conhecer, sejam os modos femininos de perceber o conhecimento subjogado das pessoas oprimidas. Tais explorações não podem acontecer até que os professores comecem a aprender as vidas diversificadas de seus alunos e as especifidades de seus processos de pensamento. A educação do atendimento fracassa em criar conhecimento a partir das conexões críticas entre o lar e a escola. O s alunos\professores não aprendem a criar conhecimento e a colocar problemas por recepção passiva de falas; tais habilidades são através de experiência e prática. Os alunos da
Educação crítica pós-moderna professor aprendem a aperfeiçoar as técnicas de pesquisa e empregá-las nas investigações sobre experiência do aluno, as formas como se manifestam os interesses dominantes nas escolas, na sociedade e nas vidas dos indivíduos, bem como as formas como os indivíduos resistem á dominação destes interesses.
Os futuros professores aprendem a criar situações nas quais os alunos aprendem sobre o mundo através de seus próprios esforços, entendem o construtivismo crítico, isto é, que o mundo é socialmente construído e formado pela ação humana ou inação, aprendem a ler por si mesmos na relação com o mundo antes que eles possam cultivar tal habilidade entre seus alunos , participam na reescrita do mundo, em fazer um nova história, na revitalização de uma democracia dissipada por uma condição pós-moderna, também consegue confrontar os mitos que sustentam a opressão deles e de outros, os futuros professores aprendem a ler a palavra e o mundo de novas formais praticantes criticamente reflexivos. Tradicionalmente, as escolas de educação têm sido vistas como os motores americanos das universidades, inaptas e capazes somente de produzir produtos inferiores. Enquanto tal reputação tiver sendo honestamente engordada, a desvalorização do estudo da pedagogia que a acompanha estará condenada ao infortúnio. Os praticantes pós-formais devem operar em dois níveis de cognição quando se exige dos teóricos que trabalhem em apenas uma.
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