O DESENVOLVIMENTO NA TERCEIRA IDADE
Por: John Nathan • 24/5/2020 • Trabalho acadêmico • 1.783 Palavras (8 Páginas) • 309 Visualizações
Resumo
Os 65 anos são o ponto de entrada na tradicional terceira Idade, a última fase da vida. Contudo, muitos adultos aos 65 – ou até aos 75 ou 85 – não se sentem nem agem como “velhos”, a maior parte dos adultos mais velhos possui boa saúde física e mental. A cada dia que passa, o homem fica mais velho, mais experiente, porém mais frágil quando o tempo começa a pesar sobre suas costas.
Palavras chave: desenvolvimento, cognitivo, personalidade, senescência.
Desenvolvimento Na Terceira Idade
Johnathan A. D. Barros
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Os 65 anos são o ponto de entrada na tradicional terceira Idade, a última fase da vida. Contudo, muitos adultos aos 65 – ou até aos 75 ou 85 – não se sentem nem agem como “velhos”.
Segundo Bee (1997) a maior parte dos adultos mais velhos possui boa saúde física e mental, para ele as pessoas que se mantêm física e intelectualmente ativas podem manter-se firmes na maioria dos aspectos a até aumentar de competência. O funcionamento físico e cognitivo possui efeitos psicossociais, os quais, muitas vezes, determinam o estado emocional de uma pessoa e se ela pode viver de maneira independente.
Papalia, & Olds (2000) afirmam que o tempo exerce sobre o homem efeitos não apenas físicos, mas também psicológicos. Estágios diversos da vida humana são medidos pelo tempo. É fácil saber a faixa etária de uma pessoa apenas observando certos traços de expressão, gestos e modo de falar moldados pelo tempo. O passar do tempo, aliás, permite guardar memórias, recordações, momentos que tecerão a linha da vida de forma única e nunca igual à de outros.
Para Papalia, & Olds (2000) a cada dia que passa, o homem fica mais velho, mais experiente, porém mais frágil quando o tempo começa a pesar sobre suas costas.
Segundo Bee (1997) as mudanças nos sistemas e órgãos corporais com a idade são altamente variáveis e podem ser resultado de doença, que por sua vez é afetada pelo estilo de vida. Embora o cérebro mude com a idade, as mudanças variam consideravelmente e geralmente são modestas. Elas incluem mudanças nas células nervosas e um retardo generalizado nas respostas e no processamento de informação. Há uma perda na capacidade para discriminar palavras e uma maior dificuldade para ouvir mediante condições de ruído.
Bee (1997) afirma que a perda da audição é mais comum e mais perceptível após os 65 anos, isso inclui perda de audição para sons mais altos, certa perda na capacidade para discriminar palavras e uma maior dificuldade para ouvir, mediante condições de ruído. Ocorre também perda de discriminação gustativa e olfativa. Estas se reduzem significativamente, durante a fase final da vida adulta.
Bee (1997) afirma ainda que adultos mais velhos também evidenciam padrões diferenciados de sono: menos sono, acordar mais cedo e acordar mais frequentemente durante a noite. Segundo ele a proporção de incapacitação física também aumenta, embora em todas as faixas etárias existam alguns adultos que não têm restrições às atividades. Artrite, hipertensão e doenças cardíacas são as mais prováveis doenças a ocasionar incapacitação.
Ainda não há uma teoria amplamente aceita em relação ao envelhecimento. Alternativas atuais salientam a possível existência de condições genéticas limitadoras, e/ou de efeitos cumulativos de danos às células ou um mau funcionamento no interior dessas células.
Segundo Papalia, & Olds (2000) a maioria das pessoas é razoavelmente saudável, principalmente se tem um estilo de vida que incorpore exercícios e boa nutrição. Algumas pessoas mais velhas têm problemas crônicos, mas esses geralmente não limitam suas atividades ou interferem na vida diária.
Método
Participantes
O entrevistado foi N.A. do sexo feminino, de 69 anos, aposentada, moradora da região noroeste de Goiânia.
Instrumentos
Foram utilizadas folhas de papel A4, caneta, lápis, roteiro de entrevista, gravador e um computador.
Procedimentos
Em sala de aula, houve a orientação quanto à naturalidade ao fazer as perguntas durante a entrevista e a orientação quanto à composição do roteiro de entrevista, que foi fornecido pelo professor responsável.
Após a autorização houve o contato com o idoso. Foi realizado apenas um encontro no qual foi assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (Anexo 1) e feita a entrevista.
A entrevista foi feita de acordo com o roteiro semiestruturado (Anexo 2), contendo questões de escolaridade, sexualidade, sociabilidade, doenças, ambiente familiar e social do idoso.
Após isso houve a transcrição da entrevista (Anexo 3) e a confecção do trabalho escrito.
Resultados e discussão
Como pode ser observado na transcrição da entrevista anexo 4, primeiro foi perguntado sobre com quem o adolescente mora, A.C.M. respondeu que mora com a mãe e mais três irmãos e que sua relação com eles é boa, bem próxima, e tranquila.
Em seguida foi perguntado sobre o dia a dia e o adolescente respondeu que bem corrido: acorda cedo, vai pro trabalho, chega a tarde toma banho, janta e vai pra aula, chega em casa, come alguma coisa, conversa um pouco com a mãe e as vezes liga para a namorada. Aos finais de semana costuma sair, vai à igreja, à reuniões da mocidade, e fica pouco em casa.
Quando questionado sobre seu namoro, A.C.M. respondeu que estão juntos à três meses mais ou menos e que sua relação é ótima, se falam todos os dias e nunca falta assunto, segundo ele, ela é bem companheira.
Em seguida foi questionado sobre os estudos, A.C.M. disse que está cursando o terceiro ano do ensino médio e disse gostar de estudar apesar de “lerdar” bastante com os estudos. Disse ainda que nunca reprovou, mas que à três anos começa e para com os estudos sem nunca ter conseguido terminar o terceiro.
A.C.M. disse nunca ter se envolvido em nenhuma briga e nem ter nenhum tipo de preconceito.
Quando perguntado sobre seu trabalho, o jovem afirma ter começado aos 14 anos de idade, para ajudar em casa. A.C.M. diz gostar de trabalhar e da sensação de conquistar coisas com seu esforço, porém afirma que seu trabalho atual não é o ideal e que se pudesse viveria de musica, mas que infelizmente no Brasil, musica não dá dinheiro!
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